Insónia não é o mesmo que distúrbio do sono.
Aprendi isto a semana passada.
Perdoem-me a ignorância, mas mais o não sou, neste assunto, desde há uma
semana!
E numa semana de ignorante, ou
desconhecedora, desta diferença, passei a conhecedora... da diferença... e
senti na pele... o dito distúrbio do sono.
Nestas coisas, ninguém, ou quase,
admite que não o sabia, e depois da explicação, a resposta de 90% dos
interlocutores é ‘Sim, eu já sabia…’. E nós ficamos com uma cara, e sentimento,
o que é ainda pior, que somos os últimos ignorantes à face da Terra! E, se no
início, o sentimento que nos invadia era o da partilha, de contribuir para a ‘cultivação’
dos nossos próximos… saímos da história com o sentimento de que: ‘afinal todos
sabiam, e porque não o disseram?’
E antes de avançar, digo qual a
diferença (explicação de um médico). Ah, pois, e se já sabem, saltem o
paragrafo…
Insónia: ir para a cama e depois
de 57947 voltas na mesma, não conseguir dormir. Distúrbio do sono: Ir para a
cama, adormecer que nem um anjinho e, a meio da noite, acordar e… não mais
adormecer. O ciclo do sono fica incompleto. Sim, porque, por norma, o sono vem
quando o despertador toca! … e ao fim de semana
não temos dessas coisas!
E foi durante o meu primeiro episódio,
(pós saber que era assim que se chamava) de ‘disturbio do sono’ que me deu para pensar
em algo tão, ou ainda mais, estupido que este post:
Amizade?
O que são os amigos?
O que é ser amigo? Todos temos o
memso entendimento sobre o assunto?
Como sabemos que somos amigos dos
nossos amigos? Sim, porque muitas vezes achamos nós que estamos a ter um acto
de amizade… e o que chega ao outro lado é descodificado como sendo tudo menos
isso!
Como sabemos que os nossos amigos
são nossos amigos?
E a amizade será como a
felicidade? Momentos, somente?
Pensei, dei voltas, levantei-me,
vi as horas (errado!) , e voltei ao tema…
Adormeci, e do que me lembro, é
tão somente de que amizade não é feita de momentos e que a sua manifestação pode
tão somente passar por, rir até chorar, sem saber de quê e porquê. Chorar de
rir, até doer a barriga, tu e o teu amigo, sem quererem saber de onde estão, com
quem estão e do que os outros pemsam…
E quando param de chorar, param
de rir, recomeça tudo… e dias depois ao recordar esse episódio, a vontade de
rir persiste.
E é tão bom, mas tão bom!
Principalmente porque esse amigo não está no melhor momento ( e tu também não)
e conseguiram arrancar-se a gargalhada.
Estúpido? O quê o post? Ok! O
rir? Ok.
Mas o momento foi tão bom, mas
tão bom… não foi Amigo?
Desvios
Nenhum homem é uma ILHA isolada; cada homem é uma partícula do CONTINENTE, uma parte da TERRA; se um TORRÃO é arrastado para o MAR, a EUROPA fica diminuída, como se fosse um PROMONTÓRIO, como se fosse a CASA dos teus AMIGOS ou a TUA PRÓPRIA; a MORTE de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do GÉNERO HUMANO. E por isso não perguntes por quem os SINOS dobram; eles dobram por TI - John Donne
terça-feira, 15 de março de 2016
quarta-feira, 9 de março de 2016
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Quando queremos, temos!
E estou a falar de tempo, ou melhor da sua falta.
A 'falta de tempo' é desculpa para mil e uma coisas.
'Não vou', 'não faço' e até 'não quero', porque não tenho tempo.
Desculpas, a que eu dou a mim mesma tantas vezes quando dou por mim a não fazer coisas que devia, mas não tenho vontade!
Devia fazr exercicio fisico. Não faço! Falta de tempo? Não, preguiça!
Devia ir mais vezes ao médico. Não faço. Tempo? Não, desmazelo...
E tanta conversa para dizer que sou uma grande preguiosa e tenho descurado aqui deste cantinho. Este cantinho que me é tão querido, que já tem um valente par de anos e que... está parado!
Às vezes ainda tento cá chegar e deixar alguma cosa, mas não passa de tentativa...
E, senhores, o tempo (ainda) é grátis. Nós é que insistimos em vendê-lo, em fazer acreditar que tem custos, que tempo é dinheiro!
A 'falta de tempo' é desculpa para mil e uma coisas.
'Não vou', 'não faço' e até 'não quero', porque não tenho tempo.
Desculpas, a que eu dou a mim mesma tantas vezes quando dou por mim a não fazer coisas que devia, mas não tenho vontade!
Devia fazr exercicio fisico. Não faço! Falta de tempo? Não, preguiça!
Devia ir mais vezes ao médico. Não faço. Tempo? Não, desmazelo...
E tanta conversa para dizer que sou uma grande preguiosa e tenho descurado aqui deste cantinho. Este cantinho que me é tão querido, que já tem um valente par de anos e que... está parado!
Às vezes ainda tento cá chegar e deixar alguma cosa, mas não passa de tentativa...
E, senhores, o tempo (ainda) é grátis. Nós é que insistimos em vendê-lo, em fazer acreditar que tem custos, que tempo é dinheiro!
domingo, 27 de dezembro de 2015
Voltei...
Hoje tive saudades de ti, meu 'Desvios'.
Dei por mim a (re) ler-te. À procura de outros momentos desta data.
E são estes os meus votos mais sinceros.
Que assim tenha (esteja a ser) sido o vosso Natal.
Dei por mim a (re) ler-te. À procura de outros momentos desta data.
E são estes os meus votos mais sinceros.
Que assim tenha (esteja a ser) sido o vosso Natal.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
domingo, 9 de agosto de 2015
Não há dia em que não me lembre de ti. Dos bons momentos que passei contigo, dos (grandes) ensinamentos que me deste da forma mais simples.
As nossas tardes no rio, as nossa tardes nas compras, ou simplesmente as noites, de quinta feira, a noite de passa a ferro e ver tourada.
Sim, quinta-feira era dia de tourada na 1. E tu gostavas de ver enquanto passavas a ferro.
No fim, se a roupa acabava antes da tourada, sentavas-te a meu lado a pontear as meias do avô. O Avô que entretanto tinha ido para o largo da capela dar dois dedos de conversa com o Sr. Zé, enquanto fumava o seu cigarro.
Às vezes eu ia com ele. Gostava da brincadeira com os outros meninos no largo da capela. Gostava das correrias à volta da capela. de jogar às escondidas, ou simplesmente, sentar-me ao lado do avô. Nos dias em que o Sr. Zé não aparecia, sentava-me ao lado do avô a ver as estrelas. Foi com ele que aprendi a encontrar a estrela polar e a identificar a cassiopeia.
Outras vezes falávamos de outras coisas. De geografia. Ilhas, peninsulas, istmos, cabos, continentes, polos... coisas tão simples, mas que me faziam sentir tão culta, tão conhecedora... e tão orgulhosa no meu avô!
E era a novidade que dava aos meus pais quando eles me iam buscar. Enquanto a minha mãe tentava saber o que tinha feito e o que tinha comido, eu debitava 'tão grandes conhecimento'.
Dos momentos da minha vida em que me senti mais orgulhosa de mim, foi num daqueles fins-de-semana, em que visitávamos os avós, andava já eu na escola e, como sempre o avô perguntava-me o que havia aprendido.
Havia sido a semana das unidades de peso: o quilograma, a grama... e toda contente, sentindo-me dona de uma grande sabedoria, digo ao avô: sabe que um litro de água pesa um quilo?
'Ai sim?', pergunta o avô-então diz-me então: 'que pesa mais, um quilo de chumbo ou um quilo de algodão''
A resposta foi quase imediata, e com uma confiança que poucas vezes me lembro de ter tido: +o mesmo! (expressão à Sherlock Holmes, tipo 'elementar, meu caro Watson?).
O Avô riu-se e passou-me a mão pela cabeça. Senti-me enorme, digna de ser sua neta! Ser neta de homem tão sabedor como o meu avô!
Para ti, estas coisas não eram importantes. Chumbo, algodão... quilos, gramas... só mesmo para fazer as contas em conjunto com a peixeira, que se 'enganava muito nas contas'... sempre para mais.
E aqueles dias em que acordava, já não estavas ao meu lado na cama. Deixavas-me dormir. Do quarto perguntava-te as horas. Davas sempre mais dez ou quinze minutos ( a mãe aprendeu bem contigo a lição). E o cheiro da cevada a entrar pelo quarto adentro! Só uma coisa nunca consegui: molhar o pão na cevada! Nunca me convenceste! Pão de um lado, cevada do outro.
Ai, tão boa esta nossa vida. Tão intensa!
Nota: eu sei que kilograma não é unidade... aprendi nesse dia!
As nossas tardes no rio, as nossa tardes nas compras, ou simplesmente as noites, de quinta feira, a noite de passa a ferro e ver tourada.
Sim, quinta-feira era dia de tourada na 1. E tu gostavas de ver enquanto passavas a ferro.
No fim, se a roupa acabava antes da tourada, sentavas-te a meu lado a pontear as meias do avô. O Avô que entretanto tinha ido para o largo da capela dar dois dedos de conversa com o Sr. Zé, enquanto fumava o seu cigarro.
Às vezes eu ia com ele. Gostava da brincadeira com os outros meninos no largo da capela. Gostava das correrias à volta da capela. de jogar às escondidas, ou simplesmente, sentar-me ao lado do avô. Nos dias em que o Sr. Zé não aparecia, sentava-me ao lado do avô a ver as estrelas. Foi com ele que aprendi a encontrar a estrela polar e a identificar a cassiopeia.
Outras vezes falávamos de outras coisas. De geografia. Ilhas, peninsulas, istmos, cabos, continentes, polos... coisas tão simples, mas que me faziam sentir tão culta, tão conhecedora... e tão orgulhosa no meu avô!
E era a novidade que dava aos meus pais quando eles me iam buscar. Enquanto a minha mãe tentava saber o que tinha feito e o que tinha comido, eu debitava 'tão grandes conhecimento'.
Dos momentos da minha vida em que me senti mais orgulhosa de mim, foi num daqueles fins-de-semana, em que visitávamos os avós, andava já eu na escola e, como sempre o avô perguntava-me o que havia aprendido.
Havia sido a semana das unidades de peso: o quilograma, a grama... e toda contente, sentindo-me dona de uma grande sabedoria, digo ao avô: sabe que um litro de água pesa um quilo?
'Ai sim?', pergunta o avô-então diz-me então: 'que pesa mais, um quilo de chumbo ou um quilo de algodão''
A resposta foi quase imediata, e com uma confiança que poucas vezes me lembro de ter tido: +o mesmo! (expressão à Sherlock Holmes, tipo 'elementar, meu caro Watson?).
O Avô riu-se e passou-me a mão pela cabeça. Senti-me enorme, digna de ser sua neta! Ser neta de homem tão sabedor como o meu avô!
Para ti, estas coisas não eram importantes. Chumbo, algodão... quilos, gramas... só mesmo para fazer as contas em conjunto com a peixeira, que se 'enganava muito nas contas'... sempre para mais.
E aqueles dias em que acordava, já não estavas ao meu lado na cama. Deixavas-me dormir. Do quarto perguntava-te as horas. Davas sempre mais dez ou quinze minutos ( a mãe aprendeu bem contigo a lição). E o cheiro da cevada a entrar pelo quarto adentro! Só uma coisa nunca consegui: molhar o pão na cevada! Nunca me convenceste! Pão de um lado, cevada do outro.
Ai, tão boa esta nossa vida. Tão intensa!
Nota: eu sei que kilograma não é unidade... aprendi nesse dia!
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Blog Revisitado I
E enquanto não me chegam os 'apetites' para a escrita, vou revisitando o blogue.
De há uns anos atrás deixo este post que não podia estar mais actualizado...
De há uns anos atrás deixo este post que não podia estar mais actualizado...
terça-feira, 7 de julho de 2015
Das pessoas que escrevem a história do nosso país: Maria Barroso, será uma delas com toda a certeza...
Das pessoas que escrevem a história do nosso país: Maria Barroso, será uma delas com toda a certeza...
Mulher fantástica, esta!
Muitas as palavras as descreveriam, e poucas seriam...
Descanse em paz.
Mulher fantástica, esta!
Muitas as palavras as descreveriam, e poucas seriam...
Descanse em paz.
terça-feira, 21 de abril de 2015
By Creative Minds...
Pois, o Sem Casa para Tanto, os BUMs, FLEAs e afins 'levam-me' os minutos livres, que outrora dispendia com o blogue.
Eu gostava muito deste blog. Eu ainda gosto (assim é que é!), mas o tempo não dá para tudo. Para além de 'sem casa para tanto', também não há 'tempo para tanto'!
E o tempo vai passando, e as coisas ficam por partilhar...
... ficam algumas imagens dos ultimos BUMs, o principal 'sorvedor' do tempo livre que eu dedicaria a este espaço.
Eu gostava muito deste blog. Eu ainda gosto (assim é que é!), mas o tempo não dá para tudo. Para além de 'sem casa para tanto', também não há 'tempo para tanto'!
E o tempo vai passando, e as coisas ficam por partilhar...
... ficam algumas imagens dos ultimos BUMs, o principal 'sorvedor' do tempo livre que eu dedicaria a este espaço.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Nem sei que titulo dar a este post!
Vivo nesta cidade há 18 anos. Há 18 anos que me inscrevi no centro de saúde da minha área de residência, e desde então espero por ter médico de família!
Da última vez que fui a esse mesmo centro, fui 'corrida'. Não podia usar o dito centro porque não tinha médico de família e ali só atendiam pessoas com médico de família!
Fui parar a um centro, onde atendem pessoas... sem médico de família!
Passei o dia todo no dito centro. Cheguei lá às oito da manhã. -Sim a senhora que me 'correu' do meu suposto centro de saúde, avisou-me que tinha que ir cedo porque tinha muita gente!- e fui atendida às 17h30m. Que sorte! Podia não ter sido atendida e no dia seguinte seria o mesmo filme!
Ontem precisei novamente de um médico. Já não fui ao meu ex-centro de saúde, mas sim ao meu novo-centro-de-saúde-de-recurso.
Novidade. O serviço já não existe desde Janeiro. Mandaram-me para um outro, a 10km daquele!
Ok, estou de carro... e se não estivesse?
Fui novamente corrida! E porque? Porque não tinha médico de família! Como diria a minha avó, tratada como um leproso!
Precisava de uma baixa médica com a máxima urgência. Expliquei isso ao funcionário. Perguntou-me porquê. Expliquei que era porque no seguimento de uma cirurgia, tinha que ficar em casa. Tive que lhe dizer que a cirurgia tinha sido no privado (mais uma cruz para a lista negra!), a nossa conversa foi emocionante:
-E o médico que fez a cirurgia não passou baixa?
-Não, porque foi no privado. (parecia que estava a cometer uma clandestinidade).
-Então tivesse prevenido o médico de família antes!
-Mas foi de urgência!
-Mas há tantos anos ainda não tratou do assunto porquê?
Depois de contar até dez, respondi:
-No posto disseram-me que aguardasse. quando houvesse médico, chamavam-me.
-Mas isso não é assim! Se não insistir, outros passam à frente!
Respira fundo, mulher, e não te enerves, que esta gente não merece.
-Eu pensei que as coisas eram por ordem e não por compadrios! Mas pronto. Eu preciso de baixa. Como faço?
-Tem que ter médico de família!
-Pois, mas não tenho! E agora?
-Bem, há uma solução, mas é fora da cidade, mas dentro do concelho.
(Sorte a minha, pensei. Olha se fosse dentro do distrito, ainda ia parar sabe-se lá onde!). E o dito senhor lá me passou para a mão uma lista com três moradas de três postos médicos onde eu me podia inscrever e ter médico de família de imediato!
Olho para a lista, olho para o homem e:
-Isto é uma brincadeira, não?! Eu nem sei onde isto fica! É para isto que o valor de um dia de trabalho meu vai?
Depois de um 'Bom-dia', virei costas e fui para o carro.
Meti no GPS as três moradas. As distancias eram equivalentes... entre 15 e 20 km dali. Tinha número de telefone... e email!
Liguei para o primeiro da lista.
A conversa foi em muito semelhante à que tive com o funcionário do posto anterior. Porque não tinha prevenido antes, se tinha ido ao privado, que me aguentasse às consequências... mas que passasse por lá que tinha vaga, baixa é que não sabia...
Morada no GPS e lá vou eu.
O posto é numa antiga escola primária, que desde que deixou de ser escola, não teve obras... e mesmo enquanto escola, as mesmas devem ter sido umas boas décadas antes de fechar!
Duas funcionárias na secretaria. Uma sabia fazer tudo. A outra só marcar consultas. Fui atendida por esta ultima e tive que esperar que outra estivesse livre. Estava a trocar mensagens com a directora do centro que lhe estava a dar instruções sobre marcação de ambulâncias. No fim da troca de mensagens, diz-me que não me pode atender porque tem que fazer o trabalho para a 'Senhora Doutora'. Perguntei se demorava muito e expliquei que tinha horas, por causa da medicação. Repreendeu-me que não sabia. Depois de contar até dez (já vai em vinte!), dei-lhe cinco minutos e expliquei-lhe que tanto ela como a 'Senhora Doutora, como funcionárias publicas, ainda, que eram, eram minhas prestadoras de serviços e como tal, eu tinha prioridade!
Tratou das ambulâncias... em três minutos. Fez o registo, bloqueou o sistema, tentou dizer-me para voltar mais tarde, porque era hora do almoço e a essa hora a 'central' aproveitava parar fazer actualizações e ficava tudo lento. Disse-lhe que tentasse novamente. Já que ali estava, esperava!
Registo com sucesso.
Dezoito anos depois tenho médico de família... e enfermeiro!
Mas não tenho baixa...
-Pois, mas o seu médico de família hoje não está!
-Então inscreva-me num médico que hoje esteja! Eu preciso de uma baixa HOJE!
Foi então que a senhora tirou um coelho da cartola e me disse que como era a primeira baixa, podia ir a outro médico do posto... mas só ao fim da tarde.
Bem voltei ao fim da tarde, fui muito bem atendida, tanto pela médica como pela funcionária. Acho que agora somos as melhores amigas... BFF!
E feito isto, pergunto, para onde, ou para quem vai, a percentagem do meu salário que eu dispenso todos os meses?
Preciso de uma cirurgia com urgência, tenho que ir ao privado. Deste serviço que me devia dar tudo, peço uma mísera baixa médica e é um filme!
Que país! Que governação!
E não pensem que eu sou das que acham que é só no nosso país que coisas estranhas como estas se passam. Mas... não havia necessidade!
Da última vez que fui a esse mesmo centro, fui 'corrida'. Não podia usar o dito centro porque não tinha médico de família e ali só atendiam pessoas com médico de família!
Fui parar a um centro, onde atendem pessoas... sem médico de família!
Passei o dia todo no dito centro. Cheguei lá às oito da manhã. -Sim a senhora que me 'correu' do meu suposto centro de saúde, avisou-me que tinha que ir cedo porque tinha muita gente!- e fui atendida às 17h30m. Que sorte! Podia não ter sido atendida e no dia seguinte seria o mesmo filme!
Ontem precisei novamente de um médico. Já não fui ao meu ex-centro de saúde, mas sim ao meu novo-centro-de-saúde-de-recurso.
Novidade. O serviço já não existe desde Janeiro. Mandaram-me para um outro, a 10km daquele!
Ok, estou de carro... e se não estivesse?
Fui novamente corrida! E porque? Porque não tinha médico de família! Como diria a minha avó, tratada como um leproso!
Precisava de uma baixa médica com a máxima urgência. Expliquei isso ao funcionário. Perguntou-me porquê. Expliquei que era porque no seguimento de uma cirurgia, tinha que ficar em casa. Tive que lhe dizer que a cirurgia tinha sido no privado (mais uma cruz para a lista negra!), a nossa conversa foi emocionante:
-E o médico que fez a cirurgia não passou baixa?
-Não, porque foi no privado. (parecia que estava a cometer uma clandestinidade).
-Então tivesse prevenido o médico de família antes!
-Mas foi de urgência!
-Mas há tantos anos ainda não tratou do assunto porquê?
Depois de contar até dez, respondi:
-No posto disseram-me que aguardasse. quando houvesse médico, chamavam-me.
-Mas isso não é assim! Se não insistir, outros passam à frente!
Respira fundo, mulher, e não te enerves, que esta gente não merece.
-Eu pensei que as coisas eram por ordem e não por compadrios! Mas pronto. Eu preciso de baixa. Como faço?
-Tem que ter médico de família!
-Pois, mas não tenho! E agora?
-Bem, há uma solução, mas é fora da cidade, mas dentro do concelho.
(Sorte a minha, pensei. Olha se fosse dentro do distrito, ainda ia parar sabe-se lá onde!). E o dito senhor lá me passou para a mão uma lista com três moradas de três postos médicos onde eu me podia inscrever e ter médico de família de imediato!
Olho para a lista, olho para o homem e:
-Isto é uma brincadeira, não?! Eu nem sei onde isto fica! É para isto que o valor de um dia de trabalho meu vai?
Depois de um 'Bom-dia', virei costas e fui para o carro.
Meti no GPS as três moradas. As distancias eram equivalentes... entre 15 e 20 km dali. Tinha número de telefone... e email!
Liguei para o primeiro da lista.
A conversa foi em muito semelhante à que tive com o funcionário do posto anterior. Porque não tinha prevenido antes, se tinha ido ao privado, que me aguentasse às consequências... mas que passasse por lá que tinha vaga, baixa é que não sabia...
Morada no GPS e lá vou eu.
O posto é numa antiga escola primária, que desde que deixou de ser escola, não teve obras... e mesmo enquanto escola, as mesmas devem ter sido umas boas décadas antes de fechar!
Duas funcionárias na secretaria. Uma sabia fazer tudo. A outra só marcar consultas. Fui atendida por esta ultima e tive que esperar que outra estivesse livre. Estava a trocar mensagens com a directora do centro que lhe estava a dar instruções sobre marcação de ambulâncias. No fim da troca de mensagens, diz-me que não me pode atender porque tem que fazer o trabalho para a 'Senhora Doutora'. Perguntei se demorava muito e expliquei que tinha horas, por causa da medicação. Repreendeu-me que não sabia. Depois de contar até dez (já vai em vinte!), dei-lhe cinco minutos e expliquei-lhe que tanto ela como a 'Senhora Doutora, como funcionárias publicas, ainda, que eram, eram minhas prestadoras de serviços e como tal, eu tinha prioridade!
Tratou das ambulâncias... em três minutos. Fez o registo, bloqueou o sistema, tentou dizer-me para voltar mais tarde, porque era hora do almoço e a essa hora a 'central' aproveitava parar fazer actualizações e ficava tudo lento. Disse-lhe que tentasse novamente. Já que ali estava, esperava!
Registo com sucesso.
Dezoito anos depois tenho médico de família... e enfermeiro!
Mas não tenho baixa...
-Pois, mas o seu médico de família hoje não está!
-Então inscreva-me num médico que hoje esteja! Eu preciso de uma baixa HOJE!
Foi então que a senhora tirou um coelho da cartola e me disse que como era a primeira baixa, podia ir a outro médico do posto... mas só ao fim da tarde.
Bem voltei ao fim da tarde, fui muito bem atendida, tanto pela médica como pela funcionária. Acho que agora somos as melhores amigas... BFF!
E feito isto, pergunto, para onde, ou para quem vai, a percentagem do meu salário que eu dispenso todos os meses?
Preciso de uma cirurgia com urgência, tenho que ir ao privado. Deste serviço que me devia dar tudo, peço uma mísera baixa médica e é um filme!
Que país! Que governação!
E não pensem que eu sou das que acham que é só no nosso país que coisas estranhas como estas se passam. Mas... não havia necessidade!
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Hello 2015
E aos 8 de Fevereiro, 39º dia do ano 2015, este blogue dá um ar da sua graça!
Bem, é como diz a minha amiga Inês: 'vai ser Páscoa e andamos aqui a cumprimentar-mo-nos com o, já enfadonho, 'Bom ano'.
Já agora, Feliz ano 2015!
Muito do que haveria para dizer, deixou de ter graça diz-lo. Ou porque perdeu a sua actualidade, ou porque já está no mediático FB!
O ano começou como todos os outros. As doze badaladas, as doze passas, o flute de espumante e a foguetada no exterior, para desgraça dos focinhos, que assim também tiveram que começar da mesma, e pior, forma: a choramingar!
O ano continua como os anteriores, aliás, os dias são iguais a eles próprios, pois de 2014 para 2015, foi só e simplesmente o mesmo movimento que o ponteiro de um relógio faz sempre que decorre um período de 60 segundos!
Entretanto recupera-se de uma gripe, daquelas que me atirou para a cama durante três dias! Arre gripe dum raio, que me deixaste ko! Bem, o recuperar de agora, é pela parte do estômago, que os medicamentos provocaram efeitos... e que efeitos!
Isto cá deve ter sido H1N qualquer coisa como 3, ou 4...
Bem, é como diz a minha amiga Inês: 'vai ser Páscoa e andamos aqui a cumprimentar-mo-nos com o, já enfadonho, 'Bom ano'.
Já agora, Feliz ano 2015!
Muito do que haveria para dizer, deixou de ter graça diz-lo. Ou porque perdeu a sua actualidade, ou porque já está no mediático FB!
O ano começou como todos os outros. As doze badaladas, as doze passas, o flute de espumante e a foguetada no exterior, para desgraça dos focinhos, que assim também tiveram que começar da mesma, e pior, forma: a choramingar!
O ano continua como os anteriores, aliás, os dias são iguais a eles próprios, pois de 2014 para 2015, foi só e simplesmente o mesmo movimento que o ponteiro de um relógio faz sempre que decorre um período de 60 segundos!
Entretanto recupera-se de uma gripe, daquelas que me atirou para a cama durante três dias! Arre gripe dum raio, que me deixaste ko! Bem, o recuperar de agora, é pela parte do estômago, que os medicamentos provocaram efeitos... e que efeitos!
Isto cá deve ter sido H1N qualquer coisa como 3, ou 4...
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Festas felizes... Continuação
Só para desejar que tudo esteja bem convosco e que assim continue.
Já recebi o meu postal PPC ( não, não tem nada a ver com o senhor em quemestão a pensar).
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Há quanto tempo!
Mas não é por falta de tempo, pois quando queremos, tempo arranja-se... (quase) sempre!
Preguiça, mesmo!
E é das tais coisas, quando dá vontade, não há 'recursos'. No duche, no trânsito... ainda não é fácil ter como blogar...
A vidinha é rotineira e os temas são sempre os mesmos. Depois há aquela coisa chamnda de FB, que nos permite aceder com uma rapidez, que o blogger ainda não permite.
E cá estamos, quase no Natal, para mim a pior época do ano. Tomei a decisão de reduzir o número de prendas a comprar e NÃO fiz arvore de Natal.
Gostando como gosto desta época, só de pensar no aparato... até me dá arrepios!
(pausa)
E para quem quiser niticias mais amiúde, pode sempre vistar-me no FB, claro!
Aproveitem para visitar as minhas páginas.
... e Feliz Natal
Preguiça, mesmo!
E é das tais coisas, quando dá vontade, não há 'recursos'. No duche, no trânsito... ainda não é fácil ter como blogar...
A vidinha é rotineira e os temas são sempre os mesmos. Depois há aquela coisa chamnda de FB, que nos permite aceder com uma rapidez, que o blogger ainda não permite.
E cá estamos, quase no Natal, para mim a pior época do ano. Tomei a decisão de reduzir o número de prendas a comprar e NÃO fiz arvore de Natal.
Gostando como gosto desta época, só de pensar no aparato... até me dá arrepios!
(pausa)
E para quem quiser niticias mais amiúde, pode sempre vistar-me no FB, claro!
Aproveitem para visitar as minhas páginas.
A do café, que é de partilha de momentos com essa bebida maravilhosa: Coffee, Cafes & Coffee Brands
E o Sem Casa para Tanto.
A Página, (https://www.facebook.com/SCTanto) onde podem encontrar, aí sim, coisas minhas.
E o grupo, (https://www.facebook.com/groups/SCTanto/) onde podem publicar o que quiserem... vendas, compras, dicas... menos empréstimos.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Oscar de La Renta
Morreu Oscar de La Renta, o homem que criou o meu primeiro perfume... uma das grandes e boas surpresas que me fizeram na vida... Nunca hei-de esquecer!
Provavelmente quem mo deu já se esqueceu!
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Brinquedos para oferta Escolha- Parte II
E como do último BUM ainda havia brinquedos, voltei a levá-los comigo.
E, tal como da vez anterior, mais histórias há para contar sobre o assunto.
Voltaram a aparecer romenos, como sempre, voltaram a perguntar se eram mesmo dados... e voltaram a levar brinquedos, depois de impor limites aos miúdos, no que respeita a quantidade, alegando que havia mais meninos que também haveriam de querer...
Não quiseram levar os brinquedos sem deixar um 'donativo', tal como da vez anterior. Despejou o porta-moedas e, enquano eu dizia que era muito, que não tinha que dar tanto, desculpava-se dizendo que não tinha mais...
O mesmo cenário da vez anterior.
Uma senhora toda bem post, com umas criancinhas daquelas que usam uns laçarotes no cabelo, que mais parecem as asas de algo voador, passou, as crianças escolheram, ela, sem em momento algum me dirigir a palavra, muito menos olhar para mim, só disse às crianças: 'podem pegar, é de graça.'.
As crianças pegaram, e andaram! (E depois digma que não há crianças bem educadas!)
Identificou-se como alguém que trabalhava com crianças, 'também especiais' e conhecia bem a AIA, a associação para quem vão os 'trocos' conseguidos com esta acção. Deixou um donativo... e 'aplaudiu' o gesto.
Uma outra família de leste, chegou, escolheu, e deixou uns trocos, mesmo depois de lhes dizer que não precisava. 'Não, Senhora, isso é roubar!'. Disse-lhe que roubar não era isso, que eu dava! Insistiu e deixou uns trocos.
Entretanto a senhora que no es passado levou os brinquedos e foi 'trocar dinheiro', parou, olhou para os brinquedos, escolheu e... quando olhou para mim, largou-os e ... desapareceu!
Depois ainda houve um homem que parou, viu, voltou a ver, deve ter desejado ter uma lupa para ver se um determinado carrinho era realmente o que ele queria... e aí uns 15 minutos depois, foi embora de mãos a abanar... nem uma palavra!
E com isto, ainda há brinquedos... e novas peripécias me aguardam no próximo mês...
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quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Mudemos... Vamos Mudar
E pela primeira vez em mais de cinco (para não dizer quase dez) anos de blogue, não se falou se solsticios nem de equinócios no dia dos mesmos!
Isto está mesmo mal!
Não é que temos a entrada do Outono, a estação de que tanto gosto, e nem uma referencia às cores, ao cair das folhas, ao cedo anoitecer, ao regresso às botas...
Temos que mudar isto! A rotina tem que ser retomada. Ai...
Isto está mesmo mal!
Não é que temos a entrada do Outono, a estação de que tanto gosto, e nem uma referencia às cores, ao cair das folhas, ao cedo anoitecer, ao regresso às botas...
Temos que mudar isto! A rotina tem que ser retomada. Ai...
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
80 anos de BB
Esta mulher fantástica, fez ontem 80 anos!
Quem diria?
... época 'ante'-photoshop...
Hoje,mesmo com photoshop, poucas são as que lhe chegam aos calcanhares...
Quem diria?
... época 'ante'-photoshop...
Hoje,mesmo com photoshop, poucas são as que lhe chegam aos calcanhares...
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Por cá é assim...
Na semana passada andou-se por terras de Frau Merkel. Não foi das melhores viagens que fiz. Eu que tanto gosto de viajar, desta vez fiquei pela indiferença em relação à viagem.
Data: sem interesse
Companhia: neutra.
Motivo: ainda estou para ver qual a utilidade.
Voo: o mesmo de sempre. a que a Lufthansa nos habituou... com a ressalva de que a tradição já não é o que era... ambos os voos atrasaram: o de ida e o de regresso.
Hotel: para lá de longe um, com qualidade mediana. O segundo, hotel de aeroporto, para lá de caro e de fraco.
Vi colegas de trabalho com quem normalmente falo via telefone. Comi mal, dormi pouco e tive um tempo fabuloso. Enquanto por cá todos reclamavam da chuva, eu disfrutava de um tempo fabuloso.
O resto. Bem o resto foi regressar na sexta e no Domingo ficar a um passo de perder o Bono. O raio do cão come tipo, 'o amanhã não existe' e ' não vejo comida para lá de um mês'; que é como quem diz: devora a comida!
Engasgou-se, o estômago transformou-se em balãi e o desgraçado batia o dente, que nem nós, humanos, quand estamos a tiritar de febre.
Massagens, mimos, massagens, mimos muito mimo... e safou-se.
O susto ficou, comigo, pois para ele, memória de passarinho, já era!
Data: sem interesse
Companhia: neutra.
Motivo: ainda estou para ver qual a utilidade.
Voo: o mesmo de sempre. a que a Lufthansa nos habituou... com a ressalva de que a tradição já não é o que era... ambos os voos atrasaram: o de ida e o de regresso.
Hotel: para lá de longe um, com qualidade mediana. O segundo, hotel de aeroporto, para lá de caro e de fraco.
Vi colegas de trabalho com quem normalmente falo via telefone. Comi mal, dormi pouco e tive um tempo fabuloso. Enquanto por cá todos reclamavam da chuva, eu disfrutava de um tempo fabuloso.
O resto. Bem o resto foi regressar na sexta e no Domingo ficar a um passo de perder o Bono. O raio do cão come tipo, 'o amanhã não existe' e ' não vejo comida para lá de um mês'; que é como quem diz: devora a comida!
Engasgou-se, o estômago transformou-se em balãi e o desgraçado batia o dente, que nem nós, humanos, quand estamos a tiritar de febre.
Massagens, mimos, massagens, mimos muito mimo... e safou-se.
O susto ficou, comigo, pois para ele, memória de passarinho, já era!
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Brinquedos para oferta Escolha
Para o BUM de Sábado passado levei um saco cheio de brinquedos... para oferecer.
Pus o saco em frente da banca e coloquei um papel a dizer:
A primeira pessoa que apareceu, uma avó toda bem posta da nossa cidade, escolheu e no fim quis contribuir com um euro, depois de lhe explicarmos a nossa intenção, que aceitou, louvou. Que era o valor habitual que pagava pelos brinquedos. Tudo bem, se não quisesse dar nada, podia leva na mesma, repetimos.
Só tinha 5 euros, eu não tinha troco. Disse-lhe que levasse os bonecos, que entretanto trocasse a nota noutras compras e depois me entregasse o euro.
Saí da feira às 20h. Não apareceu mais. Esqueceu-se, digo eu!
A segunda pessoa, uma romena, depois de escolher o que queria, despejou todas as moedas que tinha nas mãos da minha amiga.
Bem, a terceira, uma outra avó toda bem posta, aqui da nossa cidade, aproxima-se do saco, toda entusiasmada, olha para os brinquedos e diz para a amiga:
-Para o meu neto. Este ele não tem. E são tão caros no Imaginarium...
Aproximei-me, propus-lhe que contribuisse com algo, que era para a AIA... mas que se não quisesse podia levar na mesma.
Foi o suficiente para largar os brinquedos e ir embora...
Outras historias à volta do mesmo houve, mas estas ilustram bem, o que as pessoas são e que são bem diferentes do que nós (amaior parte das vezes) pensamos delas!
E por falar em brinquedos... ainda tenho alguns. Se alguém quiser... é só dizer.
Pus o saco em frente da banca e coloquei um papel a dizer:
Brinquedos para oferta
Escolha
Entretanto combinei com a minha comadre, que estava comigo, que iriamos 'pedir' às pessoas uma contribuição para doar à AIA.A primeira pessoa que apareceu, uma avó toda bem posta da nossa cidade, escolheu e no fim quis contribuir com um euro, depois de lhe explicarmos a nossa intenção, que aceitou, louvou. Que era o valor habitual que pagava pelos brinquedos. Tudo bem, se não quisesse dar nada, podia leva na mesma, repetimos.
Só tinha 5 euros, eu não tinha troco. Disse-lhe que levasse os bonecos, que entretanto trocasse a nota noutras compras e depois me entregasse o euro.
Saí da feira às 20h. Não apareceu mais. Esqueceu-se, digo eu!
A segunda pessoa, uma romena, depois de escolher o que queria, despejou todas as moedas que tinha nas mãos da minha amiga.
Bem, a terceira, uma outra avó toda bem posta, aqui da nossa cidade, aproxima-se do saco, toda entusiasmada, olha para os brinquedos e diz para a amiga:
-Para o meu neto. Este ele não tem. E são tão caros no Imaginarium...
Aproximei-me, propus-lhe que contribuisse com algo, que era para a AIA... mas que se não quisesse podia levar na mesma.
Foi o suficiente para largar os brinquedos e ir embora...
Outras historias à volta do mesmo houve, mas estas ilustram bem, o que as pessoas são e que são bem diferentes do que nós (amaior parte das vezes) pensamos delas!
E por falar em brinquedos... ainda tenho alguns. Se alguém quiser... é só dizer.
Só escolher |
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Compras ao balcão vs Online...
Cada vez mais sou adepta das compras e vendas on line.
O L. há muito que o faz e nunca teve qualquer problema. Nos saldos do Inverno passada, aproveitando as entregas em casa livres de portes, resolvi 'ir aos saldos' da Massimo Dutti on line. Correu (quase) muito bem. O quase deveu-se a factores externos, relacionados com a empresa de transporte, em Portugal! Fui recebendo as mensagens com o paradeiro dos artigos, enquanto andavam por Espanha. Quando entraram em Portuga e foram postos nas mãos de uma empresa operada em Portugal, começou a correr mal! Desde não encontrar a casa até quererem fazer entregas a horas impossiveis.
Houve inclusivé uma situação caricata, pois o funcionário que fez a entrega mora na freguesia ao lado da minha e as nossas casa distam dois ou três quilometros. A empresa fica do outro lado da estrada da empresa onde trabalho... e estive três dias à espera!
Há duas semanas comprei um artigo na Zara. Cheguei a casa e estava descosido. Fui trocar. Nãi havia! Devolvi! Comprei on line. Três dias depois tinha uma mensagem a anunciar a sua chegada à loja. Fui levantá-lo. Impecavel. Passado a ferro, dobradinho... saiu da fábrica e veio directo para as minhas mãos!
Hoje voltei a ir devolver outro artigo. Quando o comprei não me apercebi que estava sujo de base. Diga-se que encontrar base nos artigos da Zara, MAngo e afins, não é dificil... ganhasse prémios no euromilhões com essa frequencia...
E aqui, aconteceu a pior experiencia que até agora tive com a Zara.
Perdi 40 minutos na Zara só para devolver o artigo!
Dirigi-me à caixa, a funcionária que atendia a pessoa à minha frente diz-me para ir para a caixa de homemque não tem ninguém.
Fui, tinha duas pessoas. Uma acabava de ser atendida, outra era para levantar um arranjo. Uma eternidade. Entre procurar o artigo, o saco para o embalar foi uma eternidade. E a cliente ainda teve que ser ela a dobrar as peças, pois o funcionário nem isso conseguia!
Pagar. Outra aventura. Paga conserto, paga restantes artigos, escolhe saco...
Chega a minha vez. Tinha que chamar a colega, gerente, coordenadora... sei lá!
Autorizou, foi embora.
Acaba de atender o cliente ( o segundo depois de mim, entretanto!) e começa a operação... percebe que não tem cartão . Mais um tempão!
Chega o cartão. Tenta a operação, falha! Tenta, falha! ... Cinco vezes!
Chega a funcionária que estava na caixa anterior e que havia mandado para esta. Olga para mim com cara de espanto. Vê que eu não estou a gostar da brincadeira. Faz ela a operação. 2 minutos. resolvido!
Arre! Por que carga de água só com uma pessoa à minha frente me mandam mudar de caixa? Muito mau!
O funcionário era tudo a que a Zara não nos habituou! Lento, aspecto fisico fora dos padrões a que a empresa nos habituou, não sabia dobrar as peças da roupa, não sabia o códiog dos cartões, não encontrava os sacos e... quando o enviaram para outra caixa, de outra secção, foi tão rápido que foi chamado três vezes pela chefe!
Bem agora vou comprar a peça novamente... online!
O L. há muito que o faz e nunca teve qualquer problema. Nos saldos do Inverno passada, aproveitando as entregas em casa livres de portes, resolvi 'ir aos saldos' da Massimo Dutti on line. Correu (quase) muito bem. O quase deveu-se a factores externos, relacionados com a empresa de transporte, em Portugal! Fui recebendo as mensagens com o paradeiro dos artigos, enquanto andavam por Espanha. Quando entraram em Portuga e foram postos nas mãos de uma empresa operada em Portugal, começou a correr mal! Desde não encontrar a casa até quererem fazer entregas a horas impossiveis.
Houve inclusivé uma situação caricata, pois o funcionário que fez a entrega mora na freguesia ao lado da minha e as nossas casa distam dois ou três quilometros. A empresa fica do outro lado da estrada da empresa onde trabalho... e estive três dias à espera!
Há duas semanas comprei um artigo na Zara. Cheguei a casa e estava descosido. Fui trocar. Nãi havia! Devolvi! Comprei on line. Três dias depois tinha uma mensagem a anunciar a sua chegada à loja. Fui levantá-lo. Impecavel. Passado a ferro, dobradinho... saiu da fábrica e veio directo para as minhas mãos!
Hoje voltei a ir devolver outro artigo. Quando o comprei não me apercebi que estava sujo de base. Diga-se que encontrar base nos artigos da Zara, MAngo e afins, não é dificil... ganhasse prémios no euromilhões com essa frequencia...
E aqui, aconteceu a pior experiencia que até agora tive com a Zara.
Perdi 40 minutos na Zara só para devolver o artigo!
Dirigi-me à caixa, a funcionária que atendia a pessoa à minha frente diz-me para ir para a caixa de homemque não tem ninguém.
Fui, tinha duas pessoas. Uma acabava de ser atendida, outra era para levantar um arranjo. Uma eternidade. Entre procurar o artigo, o saco para o embalar foi uma eternidade. E a cliente ainda teve que ser ela a dobrar as peças, pois o funcionário nem isso conseguia!
Pagar. Outra aventura. Paga conserto, paga restantes artigos, escolhe saco...
Chega a minha vez. Tinha que chamar a colega, gerente, coordenadora... sei lá!
Autorizou, foi embora.
Acaba de atender o cliente ( o segundo depois de mim, entretanto!) e começa a operação... percebe que não tem cartão . Mais um tempão!
Chega o cartão. Tenta a operação, falha! Tenta, falha! ... Cinco vezes!
Chega a funcionária que estava na caixa anterior e que havia mandado para esta. Olga para mim com cara de espanto. Vê que eu não estou a gostar da brincadeira. Faz ela a operação. 2 minutos. resolvido!
Arre! Por que carga de água só com uma pessoa à minha frente me mandam mudar de caixa? Muito mau!
O funcionário era tudo a que a Zara não nos habituou! Lento, aspecto fisico fora dos padrões a que a empresa nos habituou, não sabia dobrar as peças da roupa, não sabia o códiog dos cartões, não encontrava os sacos e... quando o enviaram para outra caixa, de outra secção, foi tão rápido que foi chamado três vezes pela chefe!
Bem agora vou comprar a peça novamente... online!
Porto, Eléctrico há 119 anos
E o carro eléctrico do Porto já é um respeitoso senhor com a bonita idade de 119 anos.
Foi a 12 de Setembro de 1895 que começou a circular na minha cidade, que é como quem diz, no Porto!
E andou por toda a cidade, durante décadas. Ainda o faz, mas... turisticamente, ou quase que como tal... o autocarro.
O 1 ia para o Infante.
O 1 passva na Foz. No 1 dei grandes passeios, quer de Verão, quer de Inverno.
Sempre que não havia aulas, lá iamos nós andar de eléctrico. E que bom que era! E o que nos divertiamos!
E o 7, ia para a Ponte da Pedra. E por isso, o Eléctrico 7, foi um dos, se não o primeiro, transporte publico em que andei... e como eu gostava!
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque
Há um ditado, que desde sempre segui à risca: 'Trabalho é trabalho,
conhaque é conhaque'. Por que raio hei-de misturar a minha vida pessoal
com a minha profissional?
Sim, às vezes é dificil, mas temos que nos esforçar por o fazer e não o contrário, usando as nossas fraquezas pessoais como bandeira ou até mesmo 'bengala' para justificar certos 'fins'.
Todos nós temos os nossos dias menos bons. Todos os dias alguém recebe notícias menos boas, más e muito más. Há sempre alguém em luto e em luta por alguém ou algo... imaginem o que (não) seria!
Eu, que não sou diferente das outras (de algumas, pelo menos) pessoas também já tive dias menos bons. maus e muito maus.
Sei o que é a nossa vida dar voltas, cambalhotas, não saber como parar e saber que, mesmo parando, nunca mais volta ao ponto de partida! Que essas voltas, cambalhotas nos deixam a vida em stand by. Que os nosos planos se perderam no meio de tantas voltas e que os nossos sonhos se afastaram para sempre.
Nunca mais nada será como antes. O tempo não volta. Como li um dia, algures: 'A vida não tem rascunhos'! Como fizermos à primeira, é do que vamos 'comer'!
E nem de propósito, entre este e os paragrafos anteriores distam alguns minutos, onde, enquamnto atendia um telefonema ( sou mulher...), navegava na net. E eis o que encontrei. Este artigo. Concordo, quase na totalidade...
Sim, às vezes é dificil, mas temos que nos esforçar por o fazer e não o contrário, usando as nossas fraquezas pessoais como bandeira ou até mesmo 'bengala' para justificar certos 'fins'.
Todos nós temos os nossos dias menos bons. Todos os dias alguém recebe notícias menos boas, más e muito más. Há sempre alguém em luto e em luta por alguém ou algo... imaginem o que (não) seria!
Eu, que não sou diferente das outras (de algumas, pelo menos) pessoas também já tive dias menos bons. maus e muito maus.
Sei o que é a nossa vida dar voltas, cambalhotas, não saber como parar e saber que, mesmo parando, nunca mais volta ao ponto de partida! Que essas voltas, cambalhotas nos deixam a vida em stand by. Que os nosos planos se perderam no meio de tantas voltas e que os nossos sonhos se afastaram para sempre.
Nunca mais nada será como antes. O tempo não volta. Como li um dia, algures: 'A vida não tem rascunhos'! Como fizermos à primeira, é do que vamos 'comer'!
E nem de propósito, entre este e os paragrafos anteriores distam alguns minutos, onde, enquamnto atendia um telefonema ( sou mulher...), navegava na net. E eis o que encontrei. Este artigo. Concordo, quase na totalidade...
Nove coisas que as pessoas bem sucedidas nunca fazem
O presidente de uma empresa norte-americana que se dedica à inteligência emocional publicou um artigo na rede LinkedIn, no qual identifica vários comportamentos que as pessoas de maior sucesso evitam a todo a custo
Segundo Travis Bradberry, presidente de uma empresa que se
dedica à inteligência emocional, a capacidade de gerir as emoções e
manter a calma - quando sob pressão - é fundamental para alcançar o
sucesso. Mas há mais: depois de analisar mais de um milhão de pessoas, o
cofundador da TalentSmart e autor de um best seller sobre o tema
concluiu que a inteligência emocional está diretamente ligada ao
sucesso. No artigo publicado da rede de ligações profissionais LinkedIn,
o especialista identificou nove características comportamentais dos
emocionalmente inteligentes.
1. Não viver no passado
Quando se vive no passado, o mais provável é nunca se conseguir
seguir em frente. Deste modo, o fracasso pode "minar" a sua
autoconfiança e impedi-lo de ser bem sucedido no futuro. "As pessoas
emocionalmente inteligentes sabem que o sucesso reside na sua capacidade
de ultrapassar o fracasso, e não podem fazer isso ao viverem no
passado", explica Bradberry. Apesar dos fracassos já cometidos, é
importante as pessoas acreditarem que nada se consegue sem riscos e
esforços, acreditando sempre nas suas capacidades de vencer.
2. Não se refugiar nos problemas
Para Bradberry, o foco da atenção determina o estado emocional, ou
seja, quando uma pessoa se fixa num problema as emoções serão negativas e
stressantes. Esse tipo de sentimentos vai influenciar de forma negativa
o desempenho pessoa. Deste modo, ao invés de se "afundarem" nos
problemas, as pessoas emocionalmente inteligentes focam-se em procurar
soluções para resolverem o problema.
3. Não se focar na perfeição
Na pesquisa desenvolvida, as pessoas bem sucedidas não procuravam a
perfeição, conscientes de que esta não existe. "Quando a perfeição é o
objetivo, a pessoa sentirá sempre a sensação de fracasso, gasta o seu
tempo a lamentar o que deixou de fazer e o que poderia ter feito de
forma diferente, em vez de apreciar o que era capaz de alcançar",
acrescenta Bradberry.
4. Não viver cercados de pessoas negativas
As pessoas que estão constantemente a queixar-se dos seus problemas e
que são negativas representam um perigo para o sucesso dos que as
rodeiam; Não se preocupam com soluções, apenas pretendem levar alguém
consigo "para a cova", de modo a se sentirem melhor. Por estas razões e
mais algumas, afaste-as de si. Mesmo que isso o possa fazer sentir-se
mal e insensível, "há uma linha que separa emprestar um ouvido simpático
e ser sugado para dentro de uma espiral emocional negativa", defende
Bradberry.
5. Não ter medo de dizer "não"
"Dizer não é realmente um grande desafio para a maioria das pessoas",
admite o especialista. Contudo, quando é necessário dize-lo, as pessoas
bem sucedidas fazem-no sem rodeios, e de forma direta. A investigação
concluiu que a dificuldade em dizer "não" está relacionada com o stress e
com a depressão. Ao conseguir dizer esta palavra está a assumir os seus
compromissos e a defender o que quer, o que lhe permite alcançar o
sucesso.
6. Não deixar ninguém influenciar a sua felicidade
Quando as pessoas emocionalmente inteligentes se sentem bem, elas não
deixam que os outros estraguem essa felicidade com opiniões e
sentimentos destrutivos. E também não comparam felicidades. Não importa o
que as outras pessoas pensam ou fazem, a sua autoestima vem de si. Tem
de se preocupar com aquilo que faz, não com o que os outros fazem.
7. Perdoar, mas não esquecer
A investigação concluiu que as pessoas com maior inteligência
emocional são rápidas a perdoar, o que não quer dizer que esqueçam. Não
ficam a "remoer" o que se passou, mas isso não significa que irão dar
hipóteses a um novo erro.
8. Não desistir da luta
Segundo Bradberry, as pessoas emocionalmente inteligentes sabem o
quão importante é lutar para viver no dia seguinte. Deste modo, em
alturas de conflito, enfrentam os problemas e não se deixam abater pelas
dificuldades. Fazem-no com cautela, controlando as suas emoções e
capacidades com sabedoria. Esta é a forma mais eficaz de defenderem o
"seu território e saírem vitoriosos".
9. Não guardar rancor
Tendo e conta estudos realizados, guardar rancor é, na verdade, uma
resposta ao stress. Pesquisadores da Universidade de Emory mostraram que
o stress contribui para a pressão arterial e para doenças cardíacas. Ao
guardar o rancor está a guardar também o stress, e assim, nunca
alcançará o sucesso. Ou seja, aprender a libertar-se do rancor não só o
vai fazer sentir-se melhor como também vai melhorar a sua saúde. As
pessoas emocionalmente inteligentes sabem que devem evitá-lo a todo o
custo.
13 de Setembro: BUM na Noite Branca
E no dia 13 de Setembro, há BUM, há Noite Branca.
Braga vai estar ao rubro (*)...
Claro que o Sem Casa para Tanto vai marcar presença...
Braga vai estar ao rubro (*)...
13 de Setembro, na Avenida Central |
Claro que o Sem Casa para Tanto vai marcar presença...
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Like, like, like
Há muito que queria um assim, mas ainda não tinha visto um que me levasse a trazê-lo comigo.
Encontrei-o. É este.
É verde (pois está claro!), veio da terra deles (Viana do Castelo), made in Portugal, fino qb... e vamos ser bons amigos, naqueles dias de Inverno emq ue umm aconchego sabe tão bem, isto é, quando os outros já andarem de cachecol. gorro, luvas e três camadas de camisolas mais duas de casacos.
E a cereja no topo do bolo será este lindo menino chegar aos saldos... casamento perfeito!
Encontrei-o. É este.
É verde (pois está claro!), veio da terra deles (Viana do Castelo), made in Portugal, fino qb... e vamos ser bons amigos, naqueles dias de Inverno emq ue umm aconchego sabe tão bem, isto é, quando os outros já andarem de cachecol. gorro, luvas e três camadas de camisolas mais duas de casacos.
E a cereja no topo do bolo será este lindo menino chegar aos saldos... casamento perfeito!
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Perfume de Mulher... Modern Muse acabou!
Aquele momento em que tu, de manhã, com um olho aberto e outro ainda fechado, mesmo depois de um longo e, supostamente despertador banho; vais para 'pôr perfume'... e nada! Acabou! É dramático. O dia já não será o que seria sem este episódio! Aí o olho teima em ficar fechado e o outro promete acompanhá-lo!
Aconteceu esta manhã!
Modern Muse acabou!
E como em todos os 'dramas', um nunca vem só, outros há na fila!
Oh Lola! , não me faças isto tão cedo... deixa-me ao menos recuperar desta!
Aconteceu esta manhã!
Modern Muse acabou!
E como em todos os 'dramas', um nunca vem só, outros há na fila!
Oh Lola! , não me faças isto tão cedo... deixa-me ao menos recuperar desta!
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Do que me havia de lembrar!!!
Hoje resolvi fazer ago que não devia!
Não porque soubesse que era proibida, mas porque mais valia não o ter feito!
Fui ao Google Maps procurar a casa onde nasci. Estava lá! Mas eu não me senti lá!
Foi um choque muito grande!
A casa acaba no início da rua com um quintal. Do quintal já nada resta. As grades feitas pelo Avô e que todos os anos eram por ele minuciosamente pintadas, como se de uma grande obra de arte se tratasse; foram substituídas por taipais de madeira, daqueles que saem das caixas que chegam dentro dos contentores!
Antes do quintal havia um mirante, que dava para a rua principal. Era coberto por uma ramada de uvas americanas, com que tanto me deliciei nos verões da minha infância. O mirante tinha umas portadas em treliça de madeira feita pelo avô e que eram pintadas na mesma altura das grade do quintal. Cortaram a ramada, tiraram o mirante e fizeram uma casota em cimento com um telhado em fibra! Um autêntico mamarracho!
E não vi mais nada. Não pude ver o pátio de cimento vermelho, as portas de madeira verde da cozinha, nem o galo vira-vento no topo da casa! Tinha antes uma parabólica de uma TV por cabo!
Claro que as portas já lá não estão, o pátio foi forrado a tijoleira, sabe-se lá de que cor e... a cozinha, sim, a cozinha, que era o nosso lugar de estar em quase todas as ocasiões! Dava para a sala de estar, dava para o sótão, para o quintal e até para a casa do bisavô!
Já nada dela há-de restar. Nem os móveis feitos pelo avô, nem os tectos, nem o lambril... nada há-de lá estar, que não as paredes!
Tudo há-de ter desaparecido, tal como o quintal, o mirante, o pátio... e os avós!
Ficam as recordações, que essas estão iguais, mais nítidas que nunca. O que vi no Google Maps, foi outra coisa... Marte, Saturno... Lua, se quiserem, mas não foi a casa onde nasci! A casa onde minha Mãe cresceu, e onde eu passei os melhores verões da minha infância, a pintar, a apanhar uvas, a estender roupa lavada na ribeira, a brincar com o Maroto, o cão que fazia companhia ao avô enquanto ele trabalhava a madeira.
E tanta coisa daquele quintal, da oficina do avô...
Definitivamente as recordações, o que conseguimos guardar na nossa memória é a herança mais preciosa que podemos receber.
Não porque soubesse que era proibida, mas porque mais valia não o ter feito!
Fui ao Google Maps procurar a casa onde nasci. Estava lá! Mas eu não me senti lá!
Foi um choque muito grande!
A casa acaba no início da rua com um quintal. Do quintal já nada resta. As grades feitas pelo Avô e que todos os anos eram por ele minuciosamente pintadas, como se de uma grande obra de arte se tratasse; foram substituídas por taipais de madeira, daqueles que saem das caixas que chegam dentro dos contentores!
Antes do quintal havia um mirante, que dava para a rua principal. Era coberto por uma ramada de uvas americanas, com que tanto me deliciei nos verões da minha infância. O mirante tinha umas portadas em treliça de madeira feita pelo avô e que eram pintadas na mesma altura das grade do quintal. Cortaram a ramada, tiraram o mirante e fizeram uma casota em cimento com um telhado em fibra! Um autêntico mamarracho!
E não vi mais nada. Não pude ver o pátio de cimento vermelho, as portas de madeira verde da cozinha, nem o galo vira-vento no topo da casa! Tinha antes uma parabólica de uma TV por cabo!
Claro que as portas já lá não estão, o pátio foi forrado a tijoleira, sabe-se lá de que cor e... a cozinha, sim, a cozinha, que era o nosso lugar de estar em quase todas as ocasiões! Dava para a sala de estar, dava para o sótão, para o quintal e até para a casa do bisavô!
Já nada dela há-de restar. Nem os móveis feitos pelo avô, nem os tectos, nem o lambril... nada há-de lá estar, que não as paredes!
Tudo há-de ter desaparecido, tal como o quintal, o mirante, o pátio... e os avós!
Ficam as recordações, que essas estão iguais, mais nítidas que nunca. O que vi no Google Maps, foi outra coisa... Marte, Saturno... Lua, se quiserem, mas não foi a casa onde nasci! A casa onde minha Mãe cresceu, e onde eu passei os melhores verões da minha infância, a pintar, a apanhar uvas, a estender roupa lavada na ribeira, a brincar com o Maroto, o cão que fazia companhia ao avô enquanto ele trabalhava a madeira.
E tanta coisa daquele quintal, da oficina do avô...
Definitivamente as recordações, o que conseguimos guardar na nossa memória é a herança mais preciosa que podemos receber.
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