Nenhum homem é uma ILHA isolada; cada homem é uma partícula do CONTINENTE, uma parte da TERRA; se um TORRÃO é arrastado para o MAR, a EUROPA fica diminuída, como se fosse um PROMONTÓRIO, como se fosse a CASA dos teus AMIGOS ou a TUA PRÓPRIA; a MORTE de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do GÉNERO HUMANO. E por isso não perguntes por quem os SINOS dobram; eles dobram por TI - John Donne
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Terça, Flashback XIII (Alcácer do Sal-Estação dos Caminhos de Ferro (IV))
E porque ia para o Alentejo.
E porque Álcacer do Sal é ponto de passagem.
E ainda porque hoje há uma emissão filatélica conjunta Portugal-Roménia alusiva ao tema azulejos... a razão do meu Terça, Flashback , que esta semana saiu à quarta.
(ando uma cabeça no ar...)
Alcácer do Sal-Estação dos Caminhos de Ferro (IV)
terça-feira, 29 de junho de 2010
Dia de Médico
Na avaliação da visão, o médico concluiu que ele melhorou mais 5% a visão e decidiu tirar os pontos. De seguida lavou-lhe a lente e disse-lhe que da próxima vez, que será na sexta-feira lhe vai especificar uns óculos.
Disse-lhe também, e aconteceu, que dali a uma hora ele notaria melhorias na visão. Assim foi. Quando chegamos à portagem, na hora de pagar o L. conseguiu ler as letras pequeninas do cartão da portagem. Conseguiu, sim porque agora é como as criancinhas quando estão a aprender a ler, ver apontamentos no relógio, que para ele foram novidade!
E de tão entusiasmado que estava quis ir à empresa visitar os colegas, que nestes últimos dias, semanas, mês; se têm mostrado muito mais que isso: verdadeiros amigos. Nunca deixaram de o visitar, de lhe telefonar e de sofrer com ele os piores momentos desta dura luta.
Foi assim uma manhã muito animada e de muita novidade. Novidade boa que nos trouxe, a mim, a ele e a muitas pessoas a renovação da grande esperança que tínhamos em que tudo ia acabar bem.
Se nem sempre a esperança e o querer estavam visíveis, ela sempre esteve lá com o querer e o acreditar.
Sim, o dia de hoje valeu a pena ter existido. Iguais virão, acredito.
Obrigada de Coração (desculpe-me quem me achar repetitiva), a todos que têm torcido por nós, quer em silêncio, quer por palavras ou gestos, alguns pequenos, mas muito valiosos.
Ainda há algumas conquistas para fazer, mas o que já se conquistou deve ser festejado e partilhado... afinal o que vier não apaga nada do que já se sentiu.
.Já abri o presente.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Grande Noite
E detesto coreanos! (o frigorífico é coreano)
domingo, 27 de junho de 2010
Criança é assim mesmo
sábado, 26 de junho de 2010
Sábado, última hora XII ( Matemática: segunda chamada «chumbada»)
Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) considera que o exame da disciplina do 3.º Ciclo, realizado esta sexta-feira, tem um grau de dificuldade inferior ao da primeira chamada e que uma nota positiva nesta prova não garante preparação para ingressar no secundário, escreve a Lusa.
«Com o fraco grau de exigência que tem, uma classificação positiva nesta prova não garante o mínimo de preparação matemática necessária para ingressar no Ensino Secundário», escreve a SPM no parecer ao exame nacional da segunda chamada.
A SPM diz mesmo que, ao contrário do enunciado da primeira chamada, de dia 18, esta prova representa «um passo atrás no sentido de se vir a alcançar um nível adequado nos exames de matemática» do 3.º Ciclo.
«Vale a pena lembrar que este exame é também o realizado pelos alunos retidos no 8.º ano, com vista à conclusão do Ensino Básico e eventual passagem direta para o 10.º ano», destaca o Gabinete do Ensino Básico e Secundário da SPM.
A prova «não tem os aspectos positivos» referidos no parecer da SPM na primeira chamada e «continua a sofrer de muitas lacunas», lê-se no documento.
A SPM reconhece como aspetos positivos nesta prova as questões de geometria, que se «adequam melhor aos objectivos» deste ciclo de estudos, mas refere que há áreas estruturantes que «não são verdadeiramente avaliadas», como os sistemas de equações e os números reais.
A área de probabilidades, acrescenta, é avaliada «a um nível bastante inferior» ao da primeira chamada.
«Esta prova avalia muito pouco o domínio dos procedimentos e a capacidade de aplicação dos algoritmos. Tal como na primeira chamada, cerca de 30 por cento da cotação do exame corresponde a questões de resposta imediata, o que nos parece excessivo», afirmam.
Para a prova de hoje estavam inscritos 615 alunos e compareceram 396, segundo dados do Ministério da Educação.Usando as palavras de um anúncio da TV, e parecendo uma octagenária a falar; no meu tempo, os alunos eram quem se manifestavam, aliás, comentavam, sobre os diferentes graus d dificuldade entre as chamadas das provas.
Os professores, eventualmente, dariam a sua opinião, mas o ministério tinha alguma soberania, que não permitia a ninguém tecer qualquer tipo de comentário.
É evidente que uma das chamadas era mais acessível e nós alunos sabendo disso, arriscavamos uma delas e assumíamos as consequencias!
E mais uma vez, os meninos da primeira fase foram prejudicados e será que lhes vão dar uns pontinhos de bonificação? É que repetir aprova pode-se tornar violento!
E mais uma vez, no meu tempo, seria:'paciência! Em Setembro há mais!'
E alargando um pouco esta notícia ao panorama nacional, o que me parece é que isto é mais uma prova do (des)governo em que vivemos em que meio mundo tenta deitar abaixo outro meio!
E você Alberto, o que acha?
Dão-se alvissaras...
Ao longo da última década perdeu-se vezes sem conta, mas logo foi encontrada. Desta vez, já algumas semanas anda desaparecida e não há forma de voltar.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Sem comentários!
Níveis de desemprego a atingir os dois dígitos?
Aumento de impostos?
Mas que é isso, senhores!?
Portugal parou por duas horas (no departamento onde trabalho, dos 14 que lá trabalham, ficamos 3!).
E os 'Navegadores' passaram à fase seguinte!
O resto?!
Peanuts... como diriam os ingleses!
Sinceramente, não há paciência! E pior, não vejo como isto tomar o rumo certo!
E por mais uns tempos vai ser assim. O governo que aproveite (é melhor não!) para fazer os estragos que quiser, que está todo mundo com os olhos na África do Sul!
Sensibilidade
O certo é que ninguém passava, o homem não se mexia, ninguém lhe mexia e (incrível) não tinha uma multidaão de gente em volta dele.
Por um caminho alternativo cheguei ao restaurante e depois do cozinheiro me perguntar o que se passava, contei-lhe o cenário com que me havia deparado minutos antes.
Eu estava incomodada com o assunto e o senhor ia dizendo que provavelmente estava só desmaiado e que o INEM quando chegasse o reanimava e levava para o hospital. É quando vem o empregado da caixa e diz (é brasileiro): 'A senhora diz que ele tinha um fio de sangue na boca? Então já deve estar morto!'
E pronto, arrumou-me para canto!
O homem até podia estar morto. Eu até tenho dúvidas do contrário, mas dizê-lo com tal assertividade, soa a machadada final!
quinta-feira, 24 de junho de 2010
São João
As palavras andam fugidas, a vontade também perdida e ficam algumas das fotos:
Já me bastou 'levar' com duas festas aqui na rua, este ano complementadas com vuvuzelas. Oh God!
Dia de Médico
A visão está consideravelmente melhor. Nada de especial, comparado com os padrões de visão dita normal, mas está a melhorar.
O olho está a ficar sem vestígios de sangue e o plano de tratamento foi refeito: continuar a fazer a medicação para a tensão ocular, continuar com a cortisona e reduzir as gotas de 6 para 4, umas e de 2 para 1 as outras.
Terça-feira lá voltamos nós.
Entretanto vamos acreditar que desta é...
quarta-feira, 23 de junho de 2010
E hoje é noite de São João...
É noite de sardinhas, martelos, alho porros e orvalhadas.
É noite de grandes caminhadas,
É noite de fogo, é noite de lançar balões
É noite de andar na rua até de manhã.
E não deixem o manjerico murchar... água no prato e nunca cheirar.
E não há S. João como este, o do Porto!
terça-feira, 22 de junho de 2010
Terça, Flashback XII (Frida Kahlo)
Não, nem faz anos que nasceu, nem que morreu.
Simplesmente apeteceu-me falar dela.Filha de um fotógrafo judeu e de uma mexicana mestiça, cedo começou a ter sinais de que a sua vida não seria um conto de fadas.
As suas longas e exóticas saias mexicanas, tornaram-se sua imagem de marca, fazendo moda na época. Poucos sabiam é que Frida as usava, para encobrir a atrofia numa das pernas provocada pela poliomielite aos seis anos de idade.
Há biografias que fazem alusão a um acidente de autocarro, que lhe provocou uma fractura na bacia. Como consequência dessa fractura ficou impedida de ter partos normais, pelo que foi aconselhada a não engravidar. Esse mesmo acidente fê-la desistir de um outro sonho: ser médica.
A obra, 'A Cama Voadora', pintado em 1932, retrata bem a dor de Frida pela incapacidade de ser mãe.Casou com um artista, o muralista Diego Rivera, esteve grávida várias vezes, mas nunca foi mãe, as sequelas do acidente nunca lhe permitiram levar uma gravidez até ao fim.
A sua vida sentimental foi também muito atribulada. O seu casamento foi recheado de relacionamentos extra conjugais, tanto por parte dela como do marido. Ambos aceitavam essas relações, excepto as de Frida com outras mulheres. Frida era bissexual.
Sendo muitas auto-retratos, todas as suas obras são episódios marcantes da sua vida, daí o ter afirmado sobre a sua obra: pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.
Frida foi encontrada morta em sua casa, em 1954.
Apesar de a certidão de óbito atestar embolia pulmonar, por escritos dela, supõe-se que se tenha suicidado.
"Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar -
Frida"Nasceu e morreu no mês de Julho: 6 de 1907 e 13 de 1954
Frida pintou o quadro O Hospital Henry Ford, também conhecido como A Cama Voadora (1932). O quadro mostra a pintora deitada no leito do hospital, localizado em Detroit, EUA.
Flutuando sobre o leito, pode ser visto um feto do sexo masculino, um caramujo e um modelo anatómico de abdómen e de pelve.
No chão, abaixo do leito, são vistos uma pelve óssea, uma flor e um auto clave. Todas as seis figuras estão presas à mão esquerda de Frida por meio de artérias, de modo a lembrar os vasos de um cordão umbilical.
O lençol sob Frida está bastante ensanguentado. Seu corpo é demasiadamente pequeno em relação ao tamanho do leito hospitalar, de modo a sugerir seu sofrimento e sua grande solidão.
Do olho esquerdo de Frida goteja uma enorme lágrima, simbolizando a dor de uma mãe pela perda do filho; a pelve óssea é um testemunho da causa anatómica da impossibilidade de ser mãe.
O chão sob o qual Frida repousa encontra-se todo fendido, rachado, simbolizando as fracturas nos seus ossos.
Sobre a maca, ela deixa à mostra as regiões lombar e pélvica, nas quais pode-se ver a incisão sangrenta feita para a osteo síntese vertebral, e outra incisão oblíqua na projecção da crista ilíaca direita, de onde foi retirado o osso para enxertia.
A Árida sentada ao lado da maca com vestimenta tendo segura na mão esquerda o colete ortopédico que ela sonhava abandonar quando estivesse curada.
Na mão direita, ela agita uma bandeirola que dá nome ao quadro.
Para fazer este post para além de andar pela minha memória, andei por aqui e por aqui Fica ainda uma imagem da Casa Azul, a sua casa familiar, que quatro anos após a sua morte foi transformada em museu.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Muito com muito pouco
Portugal no país que temos
Pretensão a mais da minha parte pensar pertencer à minoria sobrevivente, mas... sabe-se lá!
Ainda assim, o que normalmente demoro 1h20 a fazer, hoje precisei de uma hora!
Gostei...
domingo, 20 de junho de 2010
Ontem e hoje
Ontem foi dia de ir ao médico. Foi uma consulta rápida, mas bastante animadora, da qual saímos com (muita) esperança.
A visão do L. melhorou e o médico enquanto observava o olho, disse: 'Isto está a ficar com óptimo aspecto.'
Estas palavras dizem muito. São um bom presságio de que (desta vez) estamos no caminho certo.
O médico optou por não repetir já ontem a angiografia e marcou novo encontro para quarta-feira.Claro que os ânimos vieram animados. Se desta vez as melhoras não são tão rápidas como das outras duas vezes, mas sim mais consistentes e menos acidentadas.
Depois de aproveitar o resto da manhã para fazer compras, a tarde e a noite foram preenchidas com visitas. Foi o verdadeiro 'entra e sai' até à meia-noite. E o L., sem se aperceber ao longo do dia ia mostrando, até a ele próprio, que a visão ia melhorando. Ficamos todos muito emocionados quando, numa jogada de um dos jogos de futebol do Mundial, ele na excitação do momento se pôs a explicar os movimentos de dois jogadores, chegando ao pormenor de dizer que um dos jogadores fez um gesto menos visível... para quem nem os jogadores distinguia, foi bom, MUITO BOM!
E já vê os horas no telemóvel, o que não acontecia no dia anterior...
O deitar de ontem e o acordar de hoje foram com outro ânimo. O sentir de que vale a pena acreditar.
Hoje, com visitas ao almoço, a manhã foi atribulada nos preparativos, com o L. já a participar em tarefas impensáveis há dois dias atrás. Pôr manteiga no pão ou ir buscar um simples copo de água aio frigorífico...
E à tarde, depois das visitas irem embora, lá fui eu para o farmville, mas o verdadeiro: cortar relva, tirar ervas daninhas, escovar os focinhos, lavar as casotas e ficar exausta.
Estou exausta, mas (novamente) com o sentimento de que toda esta lufa lufa está a ser recompensada.
Nota: cortar relva não é assim tão difícil. O chato mesmo é apanhar a relva, cortar as bordas e lavar e arrumar a máquina! E ainda, carregar com os sacos da relva cortada para a porta de casa para a recolha do lixo.
E o fim-de-semana foi bom, o amanhã é uma incógnita, mas neste últimos tempos confirmei a teoria herdada da minha avó: 'Quando lá chegar vê-se. Por agora vive o que tens!.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Notícia de Última Hora: Morreu José Saramago
Não sendo um dos meus escritores de eleição, lamento a sua partida. Todos ficamos mais pobres.
José Saramago (1922-2010)
José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18.
Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não tinha três anos de idade. Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal.
Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas. No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista.
Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".
Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.
A Saga Contínua... continua
Esperemos que as notícias sejam animadoras e trazer energias positivas para os próximos dias.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Devagar, devagarinho...
Ok, o telemóvel é um touch e tem uns números grandes, mas se não via antes é bem bom!
Começo a (re)animar-me. E ele também está de melhor humor. Pudera!
(até tenho medo de falar!)
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Às vezes corre mal...
Perdi os favoritos, os comentários, as fotos...
Agora aqui está um blogue despidinho, resumido aos posts e pouco mais...
terça-feira, 15 de junho de 2010
Pensageiro Frequente. Eu quero...
...da Saga Contínua...
O nervosismo era grande. As melhoras não eram notórias e já é satisfatório sentir que não piora, tais têm sido os recuos!
A consulta foi marcada para as 9h30m, hora a que chegamos à clínica. Como sempre, fomos atendidos de imediato. Tal como no Sábado passado, começou pelo teste de visão, que durou dois minutos, pois logo de imediato a técnica se apercebeu que à distância de um passo, ele mal distinguia a quantidade de dedos que ela tinha no ar. Apesar de tudo, a conclusão foi que já vê um pouco mais... vê vultos a uma distância maior.
Passamos para o médico, que de uma primeira análise se sentiu mais optimista e passou para a acção: limpar a lente com laser e preparar-se para uma angiografia.
Demorou. O equipamento estava ocupado e a espera foi de mais de uma hora. A toma da 'fosforina' é o mais doloroso do processo todo. 'Intragável!'-diz ele!
Desta vez não foi preciso injectar a solução, tal como aconteceu há quinze dias atrás. A retina está mais visível e o resultado, se bem que com uma visibilidade não a 100%, da angiografia torna-se mais conclusivo: a inflamação está a limpar. Devagar, muito devagar, mas está.
A retina continua bem e não há sinais de infecção...
No pico do desespero, houve espaço para reclamar com o médico que tratou de explicar com a sua maneira muito própria de ser, dizendo que as cirurgias são assim mesmo, que uma cirurgia não era fazê-la, dar-lhe duas palmadinhas nas costas e mandá-las para casa nunca mais as vendo!
Depois de dar instruções para continuar com a medicação, ficou combinado 'novo encontro para Sábado'.
Ainda disse que este assunto não o preocupava, pois tinha solução. Podia demorara mais ou menos tempo, mas isso era chato para o L. e não para ele, pois ele tinha a certeza que se solucionava...
E pronto, novo episódio da Saga Contínua no Sábado. Até lá tudo em stand-by...
Entretanto vamos vivendo no 'nim' sem optimismos, mas pessimismos postos de parte... no limbo...
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Sempre em festa...
Tempo de santos populares, Braga 'vestida' a rigor para receber o São João...
domingo, 13 de junho de 2010
E...
De ' saga continua...', passamos a 'Saga contínua...'
... endless story!
sábado, 12 de junho de 2010
A saga continua...
Só que recuperação tem andado desaparecida dos nossos dicionários. Ontem quando cheguei a casa queixou-se que estava a ver pior, que mal me via. Que não era nada como antes da segunda cirurgia, mas que se sentia muito pior!
Disse-lhe que telefonasse ao médico. Não quis!
Deitei-me com o coração apertado a desejar que a noite passasse rápido.
Tínhamos consulta marcada para as 10h30. às 9h30 já estávamos na clínica. Anunciamo-nos e logo a seguir foi fazer testes de visão. Péssima. Nem as letras maiores conseguia ver ao longe!
Quando o médico o viu, ficou preocupado. Fez uma primeira avaliação. Perguntei-lhe o que seria. Disse que não podia responder naquele momento. Tinha que fazer mais exames depois de dilatar. A única coisa que podia dizer no momento era que da operação à catarata estava tudo bem.
Foi dilatar. Meia hora mais tarde voltamos ao consultório. Nova avaliação. Agora da retina, a maior preocupação. Dois minutos, que mais pareceram duas horas, disse que a retina estava bem e que o que ele tinha era uma inflamação do pós operatório.
Mais uma vez que podia acontecer, mas que não era habitual.
Fez novo plano de tratamento. Novas gotas, agora só dois tipos, mas mais vezes: seis vezes.
Pediu que voltássemos na terça-feira e que esperava que Domingo ele já estivesse melhor.
Despediu-se com o aviso: 'Para a próxima, telefona! O que combinamos foi que telefonavas e não que esperasses! Se me ligasses ontem, hoje já estavas melhor!'
E as ultimas palavras foram: 'Não é nada de especial, acreditem! Eu não vos escondo nada!'
Viemos embora. Eu mais aliviada. O L. com outro ânimo e a dizer:'Eu não vou deixar de ver, pois não?'
Eu já não sei que dizer. Já não consigo sentir-me animada com palavras. Só com resultados, que tardam em chegar!
Sempre estive optimista em todo este processo. Quero continuar a estar, mas está difícil.
Optimismo, recuperação, sucesso, fim, descanso, precisam-se... quero acreditar que tardam, mas que vão chegar... precisam-se!
'Eu não vou deixar de ver, pois não?', voltou a perguntar. 'Não. Não ouviste o médico dizer que mesmo se fosse com a retina havia solução?!'
'Pois viu-se a solução da outra vez!', respondeu.
'Sim, L., há solução se as pessoas não deixarem passar quinze dias e no entretanto andarem a viajar...'
Calou-se. Veio calado até casa. Sabia que eu tenho razão, nesta longa história que se passou há doze anos sobre a qual um dia falarei...
Eu (ainda) acredito. Não sei se no médico, se na capacidade de recuperação do L., se na minha Estrelinha, se na, ou pela, força que tenho recebido de tantas pessoas.
Mas eu acredito, porque essas pessoas merecem... é a forma que tenho de lhes retribuir toda a força e carinho que me têm passado nestes últimos longos quinze dias.
Obrigada
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Quero acreditar em progresso, melhoras, mas às vezes tenho duvidas. Tenho medo quando estou perante o médico. Tenho medo do seu silêncio, do seu olhar, dos seus gestos e tenho medo, muito medo das palavras dele!
Que tudo isto acabe depressa e pelo melhor.
Está a ser duro. O esforço, a freima, a correria...
Provavelmente estou a ser egoísta, afinal eu só ando a correr que nem uma louca, eu só tremo que nem uma louca perante o médico, eu só desespero enquanto o L. está a ser operado, eu só reclamo, não é?
Já não me aturo!
Hoje no correio, perante a nega da funcionária, um cidadão insistia para que esta lhe entregasse uma encomenda registada endereçada a alguém que não ele.
Enquanto a funcionária argumentava que não podia, que podia ser penalizada por isso, ele dizia que a pessoa em causa era a esposa, que numa situação semelhante já lhe tinham entregue a encomenda... enfim.
E a funcionária ia negando a entrega da encomenda e ele ia debitando cada vez mais argumentos, até que disse:'a minha esposa não pode vir a esta hora e eu para cá vir tive que sair do emprego mais cedo... tive que pedir ao meu chefe para sair...'.
Bom argumento, sim senhora, não fosse ele meu colega de trabalho, estar já fora da hora laboral, eu também lá estar sem pedir nada a ninguém e mais: nós lá na empresa temos flexibilidade de horário e podemos sair a partir das 16h30m sem pedir nada a ninguém!
Bem, a funcionária acabou por lhe entregar a encomenda, ele só quando já a tinha na mão é que me viu e eu, quando ele me viu limitei-me a sorrir e a cumprimentar a funcionária como se cumprimento alguém que já se conhece há muito, como é o caso.
Ele corou, percebeu que argumentou demais, fartou-se de agradecer e fez de conta que não me (re)conheceu!
A funcionária só queria que ele lá voltasse com o aviso assinado pela esposa e com o BI dela!
Não podia... tinha que pedir ao chefe para sair mais cedo!
Santa lata!
Fim da crise (?)
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Dia de Portugal
Que vençais no Oriente tantos Reis,
Que de novo nos deis da Índia o Estado,
Que escureçais a fama que hão ganhado
Aqueles que a ganharam de infiéis;
Que vencidas tenhais da morte as leis,
E que vencêsseis tudo, enfim, armado,
Mais é vencer na Pátria, desarmado,
Os monstros e as Quimeras que venceis.
Sobre vencerdes, pois, tanto inimigo,
E por armas fazer que sem segundo
No mundo o vosso nome ouvido seja;
O que vos dá mais fama inda no mundo,
É vencerdes, Senhor, no Reino amigo,
Tantas ingratidões, tão grande inveja.
Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
Quinta Lugares Cruzados XII (Campo )
E hoje o tema, escolhido pelo Alberto é o Campo.
'Adoro o mar, o campo e a montanha'. Esta frase faz parte de uma canção, que eu não sei qual, nem de quem, mas que eu nunca diria, pois praia, não, obrigada.
Campo e montanha sim. Gosto e bastante!
Tenho a sorte de viver num sítio ainda rodeado por vários campos e delicio-me a observar (e fotografar) as suas mudanças de cenário ao longo do ano.
É espectacular a mudança que ao logo do ano os campos sofrem e como conseguem ser incrivelmente bonitos em qualquer época! Mesmo quando esperam pela sementeira seguinte.
E das minhas viagens guardo paisagens lindíssimas: as vinhas do Douro, os campos d de girassóis e alfazema do sul de França, que Van Gogh tão bem passou para a tela.
Do Douro ainda as amendoeiras em flõr... que também temos no Algarve.
As searas alentejanas, os olivais...
Ai, ai...saudades do campo...
Quero férias!
E você Alberto, como é o seu campo?
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Aviso à navegação...
terça-feira, 8 de junho de 2010
Terça, Flashback XI ( Baby Boom )
Pois todos eles já chegaram, mais até que estes. Tal como temia, esqueci alguns. Os principies da tia Becas, que ela logo tratou de corrigir num comentário: o Alex e o Tomás. Também não falei do Tiago. Só soube da sua existência já ele tinha 'chegado'.... ops... distracção.
Há quinze dias nasceu a Maria e a fechar toda esta vaga, mais quinze dias e chega a Jaiminha. Não, não penso que seja este o nome da menina, mas como só será revelado depois do seu nascimento...
E agora, e foi este o motivo porque me lembrei do post, parece que esta onda 'saltou' para a blogosfera. É só ir aqui, aqui, aqui, aqui e...
Ainda há quem diga que a taxa de natalidade está a baixar. Não deve ser entre as pessoas com quem me relaciono. Só desde Julho do ano passado, e correndo o risco de me esquecer de alguém:
Em Julho de 2008 nasceu a Ritinha V. .Sim porque vem em Março do próximo ano vamos ter outra Ritinha, a Ritinha R. Em Outubro de 2008 nasceu a Joaninha e já em 2009, em Março, o Miguel. Antes em Janeiro nasceu o Dinís, que agora parece que se escreve assim (Dinís). O meu primo ainda é Diniz e eu estava habituada a escrever desta maneira... Mas pronto foi um aparte. A Bruna, morenaça, nasceu em Outubro, a 10 e o João Rodrigo no passado dia 12 de Dezembro.
E já me ia esquecendo dos gémeos Ari e Gil, iguaizinhos que são, que nasceram em Setembro de 2008.
Há ainda a notícia da chegada do Nuno para Maio de 2010 e chegada da Russia uma mensagem no Facebook noticia o nascimento do Filipe, que segundo o pai só dorme e suja roupa.
Isto para não falar de pessoas com quem estou todos os dias, os meu colegas de trabalho que também foram muito produtivos: O Martim nasceu em Abril, o Tomás em Maio e para Abril de 2010 há uma Ana Margarida... ah e em Janeiro ainda vai haver uma Luísa!
E assim por alto passa a dúzia e de certeza que me esqueci de algum ou alguns, mesmo!
Os amigos não se vêm só nos dias de soprar velinhas
Eu, com a idade que tenho e com as bofetadas que já levei de pessoas que, pensava eu, eram minhas amigas, era suposto não me (deixar) surpreender com a postura de algumas pessoas.
Mas como nem tudo é mau, nestes dias tive também muitas manifestações de carinho, vindas dos quatro cantos do Mundo, de pessoas que eu nunca vi, nem é suposto um dia vir a vê-las tal é a distância; mas foram o alimento da minha força.
E claro os meus amigos, osque tambémsopram velinhas, esses estiveram sempre presentes...
É bom sabê-lo.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Está a chover...
E de tanto ouvir isto, sempre que vejo o calendário da feira, a primeira palavra que me vem à mente é CHUVA.
E é verdade... tantas molhas apanhei eu naquela rotunda da Boavista!
Agora parece que sim...
Depois de lhe perguntarmos se estava tudo bem, respondeu que sim, que estava só a seguir os procedimentos normais a ter perante um olho sensível e frágil que foi submetido a duas intervenções.
A retina está bem, os 'fiapos' desapareceram e os pontos hão-de ser tirados.
Claro que o Sr. L. perante tal optimismo perguntou logo ao médico quando ele achava que ele podia ir trabalhar. O médico, com o humor a que já nos habituou respondeu-lhe: 'Se tu, por exemplo, fosses porteiro eu até te dizia que amanhã já podias ir trabalhar. Para dizer saudar pessoas e abrir portas não precisas dos olhos, mas tu deves fazer algo um bocadinho diferente...'
O Sr. L. disse:'Eu não faço grandes esforços. Eu só faço planeamento de sistemas de teste e...'
O médico piscou-lhe o olho e disse-lhe: 'Pois, engana-me, mas enquanto não tirares os pontos e acertarmos a visão, ficas por casa que estás muito bem!.'
Eu meti logo carvão e disse:'Pois quer ir trabalhar, mas anda-me a pedir que escreva mensagens no FB e faça os posts de filatelia!'
O médico a rir: 'E não que que ponha lá fotos dele? Descansa mas é e faz a medicação como eu disse. E no Sábado vem com duas horas de jejum que eu posso querer fazer outra angiografia... é para o xarope.'
E pronto, lá viemos, com mais uma dose de optimismo... e de gotas, as quartas.
Mas estamos optimistas e crentes que agora é o tempo que vai definir o resto. Cicatrização, remoção dos pontos e definição da graduação dos óculos.
Não penso quando as coisas voltarão ao normal. Não vale a pena, pois já é bom saber que estamos a caminhar em frente... sem precipícios à nossa frente!
domingo, 6 de junho de 2010
Day of Portugal at Expo Shangai 2010
For the lucky guys who are or will be there, don't miss the portuguese wine and 'pasteis de nata'.I will apreciate if you send to me covers and other philatelic issues related with the exhibition.
Will send back beautifull cover with stamps from Portugal.
sábado, 5 de junho de 2010
Jardinar...
Sim, as coisas estão a ficar bem, mas...
... não o suficiente, ainda, para que eu não tenha de continuar com tarefas adicionais. Para além da canseira das gotas a horas marcadas, ainda tenho de tratar da higiene dos focinhos e do jardim.
Pois, parece pouco, não fosse ter passado a tarde a arrancar ervas daninhas do jardim e no fim lavar o sítio onde os focinhos dormem... tarefa do L.
O raio do jardim parece que escolheu esta época para ganhar ervas daninhas em todo o lado! Irra!
Entre ervas daninhas, folhas velhas e afins, foi um saco de 100l cheio, que decidiu rebentar em pleno salão entre o pátio e a garagem.
Mas pronto, o L. sentou-se na varanda a ver-me trabalhar e a dar palpites (leia-se ordens) que eu fazia não ouvir, enquanto os focinhos brincavam aos namorados no pátio.
E ainda andei a apanhar framboesa e morangos, que vão dar uma sobremesa óptima amanhã ao almoço.
E já sei o que me espera daqui a uns dias: cortar a relva! E pior ainda: no fim apanhar a relva cortada e varrer o jardim!
Como costuma dizer o L.:'Piores dias virão!'.
Que seja só no que respeita à história do jardim, que com essa eu posso bem!
Sábado, última hora XI ( Actor islandês vence câmara da capital )
Actor islandês vence câmara da capital
Apesar de sempre terem existido, os partidos e os candidatos bizarros correm o risco de ver as suas hipóteses crescer à medida que diminui a credibilidade dos políticos sérios. Foi o que aconteceu na Islândia, ilha vulcânica do Atlântico Norte, após o choque da bancarrota.
Winston Churchil dizia que uma piada é uma coisa muito séria. E aquilo que recentemente aconteceu na capital islandesa encaixa perfeitamente nessa ideia: o mais famoso humorista do país ganhou as eleições autárquicas de há uma semana em Reiquejavique, com um partido que prometia coisas tão absurdas como plantar palmeiras na gelada frente ribeirinha da cidade e adquirir um urso-polar para o seu jardim zoológico. Mas o que começou precisamente por ser encarado como uma piada parece ser agora um caso sério.
Jon Gnarr, d'O Melhor Partido, tem grandes condições para ser presidente da câmara da cidade, depois de a formação política que criou há seis meses ter tido 34,7%, elegendo seis vereadores em 15, ficando a dois da maioria absoluta. Einar Orn Benediktsson, músico que já trabalhou com a banda Sugarcubes e a cantora Björk, é um dos vereadores.
O partido, diz o actor, que é também criativo de publicidade, foi criado para denunciar as responsabilidade das elites políticas e financeiras da Islândia na grave crise em que mergulhou a ilha vulcânica do Atlântico Norte. O seu resultado deixou boquiaberta parte da classe política e dos analistas islandeses. Atrás de si deixou, com 33,6%, cinco vereadores, ficou o Partido da Independência, que liderou o país 18 anos. Os sociais- -democratas e os Verdes, que actualmente governam em coligação a nível nacional, elegeram apenas quatro vereadores e o dos progressistas não foi reeleito.
Gnarr, de 43 anos, disse ao Financial Times que está a negociar com os sociais-democratas a hipótese de uma coligação municipal em que ele seja o presidente da câmara. E garantiu que está preparado para o cargo. "Adoro esta cidade e quero mesmo fazer bom trabalho. Vou manter o meu humor e tentar usá-lo como uma vantagem."
O actor diz que a chegada ao poder da sua formação constitui uma nova opção para a política. "Temos que trabalhar a infra-estrutura do partido para que as pessoas tenham uma forma de compreender o que é O Melhor Partido e quais são os benefícios do que nós chamamos anarco-surrealismo", declarou, citado desta vez pelo Wall Street Journal.
Não sendo caso único no que toca a partidos e candidaturas eleitorais bizarras, esta formação chegou mais longe do que era previsto e até a primeira-ministra da Islândia, Johanna Sigurdadottir, admitiu que isto pode ditar o fim do tradicional sistema de quatro partidos naquele país. "Nunca vi nada assim", declarou por sua vez o conhecido analista e professor da Universidade de Reiquejavique Olafur Hardarsson.
Num país falido, numa Europa fragilizada com uma crise mundial, ainda há quem tenha o desplante de andar a brincar às campanhas eleitorais?
Pois uma piada é uma coisa muito séria, outra coisa é brincar com coisas sérias!
Pode ser que este seja o próximo país a quem tenhamos que dar dinheiro!
Começo a pensar se não seria melhor falirmos também... ao menos recebiamos e... depois via-se!
Numa época em que muito se fala, e muito mais se falará sobre África do Sul, lembrei-me do titulo de um dos mais conhecidos filmes sul africanos: 'Os Deuses devem estar loucos!'... neste caso os homens que nos (des)governam!
E você Alberto, o que pensa disto tudo?
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Hoje não gostei...
'Mas afinal quando é que o L. vem trabalhar? Daqui a uma semana, um mês, nunca...?'
o 'Nunca' bateu cá no fundo e está a ser difícil de fazê-lo sair. Não gosto de palavras que soem a definitivo: Nunca, sempre, adeus...
Sor(rir): Maridinho honesto...
Uma mulher foi presa por roubar no supermercado. Quando estava no tribunal, o juiz perguntou-lhe:
- O que é que a senhora roubou?
Ela respondeu:
- 1 lata pequena de pêssegos.
O juiz perguntou-lhe o motivo do roubo, e ela respondeu:
- Porque estava com fome.
O juiz então perguntou à senhora quantos pêssegos tinha a lata:
- Tinha 6 pêssegos.
O juiz então disse:
- Vou mandar prende-la por 6 dias, 1 dia por cada pêssego.
Mas antes que o juiz pudesse terminar a sentença, o marido dela perguntou se poderia ter uma palavra com o juiz sobre o acontecido.
O Juiz disse que sim, e perguntou o que queria ele dizer.
Então o marido disse:
- Ela também roubou uma lata de ervilhas!!!
Notícias
quinta-feira, 3 de junho de 2010
A vida é bela!
Ir para a praia?
Não...
Arrancar ervas daninhas do jardim, apanhar morangos, lavar os focinhos e, a fechar com chave de ouro, passar a ferro!
Que mais querer de um dia como o de hoje?
A vida é bela!
Ah, e depois de tudo, amanhã não posso fazer ponte...sem horas nem férias disponiveis!
Bem, até já...
Quinta Lugares Cruzados XI (Restaurante)
Todos os anos organizo um jantar com os colegas e amigos, que fazem parte da sociedade do euromilhões. Dá-me um grande gozo procurar o restaurante, escolher a ementa, fazer a lista das pessoas... gosto, pronto! Nesses dias estou um pouquinho mais atenta à comida, à qualidade, à quantidade, se está fria ou quente... essas coisas que decidem o 'sucesso' do evento... sim porque já diz o povo que o que define a qualidade dos casamentos é a comida: se a comida era boa, o casamento foi lindo, se a comida era fraca, o casamento foi fraco!
Mas há ocasiões em que troco de bom grado a ida ao restaurante por ficar em casa, mesmo que isso implique uma carga de trabalho e passar muito tempo na cozinha. São os jantares de aniversário, de Natal, aqueles que se fazem com um grupo mais restrito de amigos e familiares com quem não se vai consoar. Para mim nesses momentos ficar em casa tem todo o valor.
Às vezes quando estou com amigos ou colegas e a conversa é em torno de restaurantes e comida, eu fico completamente de fora. Alguns deles são capazes de fazer quilómetros para jantar um determinado prato! E quando eu digo:'Eu conheço esse lugar.' 'Ai conheces? Então o que comeste lá?'. perguntam-me, aliás deixaram de o fazer, pois a resposta é sempre a mesma:'Não sei, sei que gostei das entradas e do sítio e que fui com ...'. Isto é: todos os pormenores menos o da comida!
E depois quando sugiro um sítio para comer, dizem:'Tu és suspeita...'
Enfim! Não gosto de comer, é o que é! Para mim comer é uma necessidade e não um prazer.
E você Alberto, como é consigo?
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Hoje não gostei...
E hoje que o seu cheiro veio comigo para Braga, onde me esperavam trinta e muitos graus...
Hoje gostei...
Mulher para o marido à mesa, na hora de jantar:
- Sirvo-te?
Responde ele:
- Às vezes…
AMIZADE revista
Consulta...
Foi uma consulta rápida. Desta vez nada de angiografias, de ecografias, de lasers, medições de tensões oculares, nem gotas de dilatação... só mesmo um minuto de análise à retina, que 'desta vez está bem visível' segundo o médico.
A retina está bem visível e está bem. 'O trabalho foi bem feito e agora estamos no bom caminho para a recuperação', disse o médico.
Hoje despediu-se de nós com um sorriso de orelha a orelha, sem o semblante carregado com que normalmente se despedia de nós.
Não lhe conhecia esta 'faceta'. Agora vejo que o estado do L. era mesmo muito crítico e que os resultados para o médico eram uma 'caixa negra'.
Bem, espero ver da cara do médico mais vezes esta forma de estar...
Segunda-feira, lá voltaremos... estamos confiantes.
terça-feira, 1 de junho de 2010
E a rematar...
O gasóleo acabou e as botijas de gás estavam vazias!
Procurar o número do distribuidor.
Perdido noutro telemóvel.
Encontrado.
Eram 20h30m.
Telefonar.
Apareceu em cinco minutos com uma botija.
Vantagens de viver no 'campo'.
Tudo longe e tudo à mão!
Onde na cidade alguém estava disponível para às 20h30m vir cá a casa trazer gás?
E trocar as botijas?
E ufa, agora vou-me deitar que o dia foi muito intenso!
De volta ao bloco II
Não é verdade. Já passei por coisas más, muito más e delas tirei lições que me ajudaram noutras situações também adversas.
E hoje, entre a consulta e a hora da operação decidimos ir almoçar ao Norteshopping. O L. precisava de comer algo rápido e eu também!
Depois de comer qualquer, numa das minhas desesperantes ânsias de estar sozinha, mesmo que no meio daquela gente toda, arranjei a desculpa de ir comprar cápsulas para a máquina do café.
Fui pelo caminho mais longo, fui vendo montras, enquanto chorava 'baba e ranho'. Comprei as cápsulas, regressei pelo caminho mais longo. Sabia que ele estava bem e sossegado e eu precisava mesmo daqueles minutos. Ao entrar na praça da alimentação vi uma cara conhecida. Uma amiga. As saudações do costume, o motivo de estarmos ali as duas e na hora da despedida 'desmanchei-me' completamente.
Não sei porquê. Da necessidade de estar só, de querer vaguear pelo centro comercial, ver alguém conhecido, fez-me sentir tão bem... foi como se tivesse visto um anjo!
Disse-lho, agradeci-lhe, voltei a agradecer-lhe e voltei para junto do L. com mais forças.
... estas coisas marcam as diferenças dos momentos...
De volta ao bloco
O olho está com mau aspecto. A cirurgia foi muito dolorosa, diz ele. Em nada comparável com a de quinta-feira.
As dores são previsíveis, a visão está turva, ma vê, o que é bom sinal e nos deixa ter fé.
Se tenho confiança nos médicos? Não sei. Neste momento não sei em que confiar... só sei que estamos a ir por um caminho de sentido único e se alguma coisa correr mal não se pode fazer 'undo'!
Ter fé, esperança e acreditar e...esperar com muita calma e pacientemente.
Amanhã é outro dia, que será melhor, concerteza... é preciso acreditar.
Terça, Flashback X (Mia Couto, o Afinador de Silêncios)
Hoje escolhi para o Terça, Flashback, o post sobre o meu encontro com Mia Couto, de quem sou fã incondicional. Dos livros e do escritor depois de o ter conhecido há uns meses atrás aquando do lançamento de Jesusalem.
Na quinta-feira, antes de sair de casa, passei pela estante e escolhi um livro para levar. Seria uma forma de minimizar a 'eternidade' da espera. Foi sem grande convicção, pois de experiências anteriores sabia que não iria ler uma página que fosse, e do que lesse nada ficaria retido.
Enganei-me. O livro que peguei foi numa e Mia Couto, do qual li dois capítulos e , apesar ~do momento, ainda consegui sorrir. Não fossem as circunstâncias e teria mesmo rido!
E quando o L. chegou ao pé de mim, eu sorria.
E que bem, ele me ajudou a afinar estes eternos momentos de silêncio...
E você Alberto, por onde foi o seu Flashback?
Mia Couto estava apreensivo e confessou-o logo de início, pois estivera a jantar no restaurante ao lado, também na esplanada e tivera frio. Mal chegou à Centésima, receando o frio, disse ele, pediu que a sessão de autógrafos fosse no interior. Admirou-se por ali não ter frio. Atribuiu a causa à presença daquelas pessoas todas.