terça-feira, 31 de março de 2009

É Mentira

Pois, hoje é dia 01 de Abril, o Dia das Mentiras.

Em alguns países é o 'Dia dos Tolos' e isto porque com a adopção do calendário Gregoriano, o primeir dia do ano passou a a ser o 01 de Janeiro então 01 de Abril, com até então, os que não aceitaram a mudança passaram a ser apelidados de tolos. Isto no ano de 1564, em França no reinado de Carlos IX.

Desde então, pregar partidas é normal nesta época e , tal como no Carnaval, ninguém leva a mal.

Dos jornais e da TV também já é tradição sair a mentira do 01 de Abril. Qual será a deste ano?

A ver vamos. Entretanto algumas de anos anteriores tiradas do Público de 01 de Abril de 2008:

1976: Às 9h47 em ponto Plutão posiciona-se mesmo atrás de Júpiter provocando uma breve redução da força da gravidade da Terra. O astrónomo Patrick Moore incentivou os ouvintes da BBC Rádio a saltar à hora do fenómeno para, supostamente, flutuar. Às 9h48 dezenas de ouvintes ligaram para a estação a dar conta do seu sucesso.

1984: A Guerra Fria cada vez mais próxima do final. Os soviéticos querem iniciar conversações com os EUA via grupos de notícias da Usenet. É publicada uma mensagem através daquilo que aparenta ser um servidor do Kremelin, de nome “Kremvac.UUCP”. Anos mais tarde, o primeiro grupo de notícias de Moscovo na Usenet é baptizado de “Kremvax”.

1994: Uma proposta de lei irá banir o sexo online e proibir a navegação na Internet por pessoas embriagadas. "Aparentemente o Congresso pensa que estar embriagado numa auto-estrada é mau independentemente do tipo de auto-estrada", escreveu a “PC Computing”. O Senador Ted Kennedy não se apercebe da brincadeira. Porém, depois de muitas reclamações nega a existência da suposta lei.

1995: A revista “Discover” inventa uma espécie que vive no subsolo da Antárctida e que consegue derreter o gelo com o objectivo de comer pinguins.

1997: Entre 31 de Março e 2 de Abril a “World Wide Web” estaria fechada para limpeza. Cinco robots construídos com tecnologia japonesa encarregar-se-iam de apagar todos os resíduos da Internet.

1998: De acordo com uma passagem da Bíblia que descreve a proporção do diâmetro de uma tigela no templo de Solomão, o estado do Alabama decide arredondar o valor de Pi para 3,0.

1998: A Disney compra o Massachusetts Institute of Technology (MIT) por 6,9 mil milhões de dólares. O nome da escola de engenharia é alterado para “Escola da ‘Imaginaria’” e o seu edifício é transferido para Orlando.

2003: Bill Gates é assassinado por um homem armado num acto de beneficência em Los Angeles. As televisões locais da Coreia do Sul acreditam na mentira e os valores da Microsoft caem na bolsa
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Perdidos e Achados

Hoje aconteceu uma coisa incrível!
Como no dia 01 de Maio temos o casamento da nossa amiga DP, hoje fui com o L. à Zara para ver de um fato.

O L. ao trocar de calças, como tinha o telemóvel no bolso, deixou-o cair e não se apercebeu.
Viemos embora e já a caminho de casa, apercebeu-se da falta dele. Ficou todo maluco, o L., nervoso, desorientado... enfim! O L. é aquele tipo de pessoas que está formatado para enfrentar grandes tornados e não às corrente de ar.

O que para mim não é um drama, até porque é um telemóvel banal, e que não fosse. Não há dor nem sofrimento e isso é que interessa.
Claro que o problema aqui é o ficar sem os contactos e sem telefone por dois ou três dias. Mais um drama para o L. Para mim não. Como diria a velhota do anúncio o Continente: 'Sou do tempo em que não havia telemóveis as pessoas sobreviviam e não deixavam de se encontrarem'!
Fomos logo à TMN cancelar o cartão, pois é um telefone de facturação mensal e pedimos uma segunda via do telefone.

Antes de cancelar o cartão ainda liguei para o telefone várias vezes. Tocava, mas ninguém atendia. Enviei ,então, a seguinte mensagem: 'Favor entrega o telemóvel na Zara'

O assunto ficaria encerrado com a chegada do cartão e colocá-lo num telefone que andasse cá por casa.

Ficaria, se há minutos atrás não recebesse um telefonema, de m número fixo, de um sujeito a perguntar s eu era a pessoa que tinha ligado pra o telemóvel. Que o tinha encontrado na Zara, o tinha metido o saco e depois se esquecera de o entregar no balcão.
'Ok, então faça o favor de passar na Zara e de o entregar lá, que eu no Sábado vou lá e procuro-o'
A resposta foi:' Mas e sou de longe e não sei se vou à Zara antes de Sábado'
Pedi-lhe que mo enviasse pelo correio. Respondeu-m que era o que faltava ter despesa, que nem queria o telemóvel para nada e que não ia estar a ter despesa e que me estava a fazer um favor e estava a ser honesto.
Começou com uma conversa de bom samaritano, metendo uns palavrões pelo meio para explicar os seu sentimentos em relação ao que aconteceu. e que não queria m* do telemóvel para nada, que só o tinha metido ao saco e se tinha esquecido de o entregar na caixa.

Chamou-me de ingrata, pois ainda por cima estava a gasta dinheiro do dele para me telefonar, que estava a 'dar a cara' e que estava a ser honesto. Que se fosse outro, tirava o cartão e ficava com o telemóvel.
Respondi-lhe que podia fazer isso mesmo, pois de ficar se telefone uns dias já não estava livre.

A conversa acabo comigo a dizer-lhe que se quisesse entregar o telemóvel na Zara que eu agradecia, senão que fizesse com ele o que quisesse.
Bom, amanhã o L. comunica à segurança da empresa perda do telemóvel e o homem que faça m o telemóvel o que quiser, mas que pague as chamadas.
Mesmo assim ainda vou passar na Zara e perguntar novamente pelo telemóvel.

Não são estas coisas que me tiram o sono, só me deixam desiludidas com a atitude das pessoas.
Um telemóvel. Grande coisa!
O pior é que as pessoas cada dia que passa se vendem por menos!

A Brasileira de Braga Reabriu


Acabaram as obras. A Brasileira está novamente aberta. Foi um trabalho rápido e bem feito... não perdeu a alma.

Está ainda mais linda... o 'velho' renovado, sem estar modernizado...

... e voltou a ser ponto de encontro. Tudo como dantes.

Braga, a Cidade e a Quaresma (II)

A Sé de Braga

Aniversário: Inauguração da Torre Eiffel


Faz hoje 120 anos que foi inaugurada. Foi construída para honrar o Centenário da revolução Francesa.
Tornou-se um dos mais emblemáticos monumentos do mundo e o mais fotografado do Mundo, dizem eles... e eu acredito.
Até já eu a fotografei... de muitas maneiras e feitios.



Pois é, mais um zero no nove!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Cancro do Cólo do Útero


Fosse uma mulher que morresse por dia com esta doença, já seria muito e justificaria esta petição.
Infelizmente, não é só uma que morre por dia...

Apesar de não ser meu hábito assinar petições, esta assinei.

Mulheres: Previnam-se. É a melhor arma contra esta doença sileniosa e traiçoeira.



(Esta petição é da responsabilidade da Associação Europeia do Cancro do Cólo do Útero (ECCA) com o apoio da União Internacional Contra o Cancro (UICC) e a European Cancer Organisation.)

Braga, a Cidade e a Quaresma

Nesta época, Braga 'veste-se a rigor' para a Quaresma e Solenidades da Semana Santa.




De um rigor e de uma qualidade ímpar está o site a esta época dedicado. Está lá toda a informação necessária sobre as procissões, as exposições, as tradições... tudo.

Braga está pronta para receber os milhares de visitantes que é habitual recebe nesta época.

Haja Criatividade

Com telefones antigos Jean-Luc Cornec, criou estas ovelhas.




O seu pasto é o Museu de Comunicações em Frankfurt.



(imagens recebidas por email)

domingo, 29 de março de 2009

Para lá do Futuro

Virgínia pegou no capacete e colocou-o na cabeça para mais uma sessão de programação cerebral. Era a última antes do repouso. A memória ficaria cheia com aquele módulo. Antes de passar para o seguinte teria de ser submetida a mais uma extensão de memória, a sexta desde que nascera, há vinte anos.
Mas antes disso ainda iria de férias. Estava ansiosa pelo descanso, apesar de ainda não ter programado nada.
Olhou para o monitor e, com o dedo seleccionou 2009

Começaram a surgir imagens e frases para Virgínia seleccionar.

A primeira que seleccionou foi a fotografia de Barak Obama. Deu-se início ao upload de todos os dados de Barak Obama no cérebro de Vírginia, ao mesmo tempo que uma voz ia relatando o conteúdo:

'Barak Obama, presidente dos Estados Unidos da América, eleito pelo povo em Novembro de 2008. Tomou posse no início de 2009. A sua campanha foi envolta em grande euforia e esperança, pois coincidiu com uma fase em que a economia mundial entrou em colapso. Teve a particularidade de ser o primeiro presidente dos Estados Unidos de origem Africana.'

Virginia apontou o dedo para a palavra 'Africana'. Novo upload:
'Africana, raça humana existente no século vinte e um. Características: Pele escura, cabelo preto encaracolado, nariz largo e olhos escuros'
'Raça', palavra engraçada', pensou. 'Devia ser engraçado naquela época ver as pessoas todas diferentes.


Passou o olhar pelo monitor e seleccionou a fotografia de um cão. Começou:
'Cão, animal de companhia. Vivia como Homem era estimado pela sua fidelidade. De um modo geral era usado para companhia. Forças militares treinavam-nos para operações de busca e salvamento. Era também usado para guardar rebanhos e guiar cegos.'

'Cão. Devia ser engraçado ter um cão!'

Continuou a percorrer com o olhar monitor e parou num computador azul. Apontou para ele e a voz:
' Computador. Variante Magalhães. Desenvolvido para ser utilizado pelas crianças em idade escolar. Financiado pelo governo português, que garantiu o aceso de todas as crianças a um.'

'Magalhães?! Era marca? Processador Não pode. Aquela é a época da HP, da Compaq, da Acer. Dos processadores Corel Duo, dos Pentium. De Magalhães não tenho nada no upload do pacote informático!'


Curiosa, apontou para 'Magalhães'. Começou:
'Fernão de Navegador Poruguês, nascido em 1470, que no Séc XVI, descobriu o caminho marítimo para a Índia.
Como homenagem a Navegador, foi dado o seu nome, no século XXI a um computador desenvolvido para crianças em idade escolar.'

O capacete começa a apitar. A memória esgotou-se.

É hora de tirar o capacete. Enquanto o tira, diz: 'Finalmente, descanso. Férias! Mas para onde? Já sei! Portugal 2009.

Volta a colocar o capacete. Desta vez selecciona o menu 'lazer' e diz:

'Quero marcar tele transporte para Portugal 2009. Saída amanhã e regresso daqui a 400 horas. Processar todos os dados para integração na sociedade da época.'

Tirou o capacete, levantou-se, tomou a pastilha da refeição do dia e foi-se deitar.
Sonhou com cães, computardes, navegadores, raças...

Sonhar, um sobrevivente do passado.


Páscoa em Braga:Lausperene Quaresmal

Ou não fosse Braga, por excelência, a cidade das solenidades da Semana Santa.




Lausperene Quaresma
l

Desde a Quarta-feira de Cinzas, 08:30 h de 25 de Fevereiro, que o Santíssimo Sacramento é exposto à adoração dos fieis. É uma tradição que remonta a 1710, instituída pelo Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles.
Começa na Sé Catedral e percorre as igrejas da cidade de acordo com o calendário.

Olhares: Anémona

Publicada hoje no OLHARES

Desastre da Ponte das Barcas: Faz hoje 200 Anos


Sempre que em miúda ia à Ribeira com a minha Avó, não passávamos sem ir acender uma vela e por uma moedinha nas Alminhas da Ponte.

Na sua simplicidade, a melhor para uma criança perceber, a minha Avó contou-me:

'Há muitos anos atrás, os Franceses invadiram o Porto e, antes da ponte D. Luiz, havia aqui uma feita de barcas. As pessoas tentaram fugir dos Franceses, a ponte não aguentou partiu, muitas pessoas cairam ao rio e morreram afogadas.'

Já em casa, o meu Avô, contou-me a história com factos e datas:

'No dia 28 de Março de 1809, o Marechal Soult, sob ordens de Napoleão, atacou o Porto. As pessoas fugiram pela ponte, que devido ao excesso de peso, partiu e centenas de pessoas morreram afogadas.'
Mais tarde, em 1897, foram colocadas as Alminhas para que a população pudesse rezar, acender velas ou colocar flores, pelas suas Almas.

Hoje, a tragédia, faz 200 anos. E ainda hoje, sempre que passo nas Alminhas da Ponte, paro e rezo, enquanto ouço a minha Avó contar a História da Ponte das Barcas.

Nota: Mais um Zero no ano Nove

sábado, 28 de março de 2009

Formula 1

O meu desporto favorito sempre foi o motorizado, o de quatro rodas.

A Fórmula 1, o meu preferido, sem sombra de dúvidas. A velocidade sempre me seduziu. Devo ter herdado essa parte do código genético do meu Pai.

Empoleirava-se nas árvores e nos candeeiros da Avenida da Boavista para ver a Formula 1, na década de 50. Em África participou em rallies, e já aqui 'na Metrópole' , para não preocupar a minha Mãe, que era ( e é) medriquinhas com estas coisas, muitos Sábados houve que saiu de casa para 'ir trabalhar' e apareceu em casa com o carro todo sujo e com uma taça na mão. Tinha ido 'participar num rally'... com o carro dele!
Quando comprei o meu primeiro carro, um VW Polo G40 de 115 cavalos, ele deliciou-se todo com o carro. Havia dias que chegava a casa, e todo contente, dizia: ' Hoje dei 220 km/h... na Via Norte'. Eu ria-me e a minha Mãe punha a mãos à cabeça e dizia-me para não lhe emprestar o carro!

Para ver os GP (Grande Prémios) de F1, púnhamos os despertadores para de madrugada, para podermos assistir em directo. Era loucura!

A minha equipa predilecta nunca foi a Ferrari! E os meus pilotos preferidos nunca foram o Alain Prost, nem o Ayrton, nem o Schumacher. Acho até que o Schumacher tirou interesse a F1.

Gostava sim, do Niki Lauda, do Nelson Piquet e foi para mim uma tristeza muito grande a morte do Gille Villeneuve.

Sim, alguns destes correram pela Ferrari mas sempre dei mais valor aos pilotos que às marcas.
Este ano a 'estrela da companhia' é a Brawn. Começou pela forma e a quem foi vendida. E, se foi vendida porque não despertava interesse, agora começa a 'dar cartas': os dois carros na primeira linha da grelha! Ou não tivesse ela sido comprada por um dos melhores mecânicos da Área, o mecânico chefe do Schumacher!

Entretanto, tenho um grupo de colegas de trabalho que tiveram de ir à Austrália, em trabalho e compraram bilhetes para assistir ao GP. Sortudos. Vão assistir a um GP!
Ai deles que não mandem fotos!

À Meia-Noite, Muda a Hora


Amiguinhos, não se esqueçam de à meia-noite avançar o relógio uma hora.
Pois um fim-de-semana com menos uma hora... que injustiça!

sexta-feira, 27 de março de 2009

As Maldades do Twitter


Inscrevi-me no Twitter. Sinceramente não percebo patavina daquilo!

Mas pronto, com um bocado de paciência lá vou explorando aquilo. Já consegui por-me a 'seguir' algumas pessoas e de vez em quando lá vou recebendo uma notificações por email de pessoas, completos desconhecidos, a marcarem-se como meus seguidores!

Estou impressionada com os seguidores de algumas pessoas... devem estar à espera das novas inscrições para se marcarem como seguidores delas. Só pode!

Estou a seguir algumas das pessoas que já conhecia da blogosfera ( bem melhor, a blogosfera, sem sombra de dúvida) e .. aqui acontecem coisas incríveis!
O caso do Nuno Markl. Teve de fechar os comentários no blogue, porque estava a receber comentários inconvenientes, ofensivos mesmo, a ele e à família. Acho isso do pior! Descobriu, então, que tem ( tinha) uns poucos de 'clones', que estavam a 'contaminar' as caixas das pessoas da sua ligação!
Eu disse 'tinha' porque ele arranjou uma 'vingança', que foi fatal para eles: pediu a todos os seus seguidores para lhes enviarem mensagens. Conclusão: as contas dos clones foram fechadas por excesso de mensagens.

Granda Nuno. O homem tem um desvio bem grande, mas faz as coisas às claras e assumidamente!


Só para terem uma idea do que está a acontecer, aqui está um bocado do que as pessoas são capazes (retirado do blogue do Nuno Markl)

Como seria de esperar, assim que fechei os comentários aqui do estaminé (porque a coisa começou a atingir píncaros alarmantes de demência, com mensagens anónimas sinistras insultando a minha namorada e desejando a morte do meu filho) e assim que remeti os utilizadores deste espaço para o Twitter, como forma de comentar o que aqui se escreve e interagir comigo, os meus stalkers de estimação ficaram temporariamente confusos - insultar não é tão fácil no Twitter. (cont no blogue)
Sou tua fã.

Bom, comigo não haverá desses perigos, sou uma simples anónima que vive na parvónia.

Há Vida em Markl, o verdadeiro, no Twitter

5 Regras de Ouro



No.1 - Gestão do Conhecimento


Um homem entra no banho enquanto a sua mulher acaba de sair dele e se enxuga. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender, a mulher desiste, enrola-se na toalha e desce as escadas. Quando abre a porta, vê o vizinho Bob na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Bob diz: "Eu dou-lhe 800 dólares se você deixar cair essa toalha." Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Bob, então, entrega-lhe os 800 dólares prometidos e vai-se embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher enrola-se novamente na toalha e volta para o quarto. Quando entra no quarto, o marido grita do chuveiro "Quem era?" "Era o Bob, o vizinho da casa ao lado." - diz ela. "Óptimo! Ele deu-te os 800 dólares que me estava a dever?"

Moral da história: Se compartilhares informações a tempo podes evitar exposições desnecessárias!!!

No.2 - Chefia e Liderança

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um génio. O génio diz: "Eu só posso conceder três desejos, por isso, concederei um a cada um de vós".
"Eu primeiro, eu primeiro." grita um dos funcionários. "Eu queria estar nas Bahamas a pilotar um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!" Puf! E lá se foi.
O outro funcionário apressa-se a fazer o seu pedido:" Eu quero estar no Havai com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas coladas!" Puf e lá se foi.
"Agora você" diz o génio para o gerente.
"Eu quero que aqueles dois voltem ao escritório logo depois do almoço." - diz o gerente.

Moral da História: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro .

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Nº 3 - Zona de Conforto

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada.Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: "Eu posso me sentar como tu e não fazer nada o dia inteiro?" O corvo responde: "Claro, por que não?" O coelho senta-se no chão, debaixo da árvore e relaxa. De repente, uma raposa aparece e come o coelho.

Moral da História: Para ficares sentado sem fazeres nada deves estar sentado bem no alto. ----

Nº 4 - Motivação

Em África, todas as manhãs, uma gazela ao acordar, sabe que deve conseguir correr mais do que o leão se se quiser manter viva. Todas as manhãs, o leão acorda e sabe que deverá correr mais do que a gazela se não quiser morrer de fome.

Moral da História: Pouco importa se és gazela ou leão, quando o sol nascer deves começar a correr.

Nº 5 - Criatividade

Um fazendeiro resolve colher alguns frutos da sua propriedade. Pega num balde vazio e segue para o pomar. No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram as suas terras. Ao aproximar-se lentamente, observa várias raparigas nuas banhando-se na lagoa. Quando elas se apercebem da sua presença, nadam até à parte mais profunda da lagoa e gritam: "nós não vamos sair daqui enquanto você não se for embora". O fazendeiro responde: "eu não vim aqui para vos espreitar, só vim dar de comer aos jacarés !

Moral da História: É a criatividade que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objectivos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Uma Excepção...

Não é meu hábito falar de futebol. Não gosto de futebol e por isso prefiro perder o meu tempo a falar do que gosto.
Mas como achei o titulo desta notícia espectacular, abro uma excepção:

João Pinto sobre P. Silva: «Quem nunca cometeu um excesso?


É, como diz o povo: 'O roto a falar do nu!'

Não sei o conteúdo da notícia... não me interessa.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Notícia: Crise: FMI mantém previsões da recuperação da economia mundial para primeiro semestre de 2010

Desta notícia há minutos li o título.

E pensei: 'Ainda bem!'

Li o primeiro parágrafo:

Paris, 25 Mar (Lusa) - O director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, manteve hoje as previsões de que a recuperação económica mundial deverá acontecer no primeiro semestre de 2010.

'Fixe, 2010, é já para o ano!' Temos de ser optimistass!

Passei para o segundo:

No entanto, esta recuperação só ocorrerá se...

Parei! 'No entanto,(...) se....'

Tem que haver um 'se' para tudo? Já é a desculpa para 'animar' a malta por um lado, e desculparem-se se não acontecer: ' Não fizeram...'

Pois a culpa foi, é será (sempre) nossa, daqui dos ...

Perfect Storm (Tempestade Perfeita)


Lembrei-me deste filme a semana passada.
E lembrei-me porque a semana passada, no dia 17, o nosso Top Manager visitou-nos, para nos conhecer e para nos dar um recado, que fez através de alguns slides em Power Point que fez questão de nos apresentar...

Na apresentação era feito um paralelismo entre uma tempestade e a situação económica que atravessamos... todos.

O primeiro slide era, então, uma imagem muito semelhante a esta, a da capa do filme. A diferença era que o barco era muito maior... daí , lembrar-me do filme.
Pelo meio estavam outros slides, sempre a estabelecer paralelos entre uma tempestade, com barcos, cargas... e no fim, o último slide finalizava a apresentação com a frase: 'Todas as tempestades têm um fim'
Lembrei-me do início do filme, que é um grande plano de uma lápide, com o nome do náufragos...
Será que quer dizer alguma coisa? Haverá naufragos?

terça-feira, 24 de março de 2009

Já venho sentindo isto há uns tempos. Uns dias mais que outros. Hoje é um dos dias em que sinto muito!
O que eu sinto é que algo de muito importante, de muito bom, deveria estar a acontecer na minha vida.
Sinto que tenho recebido 'sinais' para seguir, mas não os encontro, mas sinto.
E não sei o que é, nem o quer dizer... só mesmo que é algo de bom, que mudaria a minha vida!
O pior é que sou invadida por uma sensação de vazio e de frustração... sinto que as coisas me estão a passar em frente ao nariz e eu não as vejo!

Arre! Eu costumo ser mais perspicaz!


Atenção: eu (ainda) não estou louca... talvez um dia destes, mas agora não!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Haja Paciência!

Não houve incêndios no fim-de-semana.
Não caíram quatro aviões em menos de 24 horas, um dos quais com crianças.
Deixaram de fechar fábricas.
Deixaram de centenas de pessoas ficar desempregadas todos os dias!

Não aconteceu nada!

Só um jogo de futebol no Algarve, para uma taça onde um arbitro 'roubou'um penalty que decidiu o resultado.

É isto que abre os telejornais... ora um diz que faz, o outro que acontece. Depois vem o que faz black out e... ainda vamos ver o dito árbitro a ser escoltado nas suas deslocações pela polícia, que é paga com os nossos impostos!

Haja paciência... esta gente não abre mesmo os olhos.

O maior cego não é o que não vê, é o que NÃO quer ver!

domingo, 22 de março de 2009

Tulipas

Comprar tulipas é sempre uma dor de cabeça. Nunca sei de que caixa escolher e quando me apercebo já tenho pelo menos um exemplar de cada caixa. Saio sempre da loja toa entusiasmada, a imaginar o colorido que vai ser quando as tulipas florirem: amarelas, vermelhas, brancas, dobadas, rajadas, bicudas, negras.
Quando começam a florir, é a hora da desilusão: são todas iguais. Parece que da loja só compraram as fotos... os bolbos são todos iguais!

Mas este ano não foi assim! Tive o que queria! Tulipas amarelas, vermelhas, brancas, negras, rajadas, duplas, recortadas...
Tenho o que 'comprei':vermelhas, brancas, rajadas, negras, liláses, amarelas... tive e tenho tulipas LINDAS!
Tenham uma boa semana, muito florida e cheia de côr.
(estas são as tulipas do meu jardim... não me canso de as fotografar)

Nespresso-Pure Origin, Os Novos Aromas

Na Sexta-feira quando cheguei a casa tinha na caixa do correio uma carta da Nespresso.
Era o anúncio de 3 novos espessos, 'Os Pure Origin' .
Estou ansiosa por ir ao NorteShopping... vai ser uma perdição


...
(foto minha... sem os Pure Origin)

A Festa de Aniversário do 'Pimentinha'

Foi ontem, à tarde para as crianças e à noite para todos, a festa do Pimentinha.
No dia do aniversário ofereci-lhe uma peça de roupa. Aceitou , simpaticamente disse que era 'gira', mas aqueles olhinhos não mentiram ao dizer que não era aquilo que esperava da madrinha...Quando ele viu o equipamento do Braga, aí sim, a alegria estava presente em todos os seus sentidos!

Há coisa melhor do que proporcionar momentos de felicidade, quer a nós, quer aos outros?

Incêndios.

Acordar de manhã, depois do dia da árvore e ver este tipo de notícias, deixam-me furiosa!
Caramba, estamos em MARÇO!
Muito sinceramente só espero que quem ateou o fogo fique lá no meio dele a assar!
E os donos das matas e as autoridades, podiam ser um pouquinho mais zelosos na sua limpeza... os 'pirómanos' não teriam tantas hipóteses!

22 de Março, 5 incêndios, numa área que é menos de metade do país? Haja paciência!

Cinco incêndios florestais estavam por circunscrever às 09:00 deste domingo, nos distritos de Vila Real, Braga e Aveiro, de acordo com o «site» da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), refere a Lusa.


A notícia:
Um incêndio em mato em Frutuoso, concelho de Valpaços (Vila Real) teve início sábado às 20:00, e continua sem ser circunscrito, obrigando ao trabalho de 16 bombeiros, ajudados por quatro veículos.

Em Vila de Abril, Montalegre (Vila Real) está a lavrar, desde as 19:00 de sábado, um incêndio em mato, combatido por 55 bombeiros e 11 veículos.

Em Regoufe, concelho de Arouca, distrito de Aveiro, está a lavrar, desde as 23:40 de sábado, um incêndio numa zona de minas, que exige combate com material sapador e envolve quatro homens e um veículo.

No Parque Natural do Alvão, em Barreiro, concelho de Mondim de Basto (Vila Real), está por circunscrever um fogo, que começou a arder sábado às 23:24 e que se reacendeu às 04:42 de hoje, estando a ser combatido por nove bombeiros e duas viaturas.

Na Mata de Albergaria, Terras do Bouro (Braga), no Parque Nacional da Peneda Gerês, está a lavrar um incêndio florestal que envolve 36 combatentes e dez veículos.

No local estão uma equipa de Sapadores Florestais e uma equipa do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR, tendo sido entretanto pedido um helicóptero bombardeiro pesado.

Entretanto, ficou circunscrito às 06:47 um incêndio em mato em Monte Eiras, Guimarães (Braga) . No local continuam 51 bombeiros e 13 viaturas.

Em Bornes, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, entrou em rescaldo às 06:45 um incêndio em mato, permanecendo no local duas equipas do Grupo Intervenção Protecção e Socorro da GNR, num total de 53 homens e 12 viaturas.

sábado, 21 de março de 2009

Olhares: Uma de Muitas Especiais


Rómulo de Carvalho/António Gedeão-Poema para Galileu




Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.

Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria…
Eu sei… eu sei…
As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!"

António Gedeão, in Linhas de Força

Sophia de Mello Breyner Andersen-Retrato de uma princesa desconhecida

Apesr de preferir a prosa à poesia, não quero deixar passar em branco, aqui no blogue, o dia 21 de Março, dia da Poesia.

Deixo, então, um poema da minha escritora/poetisa preferida: Sophia de Mello Breyner...


Retrato de uma princesa desconhecida


Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos


Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino

Galp Share-Partilhar com quem vai para o mesmo destino

Aqui está uma prática que já devia ter sido publicitada desta forma há mais, muito mais , tempo!
Já há alguns anos que há sites de partilha de boleia, mas estão muito pouco divulgados e são a nível regional...

Parabéns GALP.

E porque louvo esta iniciativa, e porque no vídeo aparece o meu Porto... vejam lá:


sexta-feira, 20 de março de 2009

Chegou às 11h44m... a Primavera


20 de Março de 2009, 11h 44m: Chegou a Primavera.

Para a receber estavam o Sol no seu esplendor máximo, o Céu no se melhor azul e as flores na sua melhor forma, ou seja com cor, muita cor.

O Google e o Sapo não quiseram faltar e apresentaam-se no seou melhor:

A Prima Vera



‘Bom dia, D. Luísa. ‘

‘Bom dia Sr. Francisco. Está um lindo dia hoje. ‘

‘Pois está. Deve ser por a primavera estar para chegar. ‘

‘Prima Vera?! ‘ Eu tenho uma prima Vera? ‘, Pensou Ricardo enquanto a mãe falava com o Sr. Francisco da frutaria.

‘Bom dia D. Luísa, bom dia Sr. Francisco, olá Ricardinho. ‘-Era a D. Alice que acabava de chegar. -‘Está um lindo dia, o de hoje. Vê-se logo que a primavera está para chegar…’-continuou D. Alice.

‘Caramba’-pensou Ricardo-‘A D. Alice também tem uma prima Vera?! Ou será que é a mesma?’

Faltavam dois dias para a primavera. O dia estava digno da véspera da chegada da nova estação. Estava um sol radioso, a temperatura rondava os 24ºC e corria uma brisa agradável.

As pessoas andavam na rua sorridentes. Depois de semanas de chuva e frio, o sol resolvera dar o ar da sua graça, o que trouxe sorrisos ao rosto das pessoas. Até Ricardo, que ao Sábado de manhã tinha por hábito ficar em casa a ver televisão, enquanto o pai dormia e a mãe saía para fazer compras; quando acordou e sentiu o sol entrar-lhe pelo quarto adentro, decidiu que iria com a mãe à rua.

‘Bom dia Luizinha. Olá Ricardinho. Hoje vieste às compras com a mamã? ‘-era a D. Perpétua, a vizinha da avó.

‘É veio, está um dia tão bonito, que até ele quis vir comigo’-respondeu Luísa.

‘Fizeste tu muito bem. Está um dia mesmo muito bonito! Já estávamos a precisar! Deve ser da primavera estar aí a chegar! ‘-rematou D. Perpétua.

'Prima Vera. A D. Perpétua também tem uma prima Vera!? Mas a avó Celeste sempre disse que ela não tinha família! Ah, já sei, deve estar a falar da nossa prima. Afinal ela é como se fosse da família e conhece toda a família da avó...'- pensava Ricardo enquanto caminhava ao lado da mãe.

Era hábito Luísa, a mãe de Ricardo, encontra-se com as tias Ana e Margarida ao Sábado na Brasileira. Quando lá chegaram, elas estavam sentadas na esplanada.

'Bom-dia'- disse Luísa- 'Então hoje resolveram vir para a esplanada?!'

'Bom-dia. É está um dia tão bonito. É a Primavera que não quer que nos esqueçamos que ela chega hoje!'- Respondeu Ana.


'Então Ricardo, é por chegar a Primavera que resolveste vir com a tua Mãe?-perguntou Margarida.- 'senta aqui ao pé de mim'- concluiu.

Ricardo sentou-se e, enquanto as três mulheres conversavam, ele, que bebeia o leite achocolatado da praxe, ia pensando na 'prima Vera': 'Como será ela? Nova, velha. Será bonita? Porque é que eu não a conheço? Ela é minha prima, toda a gente conhece, menos eu! … E nunca veio a nossa casa!'

Tomado o café e bebido o leite achocolatado era hora de voltar para casa.

Quando chegaram a casa, Ricardo foi ter com o Pai que cortava a relva do jardim e perguntou-lhe:

'Ó Pai quando chega a prima Vera?'

O Pai desligou a máquina e perguntou ao mesmo tempo que lhe pedia para repetir a pergunta, pois não ouvira com o barulho da máquina.

'Quando chega a prima Vera?'. Repetiu Ricardo quase a gritar, sem necessidade agora, pois a maquina estava desligada.

'A Primavera? Já chegou. Chegou às 11h30m...
Ricardo sem querer ouvir mais, desatou a correr para dentro de casa, perante o ar de intrigado do Pai.

Entrou dentro de casa, pela porta da cozinha, onde a Ma~e arrumava as compras, e ia dizendo, enquanto atravessava a cozinha em direcção à sala:'Onde está ela?'

A Mãe parou de arrumar as compras, foi atrás dele até à sala, onde ele parou a olhar para todos os cantos da sala.

'Que se passa, filho?-perguntou a mãe.

'Onde está ela, mamã?'

'Ela quem?! Aqui em casa só estamos nós e o papá!'

'Mas o Papá disse que ela tinha chegado às 11h30m'!

A Mãe, surpreendida, vira-se para o Pai, que entretanto tinha vindo a dentro de casa, para tentar perceber a causa da reacção do filho.

'Ó Jorge, quem chegou às 11h30m?'-perguntou a Mãe.

'Ninguém. Não veio cá ninguém!-respondeu o Pai, cada vez mais intrigado...

'Ó Pai, eu há bocado perguntei-te se ela já tinha chegado e tu disseste que chegou às 11h30m... agora dizes quer não chego ninguém?!'

'Ó rapaz, tu perguntaste-me pela Primavera e eu disse-te que chegou às 11h30m... foi o que ouvi n rádio antes de ir lá para fora!'

'E onde está ela?'

'Ela quem?'-perguntou a Mãe.

'Vocês estão a brincar comigo. A nossa prima!'

'A nossa prima?! Mas que prima?'-voltou a perguntar a mãe.

Esse momento o pai larga uma sonora gargalhada e, entre risos, diz: 'Já percebi!'. És mesmo um patetinha! Tu não vês que quem chegou foi a Primavera, a estação do ano e não nenhuma prima nossa chamada Vera?'

A Mãe, quando percebeu, desatou também a rir e, virando-se para Ricardo, diz:'Ó Filho, é a estação do ano!'

Ricardo olha para o Pai, para Mãe, que não paravam de ir e diz:

'Pois é, a Primavera... a estação o ano!'


Ficção (da mais rebuscada) para a Fábrica de Histórias


quinta-feira, 19 de março de 2009

O Pai Mãe

Teria eu uns quatro, cinco anos, quando conheci um menino que jamais esquecerei.
Era um menino da minha idade, moreno gorducho e muito caladinho. Ele ensinou-me que as mães não eram imortais. Ele não tinha Mãe! Ele ao quatro anos não tinha mãe.

Quando o conheci tinha acabado de sair da minha concha. A minha Mãe tinha retornado à sua vida profissional e eu tive de ir para a ‘mestra’. Mestra era o termo dado ao que agora chamamos de ATL. Nessa altura as escolhas eram poucas. Ou ia para lá ou ia para a Lúmen, o único colégio das redondezas na altura.
Ao contrário do colégio, que era frequentado por crianças de uma determinada elite, a ‘Mestra’ tinha de tudo. E ainda bem, e ainda bem que fui para lá. Assim cedo pude ser confrontada com outras realidades, que em muitas linhas contribuíram na formação da minha personalidade!

O menino, era o pai quem o levava lá todos os dias, um homem estranho, como eu nunca tinha visto, e mesmo todos estes anos depois, não tenho imagem de ter visto outro que se lhe assemelhasse. Usava umas botas sem cordões e as calças seguras por um cinto muito velho! Era muito moreno caminhava curvado e flectia muito os joelhos! Nos dias de chuva, levava o guarda-chuva pendurado na parte de trás da gola da camisola. Por muito frio que estivesse, nunca usava casaco, mas sim muitas camisolas, umas por cima das outras! Um homem rude, mas que não descurava as suas obrigações de Pai e Mãe, só que da forma que ele sabia.
O menino, esse também não tinha casacos, só camisolas, muitas à segunda feira e poucas à sexta.
Ouvi mais tarde a D. Guilhermina, a Mestra, comentar com a minha Mãe, que o pai dava-lhe banho ao Domingo, vestia-lhe as camisolas lavadas e todos os dias lhe tirava a de cima, a sua!


Agora à distância, apercebo-me que era um menino triste e que se mantinha e os outros o mantinham, um pouco à parte. Na altura, eu só o achava calado e pensava, que ele é quem não queria brincar. Para mim era mais um menino como os outros. Claro que não foi preciso muito tempo para perceber que não somos todos iguais aos olhos de algumas pessoas. E no caso das crianças é ainda mais flagrante, pois basta haver um líder a fazer campanha contra alguém para esse ‘alguém’ ser marginalizado.

Na mestra havia mesas de madeira com bancos corridos, onde nos sentávamos para estudar, brincar e lanchar, conforme as idades e os horários. Normalmente, enquanto lanchávamos, sentávamos-nos nesses bancos de costas para a mesa a ver as outras crianças a brincarem.
Gostei do menino. Já nessa altura sentia-me atraída por pessoas diferentes, mesmo sem saber que as havia!
Um dia, à hora do lanche, estávamos nós os dois sentados num banco, perguntei-lho o nome da Mãe dele. Respondeu-me que não tinha Mãe. Que a Mãe dele tinha ido para o Céu.
Respondi-lhe que não era possível, toda a gente tinha mãe… até os adultos!
Ele disse-me que não era assim, que ele não tinha Mãe, que a dele tinha ido para o Céu e ele tinha ficado sozinho com o pai.

Calei-me e comecei a olhar para ele de uma forma diferente, como que à procura de das diferenças. Mentiria ele?! Como era possível não ter mãe? Toda a gente tem mãe… as mães não morrem, pensava eu! Até o meu pai e a minha Mãe tinham mãe!

Não me lembro de mais nada da conversa desse dia, só de, pela primeira vez na vida, ter a sensação de perda, que poderia perder a minha Mãe!

A tarde custou mais a passar, tal era a ânsia de ver a minha Mãe. Lembro-me de quando a vi, ter tido medo. Medo de a perder… pela primeira vez!

As Crianças: Elas é que sabem

Há pouco no telejornal, vi uma reportagem em que desafiaram as crianças as desenhar um animal que descrevesse o Pai delas.

Ficaram-me estas três na memória:

Um Mocho: Porque se deita muito tarde e sabe muitas coisas.

Um Gato: Porque anda muito pela ruas.

Uma Formiga: porque é muito trabalhador.

A Frase do Dia

Hoje, durante uma reunião, como resposta a alguém que estava a falar de assunto do passado, alguém disse:

'Quem fala do passado é museu.'

Concordo.

Dia do Pai

Hoje é DIA do PAI.
Feliz dia Papá.
Gosto muito de ti.
És o melhor Pai do Mundo!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Fim-de-Semana, precisa-se, Urgente

Estou de rastos... de tão cansada...
Estou tão cansada que nem forças tenho para pegar nos talheres.Esta semana está a ser de loucos... 12 horas de trabalho por dia!

Despacha-te Fim-de-Semana, estou a precisar de ti!

terça-feira, 17 de março de 2009

Signos VS Sexo: Vejam Lá se Convosco é Assim

Carneiro:
"Ok, vamos fazê-lo outra vez!"

Touro:
"Estou com fome - passa-me a pizza."

Gémeos:
"Viste o comando da televisão?"

Caranguejo:
"Quando é que casamos?"

Leão:
"Não fui fantástico?"

Virgem:
"Preciso de lavar os lençóis."

Balança:
"Eu gostei se tu gostaste."

Escorpião:
"Talvez seja melhor eu desamarrar-te."

Sagitário:
"Não me telefones - Eu telefono-te."

Capricórnio:
"Tens um cartão de visita?"

Aquário:
"Vamos tentar agora sem roupas!"

Peixes:
"Como é que disseste que te chamavas?"

Provérbio Árabe


Há Dias Assim

Saí da empresa.
Vim por um caminho diferente, mais longo, para me distrair, esquecer, o dia de hoje, de ontem.
Jantar, ter de cozinhar! Ora bolas!
Não, vamos abrir uma excepção. Compramos uma pizza... e vamos para casa, rápido.
Chegamos a casa. Tomar banho. telefonar ao afilhado que faz anos.
Tudo a 100 à hora... como o resto do dia, mas desta vez, só e somente para a pizza não arrefecer...
Comer a pizza, arrumar as coisas... sofá... ver TV... oh não! Já é amanhã! Adormeceste, passa da meia noite... sonhaste, sonhaste com o dia que tiveste... pesadelo... a tua cabeça não pára...

Há dias Assim!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Olhares: Cerejeira em Flor


Um dia hei-de contar a história desta cerejeira, que se chama Fátima



Publicada hoje no Olhares

As Minhas Culturas

Foi já no Sábado, que fui à hortícola e comprei plantas para o jardim.
Desta vez não foram flores, mas sim hortaliças: Pimentos, Pimentos de Padron, Pepinos e Courgete.
Deu para perder um bom bocado da tarde de Domingo a lavrar o canteiro, a abrir os regos e a plantá-los.
Quando derem frutos, este tempo passado a plantá-los, que não o considero perdido, porque é coisa que gosto de fazer, vai se tão bem recompensado com umas saladinhas, uns pimentinhos preparados à moda da Galiza e umas sopinhas de courgete.

A terra já lavrada e ponta para se abrirem os regos

Os pimentos já plantados

Aqui também, um 'grande plano' das favas que foram semeadas á cerca de dois meses. De favas não gosto, mas há quem goste..

O 'Pimentinha' Faz Nove Anos

Como é lugar comum dizer: 'Parece que foi ontem, que te vi pela primeira vez....'.
Pois aqui aplica-se, mas hoje, o Pimentinha, o meu segundo afilhado faz NOVE anos.
Quer de prenda de aniversário um equipamento completo do Braga.
Aqui a madrinha, com os seus conhecimentos, arranjou mesmo um igualzino ao dos meninos da escolinha de futebol... Vai delirar e diz mais uma vez: ' Como é que a minha madrinha adivinhou?'
É que a madrinha é que é boa...

Pensar Alto

Sobre esta notícia, não consigo tecer comentários...
Da forma como se vive hoje em dia, só em não tem crianças, é que está livre de que tal lhe aconteça...
Eu sei que parece uma grande monstruosidade o que estou a dizer, mas quem nunca se atrasou, pelo menos, para ir buscar as crianças à escola? ... e quem já se esqueceu de as ir buscar?... e quem estava quase chegar ao emprego e se apercebeu que ainda tinha as crianças no carro?

A não ser que seja eu que tenho amigos ou colegas anormais, mas já ouvi histórias destas da boca deles. Felizmente sem estas consequências.

E garanto-vos que o amor deles pelos filhos não está em causa, como não estaria, aliás está o deste Pai!

domingo, 15 de março de 2009

Nasceu o Miguel

15 de Março, 14h39m

O Príncipe MIGUEL já nasceu. Pesa 3815 g e mede 50 cm.
É o Bebé mais bonito do mundo. Os Papás estão bem e felizes.

Ei-lo chegado ao MUNDO, o Miguel...
Eu também estou FELIZ por vós.
Sejam muito felizes.

A Chávena Mil Flores

Quando eu tinha nove meses, mudamo-nos para um apartamento.
Era num prédio de 3 andares e ficava no centro da vila. Era o prédio mais alto da vila!
A casa onde morávamos, e para onde os meus pais haviam ido morar quando casaram, ficava afastada do centro, numa zona pouco povoada e com poucos transportes públicos.

Apesar de tudo, foi com alguma relutância que a minha Mãe se mudou.. Sempre vivera em casas com jardim e quintal e para ela era ir viver para uma gaiola!
Fomos viver para o terceiro andar. Eram 56 degraus que os meus pais todos os dias tinham que descer e subir comigo ao colo. Mais tarde a tarefa tornou-se ainda mais morosa, pois comecei a andar e a querer descer e subir as escadas por meu pé!

Três andares e seis habitações, todas habitadas por famílias jovens com crianças, excepto o apartamento em frente ao nosso.
Para o apartamento em frente ao nosso tinha ido morar uma velhota, de quem  nunca se soube o nome e que não falava com ninguém!
Dizer que ela não falava com ninguém é como quem diz. Falava com a minha Mãe por minha causa. Adorava-me!
Diz a minha Mãe, que ela se fartava de brincar comigo e inexplicavelmente eu era uma simpatia para com ela! 

Isto não seria nada de especial se eu fosse uma daquelas crianças simpáticas, que se riem para todos e com todos! Mas não! Das pessoas conhecidas e amigas, eu só dava beijos a duas e colo, nem pensar!
Muitas vezes quando a minha Mãe vinha das compras comigo ao colo e carregada com as sacas, quem queria ajudar, bem que tinha que carregar com as compras, pois eu sair do colo da minha Mãe, significava berreiro profundo!

Da velhota pouco ou nada se sabia. Nunca ninguém a visitou no tempo em que ela lá morou e pouco saia de casa. Só para ir às compras, e isto quando não era o empregado da mercearia que lá ia buscar a lista e mais tarde levar as compras.
A partir de uma certa altura, a velhota começou a dizer à minha Mãe que um dia eu ia passar uma tarde com ela. A minha Mãe dizia que sim, convicta de que eu nunca iria, pois mal deixasse de a ver  armaria tal berreiro que a velhota teria de me levar de volta!

Esse dia chegou. A Velhota tocou à campainha e perguntou  se eu podia ir passar a tarde com ela. A minha Mãe disse que sim. Ela levou-me e, inexplicavelmente, eu fui e estive a tarde toda com ela e nem uma só vez perguntei pela minha Mãe!
A minha Mãe muitas vezes fica boquiaberta, quando eu lhe digo que me lembro de certas coisas da minha infância, pois são de fases em que eu sou mesmo muito nova.

Mas nem da Velhota nem desse dia tenho memória.
O que é certo, é que eu passei a tarde com ela e quando ela tocou à campainha de minha casa, conta a minha Mãe, eu apresentava-me com um sorriso de orelha a orelha, o que era raro na minha pessoa, mesmo em ambiente familiar! A completar ainda trazia uma chávena, de porcelana chinesa, na altura rara e a que chamavam ‘mil flores’. Segurava-a com as duas mãos e quando cheguei junto da minha mãe, só disse: ‘Prenda linda, Mamã’

Um dia, o apartamento apareceu vazio, com escritos nas janelas. (Dantes, quando uma casa estava para alugar, o proprietário colava nos vidros papéis brancos. A esses papéis chamavam-se ‘escritos’ e todos sabiam que a casa estava para alugar.)
A Velhota tinha desaparecido e todos o seus haveres. Nunca mais ninguém a viu. Ainda hoje está por explicar o mistério da saída dos móveis. É que ninguém, mesmo ninguém, viu um único móvel sair do apartamento!
A minha Mãe, em tom de brincadeira, costuma dizer que, não fosse a chávena, teria dúvidas quanto à existência da Velhota.
Mas a chávena existiu e ainda existe. Está agora na minha casa, junto das muitas que eu tenho. Provavelmente vem daí a minha paixão por coisa antigas, principalmente chávenas!

sábado, 14 de março de 2009

Os Degraus


01 de Novembro de 1965, dia de todos os Santos. Priscila, jovem grávida do primeiro filho, começa a ter as primeiras dores de parto às 9 da manhã.

De imediato, a mãe manda chamar a parteira, madrinha e tia da parturiente, que não sendo profissional, era quem normalmente ajudava as crianças das redondezas a nascer.

A casa de Priscila, ficava no alto de 100 degraus, nas margens do rio Douro, a caminho de Entre-os-Rios, num sítio chamado Ribeira d'Abade. Da janela do quarto e da cama via-se o rio. Estava revolto e ia cheio. Dona Ema, a parteira, madrinha, tia, quando chega ao quarto, e antes de olhar para Priscila, olha pela janela e diz:

-Vai ser difícil. Vamos ter que esperar que a maré vire.
Olha para Priscila e diz:
-Minha filha, ainda vai demorar. O rio vai cheio… só quando se virem as escadas dos barcos é que a criança nasce!
Priscila arregalou os olhos, já vermelhos da dor e disse:
-Mas Madrinha, isso só lá para amanhã ao final do dia.
-Pois é minha filha, vais ter de esperar…
Luís, o marido de Priscila, homem pouco crente, diz:
-Mas tia Ema, porque diz isso, se ainda nem lhe tocou?
-Meu filho, não preciso de lhe tocar, para saber que para a criança nascer, a lua tem de mudar e quando a lua mudar a maré muda, e quando a maré mudar, a criança nasce.

-Então vai para o hospital.
-Para o hospital não!-Diz Priscila em tom de grito- Eu não quero ir para o hospital. Eu quero ter o meu filho aqui!
Ema, sem ainda ter tocado em Priscila, pega-lhe na mão, aperta-a entre as suas e diz-lhe:
-Minha filha, confia em mim. O bebé só nasce amanhã ao fim da tarde, com a ajuda da maré. Só a essa hora ele tem como sair. Agora vou-me embora e volto amanhã por volta das quatro da tarde. Agora descansa, tenta dormir, que vais precisar de todas as tuas forças amanhã.

Dona Ema era uma entendida nestas coisas das marés, dos partos e das luas. Já feito muitos prognósticos sobre partos e horas de nascimento e nunca, mas nunca tinha falhado. Se ela dizia que a criança nascia num determinado dia e hora é porque nascia. Contavam-se histórias de raparigas que tinham sido levadas para o hospital, movidas pelo desespero e impaciência e no hospital nada tinham feito. Os bebés tinham nascido no dia e na hora prevista por ela!

Dona Ema não era só de partos que sabia. Ela sabia quase todas as rezas para curar as doenças das crianças. Quando alguém tinha papeira, era a ela que recorriam para que a talhasse. E quando eram homens em idade fértil, ela sabia mais umas rezas para que ele não deixasse de ser fértil.

Sabia também talhar a ciática e cozer o fio. 'Cozer o fio', era para quem torcia o pé. Num púcaro de barro, cozia uns fio de linhaça, enrolava-os à volta do tornozelo do pé torcido e dizia uma lenga-lenga. O que é certo, é que, ou porque já tinha que passar, ou pela 'cozedura', a pessoa curava-se em poucos dias. Quando isso não acontecia, é porque não era só torcido, e então tinha de ir ao 'endireita' para ele completar o serviço!

O que era certo e sabido é que as coisas se passavam tal e qual ela dizia. E sabendo disto, a jovem Priscila entre dores e choros, foi-se tentando resignar. Luís, o marido, já mais crente na ciência médica do que na sabedoria popular, ainda tentou convencê-la a ir para o hospital, mas ela, que confiava cegamente na madrinha, não quis sair de casa.

A noite foi longa. Sempre que tinha uma contracção a rapariga olhava para o rio. À procura das escadas do barcos....que mesmo com a maré vaza não se viam da cama.

As contracções eram agora maiores, o dia começava a nascer. Priscila, tinha contado todas as horas e minutos da noite. Contava agora as da manhã, perguntando no intervalo de cada contracção se já se viam as escadas. 'Não', era a resposta. A manhã passou, a tarde chegou, o rio ia agora mais vazio, mas as escadas nem vê-las. Da madrinha, nem sinal. Tinha ido 'talhar' o tresorelho à neta da Camilinha da Calçada...

As contracções eram quase seguidas, Priscila começava a entrar em desepero. A ida para o hospital começava a ser uma hipótese. Entre gritos e gemidos, ora perguntava pela madrinha, ora pelas escadas dos barcos...

A Madrinha chegou. Olhou para ela e disse:'Agora sim, está por pouco.' Começou a pedir as coisas do costume: a água quente, as toalhas... e pediu que todos saíssem do quarto. Priscila ia ter a criança...

Luís cá fora estava nervoso. Veio até ao cimo da escadaria, de onde se pôs a olhar o rio. a corrente ia forte, os barcos baloiçavam no ancoradouro, a água batia com força na margem. Fixou o olhar no movimento da água, que parecia movimentar-se ao sabor dos gemidos de Priscila que se ouviam dali...

A corrente pareceu acelerar, Priscila berrava...Priscila deu um berro e calou-se. Silêncio, seguido do choro de uma criança. Luís deu um pulo, quando ouviu o choro da criança. Luís olhou para o rio, antes de voltar para dentro e disse: 'Os degraus!'.

Os degraus dos barcos já estavam à vista...


Foto tirada daqui

História para a Fábrica de Histórias'

Obrigada Amiga. ADOREI!

Recebi esta linda prenda ontem.
Foi inesperada, de uma amiga que sabe que ADORO coisas antigas e por isso decidiu oferecer-ma.
Ao contrário de mim, ela não aprecia este tipo de coisa, mas partilha comigo a opinião de que as coisas querem-se com quem lhes dá valor... e por isso deu-me esta peça de família. Digam lá se não é a parte melhor do presente? Sabermos que alguém nos está a oferecer um bocadinho da história da sua família?!

Obrigada Amiga. ADOREI!



É linda linda e ainda por cima é da Vista Alegre... eu adoro peças antigas da VA e da Sacavém!


Foi bom porque não esperava, porque eu adorei e porque sei que é uma peça de família que me está a ser 'confiada'.