terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Que vestir hoje?

Bom dia,
Antes de mais, o meu olho está praticamente curado. Na passada sexta-feira tirei os pontos e o vermelh(ã)o já só em fotos.

As minha visitas aqui pelo blog tem sido poucas. As milhentas coisas para e. Fazer nao são desculpa. Sim, é a maior desculpa que grande parte das pessoas, onde eu estou incluída, usam para (quase) todas as ausências. Neste caso, e como em muitos outros a razão será outra. Ando sem vontade! 
Estou cansada das pessoas, de lamechices, de pessoas com o que eu chamo de ' síndrome de Calimero'. Pessoas em cima de quem, e só delas, vai cair o mundo, a quem vai acontecer uma grande desgraça, que não fazem por causa dos outros, porque são umas desafortunadas (existe a palavra?)... enfim!
E o pior é que com essas conversas acabam por ter, fazer, conseguir o que querem sem o menor esforço e quando olhas em volta delas ... é só otários! Caíram que nem uns patinhos! Sem que nada lhes fosse pedido fizeram, deram, foram. 
Esta forma, dissimulada, de obrigar os outros, a fazer as coisas, é do mais enervante que existe. É que, no meu caso, quando acordo fico num estado tal de nervos que só me apetece ... partir tudo!
Pior ainda, é quando um 'desgraçado' se apercebe do jogo, o denúncia e fica remetido a um canto quase a ser queimado em fogueira pública que nem uma Joana d'Arc!  Ter razão a notes do tempo é lixado!

E, pronto, decidi desligar-me de certas e determinadas pessoas e situações e remeter-me a outras coisas, que fúteis que sejam, sempre preservam a minha sanidade mental! 

Como é bom acordar e ter como primeiro pensamento: 'que vou vestir hoje?!'... é uma chatice! Egoísta, eu? Não, a proteger-me e a viver a minha vida, a não deixar que outros a usem... é minha!!!!!!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Modo 'coelhinho francês'

E a cirurgia já foi. Correu bem, sem dor durante e após.
O único vestígio do acontecido é um olho mega vermelho, que tem vindo a melhorar de dia para dia. 
No primeiro dia parecia mesmo o olho de um daqueles coelhos franceses que a minha tia tinha no quintal. Eram todos brancos, enormes e com os olhos vermelhos.

Quanto à cirurgia em si, o nervosismo era pouco. Era maior a ansiedade e apreensão sobre como seria a minha reação. Tudo novo para mim. Habituada a estar do outro lado, como acompanhante, o que é completamente diferente!

A confiança no médico e no pessoal auxiliar, deu-me uma grande dose de confiança. O estado de espírito pôs-me a falar por sete cotovelos e foi tal a animação durante a cirurgia que no fim as palavras da enfermeira para o L, foram: lá dentro foi uma animação!

A minha preocupação era de como iria manter o olho aberto e quieto, principalmente! 
Vi tudo, ia perguntando ao médico o que estava a fazer e ele ia respondendo. 
Dez minutos rápidos... Sim, mesmo sendo uma cirurgia e uma situação menos favorável, passaram bem rápido! 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A cair a ficha

A ficha começa a cair.
A menos de 24h, as duvidas começam a surgir e a insegurança a sentir-se.
Neste momento estou a precisar de me isolar, de tempo para pensar só em mim, no que vou fazer e no que vai acontecer de seguida.
Mas não, há um número consideravel de condicionantes, que dos otros eu demitiria de se preocuparem, mas que comigo não me posso demitir.
Eu sabia que ia ser assim. Assim que surgisse algo do género com a minha pessoa , só me teria a mim!
Até hoje consegui contornar isso, mas agora não é mais possível. O médico não me deixa conduzir no dia da cirrugia.
50 km separam a minha casa da clinica. Oh God!

Bem, vou pensando na solução. Será uma forma de não pensar no momento em que estiver naquele bloco operatório.

Tenho medo de entrar em pânico e não controlar os nervos!

UFF!!!!!!!!!!!!!

  

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Lindo caminho...

Novembro ida ao oftalmologista.
Diagnóstico: precisa de óculos.
Solução: lentes progressivas ou lentes de contacto.
Escolha pela segunda.
Senão: se não se der com as lentes no primeiro minuto, é para esquecer. São progressivas e acabou. Óculos para sempre... quase, o 'sempre' é utopia, né?

Adaptação mais que perfeita às lentes de contacto.

Dois meses depois, olho vermelho, ardor persistente.

Ida ao médico, quase a correr.

Diagnóstico. uma porcaria de uma dita cuja com um nome esquisito, que mais não é que uma gordura ou um sinal, whatever, alastrou e com a lente a roçar, inflamou e... é isso.

Solução: tirar, ou deixar ficar.
E se tirar volta a nascer? Sim, daqui a dez, vinte anos...
E se não tirar?
Nãoa contece nada SE não usar lentes de contacto.

Ok, vamos tirar.
Ok, quinta-feira.
E pronto, anda aqui uma pessoa de óculos, a deixá-los em tudo que é sitio (é que felizmente não são asimmm tãooo precisoss), com cirurgia ( que exagero) marcada para quinta-feira!

E depois?
Vou poder conduzir a seguir?
Depende, se ficares muito tonta ou não.
Ok, bora lá, havemos de chegar a casa... afinal só me tenho a mim! Contra factos não há argumentos!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ao que nós chegamos...

Isto é muito violento. Uma pessoa acorda de noite, sai de casa de noite e, pior que isso, quando entra na estrada, no centro da cidade, tudo às escuras... sensação de ter regredido no tempo um século em que tudo era escuro como breu! O pior é que esta imagem de regressão não é só na iluminação. Cada dia que passa um sinal de regressão, de sensação de que tudo que o nosso país evoluiu ao longo das últimas décadas está a ser arruinada em três tempos por meia dúzia de meninos que andam a brincar aos governos, quando nem uma casa sabem (têm) que governar, pois os catões deles nunca devem ter tido problemas de saldo!
Fiquei mesmo deprimida com o cenário, até esqueci a chuva, a hora e o vento!

Quando é que isto acaba?!