terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Gás Não Atravessou a Rua. Não se Justificava!


No início do ano andaram uns senhores pela urbanização a convencer os moradores a aderir ao gás natural. Eram da EDP Gás, ex Portgás.
Depois da explicação deles, ficamos convencidos, pois a instalação era gratuita, o preço do gás compensava em relação ao de botija.
Assinamos o contrato. Passadas umas semanas começaram as obras. Nessas nem vale a pena falar, pois já se sabe, abre buraco, fecha buraco, ficam a rua e o passeio em forma de onda!
Bom, mas como ia dizendo, as infraestruturas foram criadas, gás é que nem vê-lo!
Há dias ao passar pela porta de um vizinho, que mora do outro lado da rua, perguntei-lhe se já tinha gás natural. Disse que sim e há uns tempos. 'Estranho' disse eu, 'Então porque não tenho eu também?!'. 'Ah, sabe vizinha, é que eles não atravessaram a rua, porque do seu lado da rua o número de aderentes não justificava!'
Pois, o número de aderentes não justificava, mas mereciam uma justificação, pelo menos! É que é uma coisa um bocadinho diferente...
Bom, e eu que estava com medo de não gastar o gás que tinha antes de me instalarem o gás natural, hoje tive de comprar mais uma botija, a terceira depois disso!

2 comentários:

Alberto Velez Grilo disse...

Justificações para quê? Nem sequer serão futuros clientes...

Euzinha de Pt disse...

Fica com o que tens, que ficas bem servido, quase sempre! Estavas mal? Não, pois não? Só te convenceram a ti com essa conversa de vendedor e desistiram de fornecer o produto!

Adoraria ter botijas de gás ao invés de gás de companhia. É mais económico, não te deixes enganar. E também é, pelo que sei, bom. A "força" da chama é diferente e o tempo que leva para as coisas aquecerem também...

Abç