segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fim de Novembro

E o Novembro acaba assim, com estas cores que só ele nos sabe oferecer....


Foto minha


domingo, 29 de novembro de 2009

what a day!

Ufa! Finalmente deitada, finalmente na cama!
Há muito tempo que não tinha um Domingo com tanto para fazer, com tanto feito e tão cansada, mas satisfeita!
Começou bem. De manhã, dei a minha escapadinha da praxe. Foi também diferente. Encontrei a minha amiga M. Éramos inseparáveis no nosso passeio de Domingo de manhã, até ao dia em que a vida dela mudou e ela deixou de poder sair. Mas isso são assunto dela e o que interessa é que estive com ela. Tomamos o pequeno-almoço juntas, andamos de loja em loja e até comprámos uns modelitos para nós. Que bem nos fez ao ego. O encontro e as compras, claro!
Encontrei ainda as minhas princesas favoritas. Aproveitei para treinar a pequenina para o olhar à 31, mas não precisa de muito treino, pois ela é das que nasceram com livro de instruções. Cada dia que passa está mais linda aquela fofura.

O almoço foi outra inovação nos meus Domingos. Resolvi fazer pizza em casa. O Continente do ti Belmiro como não quer que tenhamos muito trabalho, tem à venda umas bases de massa fresca maravilhosas: massa folhada, massa quebrada e agora de pizza.
Et voilà: desenrola, manda os ingredientes lá para cima, leva ao forno e que boa que ficou! Há foto... amanhã sai...

Depois deste almoço totalmente inovador, chegou a hora de ir passar a ferro. Esta semana tenho de passar a roupa a ferro. Mãe em viagem, sobra a tarefa para mim! Mas prefiro assim. gosto que os meu pais viagem. Faz-lhes bem.

Com o Sr Bono e Dona Tigra a meus pés lá estive umas duas horitas a passar camisa, calças, blusa e afins ao som de Katie Melua e Putumayo.

Passada a roupa, foi ainda preparar o salão para o dia 8. Resumiu-se a mudar disposição da sala e fazer a árvore de Natal. A pequena, que era do apartamento, só mesmo para o salão ficar com ar Natalício. Ficou linda, com bolas e fitinhas vermelhas. Fotos amanhã...

O tempo passou a correr e só houve tempo para um banho, um chá, cultivar a quinta e vir para a cama.

Ops! Esqueci-me de plantar as tulipas, as frésias, as anémonas... que chatice!
Tomorrow is another day!

sábado, 28 de novembro de 2009

O bloqueio do MB

Estes lindos botins, vieram morar para minha casa com um dia de atraso. E tudo porque a SIBS, a empresa gestora do serviço de multibanco, entrou em ruptura.
Feliz da vida, entro na sapataria para experimentar uma botas de cano alto, rasa, em pele castanhas. No fim a decisão foi a de sair com uns botins, em camurça, beijes e de salto alto! Tem tudo a ver...
Mas não saí, so os deixei reservados.

Eu já desconfiava, pois minutos antes tinha feito uma pequena maratona pelas redondezas em busca de um MB a funcionar. O L. esperava-me no correio, já com os selos colados nas cartas e sem dinheiro! Ah, também era preciso pagar o parque de estacionamento!
Mas não havia multibanco a funcionar. O homenzinho que estava de serviço dentro da máquina, ontem, ainda por cima era macaquinho. Deixava-no meter o cartão, dava-nos a seca da publicidade que antecede o digitar do código e depois ficava vermelho e dizia: 'Serviço indisponível. Dirija-se à caixa mais próxima.'
Depois de levar tampa de quatro caixas e de ter arranjado uma amiguinha de busca, que ainda estava em piores condições. Queria comprar postais da Unicef, não tinha dinheiro que chegasse para os que queria e tinha de levantar umas lentes de contacto. Tudo isto antes de seguir para Lisboa! Bem que deve ter ido sem elas, pois ficou com pouco mais que o suficiente para pagar o estacionamento!

Da minha parte, no correio, lembrei-me que anda sempre uma notinha de vinte euros meio abandonada dentro da agenda ( não vou dizer Moleskin para não armar ao fino!). E deu para pagar as cartas, os postais, para o estacionamento e ainda tinha dado para empresta(da)r à rapariga para que ela pudesse comprar o pack de postais que realmente queria! Olhei para a nota de cinco euros que sobrou, olhei para a rapariga e não estivesse o L. comigo e tinha ido! Queria lá saber que ela nunca mais ma desse! MAs o L. começava logo a chamar-me etária... é que ele não faz coisas bem piores, mas... gajos!
As botas ficaram guardadas na sapataria com a minha garantia de que hoje as iria buscar e a pedir à empregada que, por todos os santinhos de Braga e arredores ( que são todos!) que não as vendesse, que eu ia lá mesmo!

Desiludidas e não vencida, ainda tentei mais caixas. A desorientação era geral. Desde uma senhora a querer levantar dinheiro porque tinha de pagar uma consulta, um homem que tinha de pagar um fato na loja , a rapariga que tinha os medicamentos na farmácia à espera... e eu só pensava nas minhas botinhas!

Dei então comigo a pensar: ' Se a SIBs não resolver o problema antes do fim-de-semana, o país pára!'. Quase toda a gente paga tudo com cartão! Quase já não há máquinas manuais de visa e cheques quase já ninguém usa!

Incrível como cada vez mais dependemos de coisas tão pequeninas!

Bem. mas já há MB e as botas já cá estão. A rapariguinha é que, coitada, foi para Lisboa sem as lentes e o homem deve ter ido ao casamento de fato de treino!

Mais tarde soubeque era geral e que a desculpa era o facto de terem io pagos os subsídios e Natal e por iso haver muito ttráfego, ue provocou estebloqueio... treta!

As botas são lindas, não são?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Correio de Natal

Cada vez mais as nossas vidas são 'processadas' a velocidades cada vez mais próximas das daquelas pequeninas pastilhas pretas cheias de patinhas a que chamamos processadores.
E como as máquinas ainda não têm sentimentos, há emoções que se perdem quando, para além de tentarmos acompanhar a velocidade desses 'bichinho' , adoptamo-los e deixamos que eles façam o que nós então fazíamos, mesmo aquelas coisas que fazíamos com o coração. E assim tudo fica à distância de um clique!

Ir à papelaria, comprar postais, de Natal, de Aniversário, de Páscoa; escrever palavras saídas directamente do coração, meter o postal no envelope, ir ao posto do correio, comprar o selo, colar o selo (único este momento, o em que antes de colar o selo na carta o passamos pela língua...) e metê-lo no marco do correio.

Gestos morosos que passaram a ficar à distância de um clique!

Tudo se resume agora a ligar o PC, entrar ma mailbox, escrever palavras saídas da net, 'sacar' uns bonequinhos bonitos, anexar ao email e send.

Não há selos, não há ritual de comprar o selo, não há o ritual de o colar e não há o ritual de caminhar para o correio ao som e sob as luzes de Natal.

Nós ainda conhecemos as duas realidades, mas daqui a uma, duas gerações, só a última existirá, a da papelaria, da carta, do correio, do selo não passará de uma lembrança de algo que os nossos avós faziam...

Felizmente ainda há selos. E felizmente há selos temáticos e também os há de Natal. E são lindos, verdadeiras obras de arte, alguns, em que poucos reparam, mesmo os que enviam cartas e os que recebem... a estrela do momento é o postal!

Enquanto não o é, mandem postais, saiam de casa, vão à papelaria comprar os postais, vão ao correio enviá-los, curtam a música das ruas, apreciem as iluminações... aproveitem essa magia enquanto ela não fica perdida algures no passado!

TGiF

TGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiF

... e para alguns, para quem pode, é fim-de-semana prolongado. Gozem muito, seus SORTUDOS.

No próximo sou eu... a sortuda, mas espera-me muito trabalhinho, mas daquele feito com gosto que não vai custar nada.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

CERN


o repararam e desta vez funcionou. Agora é esperar pelo processamento dos resultados... vsi demorar.

O Caixote

Quando casei, a mobília da minha casa resumia-se à mobília de quarto, a dois sofás na sala e a uma televisão.
Era óptima, fácil de limpar, o pó não tinha onde se esconder e em duas horas a casa ficava arrumada.

As refeições faziam-se na sala, onde a mesa não era mais que o caixote da televisão 'embrulhado' numa toalha de papel. E nunca se deixou de receber os amigos por isso. Pelo contrário, os jantares eram bem divertidos e muito descontraídos. Para os jantares arranjava sempre umas toalhas bem coloridas que combinassem com as toalhas de papel que eu também mudava amiúde.

No Natal, o começo de uma tradição lá de casa, convidei um grupo de amigos para jantar. Éramos seis, à volta do caixote. As cadeiras eram os sofás e muitas vezes comemos sentados no chão, que nem uns chinezinhos.

Escusado será dizer que os miúdos adoravam. Para eles era uma brincadeira, era algo de diferente.

Quando chegou a mesa, a alegria da sua chegada confundia-se com a nostalgia da perda do 'caixote'. A cada passo o 'caixote' era evocado. Havia sempre um episódio para contar sobre um ou outro jantar no 'caixote'. Ou porque um ao tentar por as pernas debaixo 'da mesa' tinha entornado os copos do vinho, ou porque os miúdos fizeram questão de 'comer à mesa' e os adultos tiveram de comer de pratinhos na mão para que suas altezas pudessem 'estar à mesa'. E todos se lembravam da 'cova' que o caixote no seu fim de carreira já apresentava, fruto de levar com muitos pratos, copos e travessas em cima!

Confesso que tenho também algumas saudades do 'caixote' à volta do qual passei bons momentos. Tenho saudades do tempo que passava a 'embrulhá-lo', do cuidado com que escolhia as toalhas de papel, como as combinava com as de pano e a forma como 'acomodava' os pratos, os talheres, os copos e as travessas em cima dele.

O 'caixote' ficará pois para sempre no meu álbum de recordações, como a minha primeira mesa e a mesa que mais da minha imaginação usou.

Como era lindo o caixote!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Quarta a meio... no Rochedo

Lembro-me que este dia não foi igual aos outros.
O primeiro dia, desde o 25 de Abril, em se respirava nervosismo.
O meu Pai saiu à noite e naquele dia não fomos tomar café ao Libolo.
Havia muitas notícias na TV ouviam-se muitos aviões...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Olhó Pai Natal

O Pai Natal já andou por aqui.
Hoje quando regressei de almoço, tinha este presente em cima da minha mesa.


Dentro tinha o Pai Natal, o ovo da Páscoa e um pasta Aero....

Obrigada Pai (Mães) Natal... suas malandrecas.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Livro de Leitura... da primeira classe

Encontrei esta preciosidade aqui. O meu livro da primeira classe!
Lembro-me tão bem dele. Do dia em que o recebi, do medo de nunca conseguir ler os textos das últimas páginas e do 'Milagre das Rosas' contado nas últimas páginas que eu e a minha amiguinha, Paula Luzia tão bem representamos na festa de fim de ano!
Ela era a Rainha Santa Isabel, eu o D. Diniz.
As nossas coroas eram feias com as caixas, que eram cilíndricas, dos queijinhos Saúde.
Uma caixa deu duas coroas... cortada a meio aos bicos...

Lindo, lindo...



O meu também tinha a lombada amarela, mas havia verde, vermelho...o da Paula Luzia tinha azul.
( Incrível como há pormenores que ficam para sempre!)



As páginas do a e i o u!

Lembro-me da imagem do topo, do mar e de 'ir passar o dia a casa do tio Artur' não me lembro. :-)



Lembro-me destas duas. De ter ficado com a ideia e que um farol era algo de muiiiito grande! E recordo que associei a passagem do pico do silvado, aos picos com que eu ficava nos dedos quando ia para o rio com a minha Avó e ao apanha amoras bravas ficava com picos nos dedos. O meu Avô com a sua paciência, desinfectava uma agulha com fogo, lavava-me a mão com álcool e pacientemente tirava-me os picos. Sempre dizia: 'Se não deixas tirar, os picos vão para o sangue e depois só no hospital!', quando eu ficava impaciente.


Obrigada, muito obrigada ao Planeta Tangerina.

Café


Havia de ser comigo! Eu!? Jamais.
Pois muitas vezes temos 'saídas' como esta, que por acaso vão diminuindo à medida que a idade avança. Porque será?
Fácil, porque mais cedo ou mais tarde acabamos por ser confrontados com situações reais e fazemos exactamente o que dias, semanas, meses, até anos; antes havíamos negado com todas as certezas.
Eu dizia que nunca pintaria o cabelo. Pois foi só aparecer as primeiras brancas e a 'tintinha' entrou logo em cena.
Café. Viver sem café? Impossível! Eu não vivo sem a minha meia de leite de manhã, o meu café a meio da manhã e o café depois do almoço, esse é que nunca, jamais! À custa disso já paguei pequenas fortunas por cafés durante viagens aos estrangeiro...
Pois e se me dissessem que eu estaria desde Sexta-feira ao almoço sem tocar em cafeína, nem eu acreditaria!
Mas podem crer que é verdade. Bastou um café, muito ranhoso, amargo, tomado no bar da empresa, para me deixar num estado tal, que estou sem coragem de tocar no café! Nem a dor de cabeça que isso, a falta de cafeína aliada à má disposição provocada pelo café, me visitou durante o fim-de-semana todo!
Só de pensar em café ficava com náuseas. Entretanto as náuseas passaram, a dor de cabeça também e esta será a oportunidade de reduzir ao nível de cafeína.
Espero amanhã já retomar à meia de leite e mais tarde ao café depois de almoço, não no bar, mas em almoços fora da empresa.
Ontem ao almoço senti-me uma ave rara, quando respondi que não tomava café e todos olharam para mim como se estivessem a ouvir a maior aberração alguma vez dita!

domingo, 22 de novembro de 2009

há dias assim...

... como o de hoje, em que não se passa nada.
A dor de cabeça que resolveu vir passar o fim-de-semana comigo, só agora está a ir embora, mas muito devagar e contrariada.
Tive a minha primeira dor de cabeça, tinha eu já quase 30 anos. Foram poucas comparadas se comparar com colegas e amigos que são brindados todas as semanas com elas e com durações de três e quatro dias. Esta foi a mais duradoira e a mais intensa.
Fiquei sem saber a causa da sua visita, se de algum alimento, ou se dos cafés a mais.
Certo é que fiquei muito mal disposta na sexta-feira depois de tomar o café na hora do almoço. Não tomei mais. Poderá ter começado por uma crise de fígado e depois a falta da cafeína... desde esse dia que não tomo café. Já devo ao corpo em cafeína aí uns oito cafés e umas quatro meias de leite.
Pois chateou-se!
Também andou por aqui um pingo no nariz e a garganta está um bocado para o arranhudo!
O jantar foi uma sopinha, das da mamã e uma frutinha.

Vamos lá ver no que isto dá.

Vai-te dor, vai-te de uma vez... irra!

E anda uma pessoa a desejar o fim-de-semana para isto! dor de cabeça e tarde de Domingo a dormir no sofá... deu em neura!
Amanhã ninguém me vai aturar... fujam!

Só falta mesmo ser Dezembro!

Chove, faz frio, as pessoas já saem das lojas com embrulhos decorados com motivos de NAtal...
A confusão já começa a ser grande nos centros comercias e... só falta mesmo ser Dezembro... é que ainda estamos a 22 de Novembro!

Nem quero imaginar como será o Dezembro!

Cá eu , ainda não comprei prendas, ainda não pensei nelas e vontade, vontade tinha de não comprar nada... esta é única época do ano em que não gosto de dar prendas. Chamem-me o que quiserem, mas o Natal não é isto!


sábado, 21 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

História a qu4tro mãos



Há coisas que, mesmo sem nos dar qualquer gozo, temos de as fazer, e por vezes a vida inteira! São as imposições da vida.
Outras há que fazemos com imenso gozo, a vida inteira, se necessário. É a parte voluntária da vida.
Depois temos aquelas coisas que que são um misto das duas anteriores em termos temporais: numas fases são feitas de uma forma voluntária, noutras por imposição.
Para nossa felicidade e saúde mental, ainda podemos escolher de algumas continuar ou não quando o voluntarismo desaparece.
Tudo isto para dizer que o História a Qu4tro Mãos durou enquanto foi feito de uma forma voluntariosa pelos seus autores. Dava gozo, a inspiração estava lá e as palavras saiam.
Factores externos, que infelizmente não fazem parte do nosso imaginário, mas sim da realidade, nua e crua, levaram-nos a um estado de apatia que nos bloqueou a imaginação e a vontade, ou antes, a voluntariedade.
Mas é passageiro e aguardem-nos que voltamos, brevemente, mais do que imaginam.

Coisas do Bono



Olá,

Então como estão todos?

Estes últimos dias têm sido muito complicados. Tenho estado muito rabugento e tenho feito a vida negra à minha dona. Vejam lá que ela até me deu umas chineladas, o que para mim vai dar mesmo, pois não dói!

Mas também quem a mandou a ela mudar de ração? Sabem é que o meu bem-estar roda à volta da comida. Se não estou satisfeito armo um 31 daqueles!

Pois, no Domingo à noite deram-me uma comida diferente. Parece que a que eu gosto estava esgotada e a minha dona teve de comprar esta. É mais pequena e é de cordeiro em vez de salmão. Ela deu-me na mesma dose e eu não fiquei satisfeito! Resultado: ladrei a noite toda a pedir comida. Mas foi mesmo a noite toda, acreditem! Ainda por cima chovia e de manhã quando a minha dona me veio dar de comer eu mais parecia um pinto!

Vocês nem imaginam a cara com que eles me apareceram naquele dia de manhã! Estavam tão furiosos, que eu quando os vi nem dei aqueles meus saltos de alegria por ver comida!

De Segunda para terça já não chorei. Eles perceberam o que se passou, (é que a minha dona consegue diferenciar o meu ladrar do da Tigra e identificar os meus diferentes ladrares) e então fintou-me com a comida: deu-me menos de manhã e mais um bocadinho à noite. Assim na hora de dormir estava com a barriga cheia e dormi a noite toda.

A loira, como quem diz Sra Dona Tigra, é que com ela é que está tudo bem. Vejam que quando estou cansado de ladrar, tenho de lhe dar quatro ladradelas para que ela durante um bocado ladre... afinal também beneficia da minha reivindicação! Gajas!

Os entendidos dizem que hoje ela volta.



Mas isso não interesa nada.

Sorriam is Friday!
Estava a precisar, quase a arrancar cabelos!

TGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiF

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Santiago de Compostela

Não me perguntem porquê, porque não teriam resposta para vos dar, mas tenho um fascínio enorme por esta cidade. Já lá estive vezes sem conta e não me canso de lá ir. Era capaz de ficar um dia inteiro sentada no terreiro da Catedral a ver quem chega, que parte, os homens estátua, os músicos, os vendedores ambulantes, enfim, tudo e todos. Santiago.

Faço por ir lá uma vez no ano. Normalmente é no Verão, no início ou no fim das férias. Preciso de ver o Santiago, faz-me bem...um bem enorme.





Não resisti a trazer este sketch, lindo, do Urban Sketch.

Pessoa


    Tudo quanto penso,
    Tudo quanto sou
    É um deserto imenso
    Onde nem eu estou.

    Extensão parada
    Sem nada a estar ali,
    Areia peneirada
    Vou dar-lhe a ferroada
    Da vida que vivi.

    [...]

    Fernando Pessoa, 18-3-1935

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Simplesmente...

... deliciosos!






Afinal o que acontece às revistas tipo 'Caras', Maria'?

Ninguém compra, ninguém lê.

Então como continuam a vender-se que nem cerejas e cada vez são mais?


Serão os únicos clientes os cabeleireiros e os consultórios médicos?



Quarta a meio... Gigi

Há uns anos atrás, os meus Pais apanharam o maior susto da vida deles por minha causa.

Estávamos no ano de 1993 e inexplicavelmente, em poucos meses emagreci a olhos vistos. Não sei precisar quantos, pois a minha relação com a balança sempre foi de ódio e por isso o emagrecimento foi medido pela roupa e pela necessidade quase semanal de a ajustar.

Os meus Pais, a minha Mãe porque é uma medricas e o meu Pai porque vive a um passo da hipocondria, insistiram para que consultasse o médico e fizesse análises.

Cedi, o médico de família, ao apanhar-me lá, aproveitou para me obrigar a fazer tudo a que tinha direito e lá fui eu para o laboratório uma manhã inteira fazer análises a tudo, mesmo tudo.

O resultado não foi o melhor. Denunciava anemia!
Nada de grave, segundo o médico, mas assustador para a minha mãe, que logo passou a andar de marcação cerrada na minha alimentação e na medicação, que não passava de umas meras ampolas de ferro.
O compromisso foi o de repetir as análises finda a toma das ampolas.
E repeti. Desta vez foram análises mais especificas e como tal menos morosas. No dia certo a minha Mãe foi levantá-las e mostrá-las ao médico.
O resultado não foi o desejado. A dita 'anemia' continuava. O médico queria que eu fosse ao consultório no dia seguinte.
A minha Mãe estava em pânico, o meu Pai apreensivo. Eu preocupada, mas mais com o baile de gala que seria dentro de uma semana. Ao contrário da minha Mãe, o meu lema foi sempre o de viver um dia de cada vez.
O meu médico de família, o Dr. Fausto, era um homem bem-disposto, habituado às fobias da minha Mãe e sempre a chamá-la à razão para os exageros dela.
Desta vez não foi assim. Olhou para as análises, auscultou-me, apalpou-me o baço, o fígado e disse: 'Não sei o que se passa. Vou-te mandar para o hospital de São João para que sejas vista por uma médica minha amiga de hematologia.'

Passou a carta, telefonou à amiga, explicou-lhe na minha frente o que se passava e ficou combinado que eu iria ao hospital na semana seguinte para lhe mostrar as análises.
Depois de desligar disse-me: ' A Dra Maria José, é especialista em hematologia e vai-te fazer mais exames para descobrir de onde vem essa anemia. É natural que tenhas de fazer um miograma. É doloroso, aviso-te já. Vão-te espetar uma agulhas no osso da bacia para extrair medula e analisar.'

Inexplicavelmente não fiquei com medo, nem nervosa. Algo me dizia que não era nada de especial e que não passava de uma mudança de natureza, a dos sete anos.

Fui ao hospital no dia marcado, fui ter com a médica, ela viu as análises e depois de ver as análises marcou uma consulta para dali a quinze dias. Disse-me que provavelmente aind não teria de fazer o miograma, mas que teria de ir em jejum, pois antes da consulta teria de fazer análises esperar que ela analisasse durante a consulta.

Assim foi. Foram feitas todo o tipo de análises ao sangue. E no final, bem no fim da manhã e isto depois de chegar ao hospital às 8 da manhã, fui chamada para a consulta.

A médica voltou a apalpar-me o baço, o fígado, a zona das axilas e na zona das orelhas. 'Tudo normal.', disse ela. ' Estes parâmetro é que não me convencem, mas não acredito numa anemia simples. Até porque o ferro não fez efeito nenhum.'
Marcou nova consulta para o mês seguinte e fez-me uma medicação.

E assim foi, durante um ano, todos os meses lá ia eu ao hospital, em jejum fazer a colheita e de seguida à consulta.
Os valores das análises~oscilavam entre à volta dos limites inferiores. Entretanto a médica quis que os meus pais fizessem análises para ver se era algum factor hereditário que ali estivesse a interferir. Fizeram e estava tudo bem. Foi quando a minha Mãe se lembrou que a minha Avó, na altura já com oitenta e muitos anos, sempre dizia que as análises dela acusavam 'anemia'. A médica quis um relatório da minha avó. Os resultados eram exactamente os mesmos que os meus. Eu não tinha, e tenho, nada mais que uma característica, a que os hematologistas chamam de 'inversão de fórmula' que é hereditária. O que sempre foi diagnosticado à minha avó como anemia era inversão de fórmula e eu 'herdei-a'.

Sem facilitar a médica quis ainda que eu a consultasse nos dois anos seguinte. No inicio de dois em dois meses, depois de quatro em quatro, meio em meio ano, até ter alta.
O compromisso foi o de fazer análises de meio em meio ano... just in case.

Toda esta história a recordei de uma forma mais nítida quando uma amiga minha há sete anos faleceu com um cancro linfático. Nessa altura comecei a pensar que poderia ter acontecido a mim.
Quando conheci o blogue da Gigi, a recordação voltou, em todos os momentos revia a minha amiga e fiquei feliz, muito feliz por a história da Gigi ter tido um final feliz.

Através da Gigi, sinto que a doença da minha amiga está 'vingada'.

Obrigada Gigi. A Carla também agradece.

E parabéns Gigi, pelo teu 32ª aniversário.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Amo-te PORTO

Uns mais que outros, mas todos os dias me lembro dele, do meu Porto.

Lembro-me da Ribeira, de quando lá ia com a minha avó comprar o carneiro para comer no São João. Lembro-me dos Sábados à tarde em que lá passava com os meus pais para comprar um frango assado no Julião. E também dos Domingos de manhã em ia com o meu pai comprar azeitonas.

No Verão, das crianças a mergulharem no rio para apanhar as moedas que os transeuntes atiravam. Que inveja eu tinha delas. Andavam descalças, não tinham calor e passavam o dia na água. HAveria melhor forma de passar as férias de Verão? Pensava eu. Eu que não sabia que aquelas crianças passavam fome, não tinham brinquedos e as moedas que apanhavam no fundo do rio eram para comprar vinho. Se bem que muitas vezes ouvi as velhotas dizerem:'Ó Senhore, não atire, que ele dá ao pai para comprar vinho!'

Recordo do ritual de colocar a moedinha e acender a vela nas 'Alminhas' da ponte.

E as iscas de bacalhau? Vejo a mulher curvada sobre o fogareiro a gás a vazar a massa de uma concha para a sertã, que de tão usada já mais não era que um só de gordura. Há muito que o ferro deixara de se ver. Lembro-me que sempre desejei uma dessas iscas, mas nunca tive coragem de a pedir, nem aos meus pais, muito menos à minha avó. A vontade de a provar depressa se acabava ao olhar para o mar de gordura que se depositava no papel mata-borrão onde eram embrulhadas.


Ainda ouço a minha avó a contar a história da tragédia da ponte das barcas, enquanto procura me dá a moedinnha para colocar na caixa das esmolas. Ouço a minha mãe contar as aventuras dela de quando 'fugia' do atelier dos bordado e juntamente com as amiga ia 'às iscas'.

'Às iscas' ia também o meu pai, mas depois dos bons resultados na escola e depois de receber 20$00 das mãos do engenheiro Ricca, o então director da Efacec.






Porto II
Óleo sobre tela, 73×92cm, 1994
Colecção particular
Número atribuído: 224

Hoje o tempo está assim...

Não chove. Está sol, sol de Outono com 17ºC.
Um lindo dia de Outono.



Esta foto foi tirada há um ano, mas poderia ter sido hoje.



Foto minha (Nov. 2008)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Cada vez mais me arrependo do que NÃO FIZ e não do que FIZ.
Não sei, não compreendo porque NÃO FIZ , mas as que FIZ,sei porquê...

Também não percebo porque AINDA NÃO FIZ algumas que ainda vou a tempo de as fazer e há muito me apetece fazê-las.

E a chuva veio para ficar...





domingo, 15 de novembro de 2009

Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa


Dia importante, que nos passa ao lado, a nós que comunicamos da forma mais comum...

Passar-me-ia, não fosse o SAPO lembrar-mo. Foi assistir a uma aula de Língua gestual.

Este SAPO, está atento! É assim mesmo.

sábado, 14 de novembro de 2009

Vampiros e outros

Há por esse mundo afora um grupo, grande, enorme, até; de pessoas que nasceram e que vivem para promover o mau estar e a infelicidade dos outros. Que nem 'vampiros', que precisam do sangue para sobreviver, sendo aqui o sangue o sossego e a paz de espírito dos 'outros'.
Depois há os 'outros', que não fazem mal a ninguém, não querem saber do que se passa em seu redor. Querem mesmo é que a vida lhes corra e medem o seu bem estar por eles e não por comparação com os outros, os 'vampiros'.
Os 'vampiros', há-os em todo o lado, em maior número que os'outros' e ainda levam a vantagem de estarem sempre atentos aos 'outros' enquanto os 'outros', estão sempre metidos na sua concha e demoram algum tempo a aperceberem-se do que se passa.

Quando os 'outros' se apercebem da presença dos 'vampiros', entram em stresse, são acometidos de emoções para as quais não têm estrutura e muitos deles seguem por um de dois caminhos: 'passam' para o lados dos 'vampiros', sem saber como, passando a serem usados e abusados por estes que nem 'testas de ferro'; ou então espalham-se completamente ao comprido, sem força nem pinta de sangue que os ajude a levantar!

Há ainda um grupo de 'outros' que mais cedo se apercebem do que se passa, das intenções dos 'vampiros', que avisam os outros'outros' e acabam por ficar sós, que nem o 'tolo no meio da ponte'. De um lado os 'vampiros' a piorarem-lhe a vida e a tentarem abafar a sua existência e do outro os 'outros' a acharem que eles estão a entrar num processo de loucura precoce a pedir urgentemente que se retirem de cena!

Ver à frente ou ter razão antes do tempo tem destas coisas. A forma mais simpática de rotular esses 'outros', os da ponte é de 'cansados', a mais violenta, quando eles incomodam mesmo e têm de ser eliminados é de 'loucos'. Depois pelo meio há o 'não estás a perceber', 'estás a ver filmes' ou 'não é nada contigo'.

Pois não, mas há-de sobrar e em dose dupla!


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O dia 13 de Novembro de 2005 ficará para sempre na minha memória como o dia em que estive à beira de assistir a uma grande tragédia.
Descíamos da torre, da Serra da Estrela quando fomos apanhados por um forte temporal. À nossa frente houve um acidente e tivemos de parar. Começou a formar-se gelo no pavimento e nos raios dos pneus. O carro de um dos nossos amigos começou a deslizar em direcção a uma ravina com a mãe e os dois filhos. dentro. O pai, que tinha saído para ver o acidente quando de apercebe que o carro estava a deslizar começa a correr atrás.Nada os parava. Nem ao carro nem a ele... até ao último segundo, quando o carro, assim como começou a deslizar, também parou.Uma pedra, única num raio de uns bons metros, estava precisamente naquele sitio parava travar o carro!
Quando o carro parou só a mãe se mantinha dentro do carro. Os meninos tinham saltado. A mãe não. 'Tinha os meus filhos comigo, não podia fazer nada por eles, por isso não os ia abandonar', disse ela, que não se apercebeu que eles haviam saltado!
Esta cena durou alguns segundos, uma eternidade, desde começar a ver o carro deslizar até o ver parado.

Tudo acabou bem, ninguém se magoou, seguimos viagem e à Mão que nos protegeu estamos-lhe eternamente gratos.
Era dia 13, domingo, dia de Nossa Senhora de Fátima.
A partir desse dia passei a gostar ainda mais da minha amiga.
Pois, deve ser do tempo... hoje estou virada para a cosmética e a perfumaria... a ver se tenho menos desilusões...

E...


TGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiFTGiF


Nunca a minha preocupação foi com a pele, confesso.
Sempre tive uma pele óptima, excelente mesmo, que sobreviveu bem à minha falta de cuidado. Tenho que o agradecer ao gene herdado da minha avó paterna que partiu aos 88 com uma pele invejável. Na adolescência, a minha luta era com a balança.
Diga-se que nos nossos dias essa luta seria infundada, pois se à época era gorda, hoje seria 'normal' magra, até!
Hoje, mesmo continuando a seguir os padrões da época, já não tenho necessidade destas lutas. Por providência a mim alheia, a balança passou a ser mais simpática para comigo. E tudo isto para dizer que há uns anos atrás, não muitos, dois, três no máximo, fui convidada para uma demonstração da Clinique. Gostei, fiquei fã e, apesar do seu bom aspecto, a minha pele agradeceu esta atenção especial e, se era boa e passou a ter um ar ainda melhor. O creme da Clinique passou, então a fazer parte da minha rotina matinal.


No Sábado passado fui convidada para mais uma sessão, das muitas para que fui entretanto convidado e a que sempre compareci, sem ter cedido a mais conselhos sobre cremes de noite, de olhos, anti rugas, anti isto e anti aquilo. MAs no Sábado, estava bem disposta e como tinha pontos de bónus na perfumaria, cedi às recomendações da demonstradora e lá trouxe para casa este pack e um creme anti-manchas. ( Segundo a senhora, as minhas sardas estão a tornar-se algo mais que sardas: manchas!).

E hoje, experimentei. E gostei, confesso. Gostei e estou a gostar do conforto que sinto na pele. Sinto a pele muito fresca e mesmo sem lhe tocar sinto como se tivesse veludo na cara.
Pois, é boa, muito boa, a senhora da Clinique até o disse, mas todos precisamos de mimos.

Para primeiro dia, estou a gostar do resultado...

Perfume de Mulher

Não sou daquelas pessoas que usam o mesmo perfume há muitos anos. Gosto de variar, de experimentar as novidades.

Mas este continua a ser um dos meus predilectos.


E este não prescindo dele... tenho de o ter sempre numa cómoda perto de mim...


Post Facebook

'Ter razão antes do tempo, é Não ter razão.'
Nas últimas semanas, dias, horas, minutos, esta frase 'inunda-me' o pensamento!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Well Done

O cansaço acumula-se a passos largos. Nos últimos, depois de jantar, quase me arrasto até ao sofá.
Sento-me, deito-me, tapo-me com a mantinha e, que nem ontem à noite, acordo entre a meia noite e a uma da manhã...

A ajudar tenho tio umas formações, que são autênticas maratonas de oito horas fechados dentro de uma sala, sem janelas, o tempo todo a ouvir o formador a debitar matéria.
O homem até nem é mau de ouvir, mas oito horas...Haja paciência! Ao fim da tarde já nem sei como estar sentada!

E o trabalho por fazer, o telefone a tocar e os emails a choverem. Hoje ainda havia visita de cliente... foi na hora de almoço... o almoço foi a correr.

No fim, no fim.... pois eu faço parte daqueles que nem a 'well done' têm direito. É que há um grupo, os mais afortunados, que no fim levam uma palmadinha nas costas enquanto ouvem um 'well done'.
Depois há os que fazem que fazem, estão no sitio certo na hora certa e mesmo fazendo a maior das asneiras, no fim levam aumentos chorudos e são os bons!
Mas não se pode dizer... como diz o prof Marcelo: 'Ter razão antes do tempo, é não ter razão!.'
O quanto isto me persegue!

Vidinha dura, esta!

Mas amanhã é sexta-feira e a formação agora só para o ano!

Bom, se amanhã for como as ultimas sextas-feiras vai ser de arrancar cabelos!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Dia de São Martinho

Não acham que hoje faltou qualquer coisa por cá?
Pois o Sr. Sol esqueceu-se de nos visitar!
Dia de São Martinho significa sol e tempo quentinho.

A tradição já não é o que era!

Quarta a meio, no Caderno

Escreve no blogue com o mesmo cuidado com que escreve os livros, diz ele.
Gosto do caderno dele. Não morro de amores por ele, nem pela escrita dele, mas o caderno gosto de espreitar.
Falo do Caderno de Saramago, senhores!


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Turbilhão

Quando eu era pequenina, o Natal começava em Dezembro, bem lá para o fim, já nas férias escolares.

A árvore era feita no dia 8 de Dezembro, dia da Mãe. Na escola, nos últimos dias de escola, nas vésperas da festa de natal, fazíamos uma redacção sobre o Natal, onde falávamos dos presentes que queríamos, pedíamos ao Menino Jesus, sim o Pai Natal passou a estar presente uns anos mais tarde; pedíamos então, ao Menino Jesus, saúde, comida e uma casa quentinha para os meninos pobres. Não tínhamos coragem de fazer aquelas listas infindáveis que hoje em dia os miúdos fazem e o momento alto dos dias anteriores ao Natal era quando o meu Pai aparecia em casa com a prenda da ADEFA.

Agora o Natal começa em Outubro. Andamos ainda de calções e havaianas e já nos esbarramos com as árvores de Natal nos centros comerciais.

Sim, naquele tempo não havia, ou havia poucos centros comerciais. E aqui está mais um momento mágico, roubado por eles: esperar ansiosamente pelos dias que antecediam a véspera de Natal, em que o comercio tradicional abria até à meia-noite e ir calcorrear as ruas do Porto em busca dos presentes.
Frio, chuva, às vezes, mas alegria, muita alegria no rosto das pessoas, que pareciam caminhar ao som das músicas de Natal que soavam do altifalantes espalhados pela rua.

Agora tudo foi alterado, antecipado, desmistificado... as compras fazem-se nos centros comerciais, sem frio, sem chuva, com musicas sim, mas sem magia!

Esta foto foi tirada no Domingo passado, 8 de Novembro, mas poderia perfeitamente ser de Outubro... já era Natal, em Outubro...

Naquele época, eu gostava do Natal. Gostava de escolher as camisas de dormir das avós, que comparávamos no Paiva e Cid ou na Casa Rocha. De lá também vinham as meias para os avós e os tios. Outras vezes eram lenços de mão para os homens e lenços de pescoço para as mulheres.
Na Casa Natal, da rua do Bonjardim, vinha o bacalhau, que era posto a demolhar na bacia vermelha que durante o ano ficava guardada na despensa.
As uvas passas, os damascos, as nozes e os outros frutos todos vinham do mercado do Bolhão. Na Júlia, também do Mercado do Bolhão, vinha sempre um belo de um ananás, dos Açores para o centro de mesa.

E o Natal passava tão rápido, mas era tão intenso que todos estes momento se entranharam em nós de tal forma como se ontem tivessem sido!


Nota: Este post demorou três dias a ser escrito. Não porque fosse muito pensado, ms porque foi o pensar em momentos diferentes sobre o Natal. O resultado: um turbilhão de momentos.


Pensar Alto

A vida é algo de tão valioso para estarmos constantemente a esbarrar com pessoas chatas, enfadonhas que só nos fazem perder tempo e não são nenhuma mais-valia para o nosso bem-estar!



Pois, e antes que perguntem, o problema é que essas pessoas, por questões sociais, têm autoridade sobre nós e... temos de engolir estes sapos!

Entretanto essas pessoas vão sendo felizes à custa destes momento de 'desconforto' que vão proporcionando aos demais.



Hoje perdi três preciosas horas com um espécimen destes! O pior é que estas três horas são três das muitas que já perdi e muitas que ainda hei-de perder!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

20 Jaher Fall der Berliner Mauer


Há pouco na TV, Tom Hanks dizia que quando tinha 10 anos se lhe perguntassem se acreditava que um dia o Homem pisaria a lua, sim, acreditaria, disse ele. Questionado sobre se acreditava que um dia teria telefone no carro, que nem o Batman. Sim, acreditaria. Se um dia fosse questionado sobre se acreditava que um dia o muro de Berlim cairia. Não, não acreditava.
Disse ainda, que para ele a queda do muro marcou o começo de um novo século!
Pois bem, conheci alguém de quem desde miúda ouvi dizer o contrário. Era o meu Avô, o Reis, que sempre disse que um dia o muro cairia, assim como o'império Russo'. E já caíram os dois e ele assistiu e o que disse depois: 'Eu sempre o disse!'.
Pois disse, logo ele que nasceu no ano da Revolução Russa... no Dia de São Martinho.

Tigra

Quando vou comprar comida para os focinhos, trago-lhe sempre um presente: um osso de vaca fumado.
É uma alegria. O Sr Bono mete-se na casota e a Tigra ou fica pelo pátio ou vem para a garagem.
Hoje, enquanto o Bono estava dentro da casota, ela deliciava-se no salão com o seu osso. Mesmo assim quando a chamei, ela veio ter comigo, deixou de roer o osso para que eu lhe fizesse mimos e não se incomodou quando lhe mexi no osso.


É assim mesmo, uma princesa, a minha Tigra.

Carinho de Mãe

Recebi esta mensagem com verídica. Acredito que o possa ser... tudo é possível.

Um homem jovem estava fazendo compras no supermercado, quando notou que uma velhinha o seguia por todos os lados. Se ele parava, ela parava e ficava olhando para ele. No fim, já no caixa, ela atreveu-se a falar com ele, dizendo:
- Espero que não o tenha feito sentir-se incomodado; mas é que você se parece muito com meu filho que faleceu...
O jovem, com um nó na garganta, respondeu que tudo estava bem, que não havia problema. E a velhinha disse-lhe, então:
- Quero pedir-lhe algo incomum...
O jovem respondeu:
- Diga-me em que posso ajudá-la.
- Queria que você me dissesse 'Adeus, Mãe', quando eu me for embora do supermercado, isso encher-me-á de felicidade...!
O jovem, sabendo que seria um gesto que encheria o coração da velhinha, aceitou. Então, a velhinha passou pela caixa, após ter registado as suas muitas compras. Aí, se voltou sorrindo e, acenando com a sua tremula mão, disse: 'Adeus, filho!'
Ele, cheio de ternura, respondeu-lhe efusivamente: 'Adeus, Mãe!'
Ela foi-se e o homem ficou claramente satisfeito pois, com toda a certeza, havia proporcionado um pouco de alegria à tão angustiada velhinha. E, então, passou suas compras.
-São 450,00 €- lhe disse a rapariga do caixa.
-450 €??? Porquê tanto, se só levo estes cinco produtos?
E a rapariga do caixa disse-lhe:
-Sim, mas sua mãe disse que você pagaria as compras dela também.....

P.S..: Até os sacanas envelhecem! Que velhinha!!! E tu aí, quase a chorares!

Verão de S. Martinho

Quando eu era criança, eram garantidos sol e calor nestes dias, nos do verão de São Martinho.
O frio começava bem mais cedo. Quando íamos para a escola, em Outubro e não em Setembro como agora, já íamos de botas e kispo novos, que os nossos pais nos compravam porque os do ano anterior já não serviam e não porque já não eram moda!

E como já nada é como antigamente, as previsões meteorológicas para os próximos dias são de chuva e frio.
11/11/2009:
Temperatura máxima: 15ºC,
Temperatura mínima: 10ºC,
Aguaceiros de manhã e chuva à tarde.

domingo, 8 de novembro de 2009

Muito bom!

Acabou por ser um fim de Sábado fantástico!
Depois de não haver magusto ( ainda não está posta de parte a sua realização) e depois de tentarmos fazer um jantar mas com um grupo mais pequeno para (re)ver as criancinhas e ver as barriguinhas das grávidas... fomos todos para o Porto, para casas do P..
Vimos que as criancinhas já andam, já falam e já fazem, muitas, asneiras e vimos barriguinhas onde estão outras a caminho.
Juntamo-nos todos na casa nova de um Amigo, sim Amigo e não amigo e foi bom, muito bom, tão bom que estamos a chegar a cada agora... já com o próximo jantar planeado, cá em casa e de Natal!
Mesmo sem gostar do Natal, destes jantares de Natal gosto. Está reunida a família que nós escolhemos: a dos Amigos.

E mesmo não sendo magusto, acabamos a noite a comer castanhas assadas... no forno. Melhor que nada!

sábado, 7 de novembro de 2009

Magusto, o de 2004



Tivesse-nos o São Pedro prometido um dia como o de 21 de Novembro, do já longínquo, ano de 2004 e hoje, tal como neste dia, num outro cenário e com estas, mais algumas e menos algumas, haveria magusto.

Foi um dia fantástico, este, o de 2004, o do magusto.


Nada faltou.
Nem umas sessões de suecada, regadas com boa pinga...


Foi ir ao monte apanhar a caruma,

acender a fogueira,

saltar, todos


Pelo meio ainda houve churrasco, boa pinga, cantoria e no fim da noite, já com o frio de de Novembro a apertar, apesar de aquele dia ter sido um dos verdadeiro de São Martinho, houve um delicioso caldo verde à luz da tocha!


Ainda estamos no início de Novembro, talvez o São Martinho meta uma cunha ao S. Pedro e ainda se faça o magusto de 2009. Seria bom, muito bom mesmo!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Quero um destes...




Colecção Marc Jacobs...
o meu pode ser da Zara... e preto.

TGiF

O bom é que hoje é Sexta-feira. Bom também é não ter de ir trabalhar amanhã e chegar ao fim do dia, para além de cansadíssima, frustradíssima com os (não) acontecimentos!

Estava marcado para amanhã um magusto. Pois, eu disse 'estava', porque com a S. Pedro a anunciar que nos ia regar os jardins e as hortas, o magusto deixou de fazer sentido. Magusto que é magusto, é ao ar livre e este não ia fugir à regra. Ia ser na praia, numa praia fluvial que há aqui nas redondezas que reúne todas as condições para passar um dia fantabulástico... menos sol, amanhã.

Do programa das festas fazia parte começarmos a reunirmo-nos por volta da 10h00 para preparar o sitio. Haveria jogos de malha, corridas de sacos, churrasco, vinho do lavrador, bolos, alegria, boa disposição e castanhas, claro!

As castanhas iam ser assadas à moda antiga, numa fogueira feita com caruma. No final iamo-nos pintalgar todos e ia ser, tenho a certeza, muito divertido! Afinal é sempre assim!

Parece que me espera um dia de Sábado sozinha em casa ( entretanto o L decidiu trabalhar amanhã) a passar a ferro e a brincar com os focinhos...

Do mal...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Mão à obra! Limpar Portugal

'Ah e era tão bonito ver este projecto divulgado em mais blogs'.

É assim que a PAtti, a presidentA do Blogobairro, onde eu vou muitas vezes e sou sempre muito bem recebida e por quem eu tenho muita estima, acaba o post, onde apela a que nos juntemos para no dia 20 de Março limpar as florestas portuguesas de norte a sul.
Este projecto não é novo, já foi feito lago semelhante na Estónia e em cinco horas, estavam as florestas todas limpas!

E eu acabo a, tal como a Patti, a convidar-vos a visitar o site, a registarem-se, a verem o video e, tal como ela:
Ah e era tão bonito ver este projecto divulgado em mais blogs.