«O que espanta num gato é a maneira como combina a neurose, a
desconfiança e o medo - para não falar numa ausência total de sentido de
humor - com o talento para procurar e apreciar o conforto e, sobretudo,
a capacidade para dormir 20 em cada 24 horas, sem a ajuda de
benzodiazepinas.
O gato é neurótico mas brinca. (...) Mas, acima de
tudo, descobriu o sistema binário da existência. Que é: dormir faz fome.
Comer faz sono. Acordo porque tenho fome.
Adormeço porque comi. Nos intervalos, faço as necessidades.»
É no pior que se encontra o melhor de nós. Com MEC aconteceu exactamente isso. A sua escrita mudou e melhorou.
Depois de ler as crónicas que MEC foi escrevendo ao longo da doença da mulher, fiquei com muita vontade de ler.
Deixo aqui, as palavras de
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