sexta-feira, 31 de julho de 2009

É uma Princesa

Tal como já disse aqui, a Tigra foi adoptada e, contrariando o dito popular de 'É cão que não conhece o dono', é uma cadela que conhece bem o dono e sempre pronta para mostrar a sua gratidão para connosco [eu e o L.].

Quando vou comprar comida para eles, compro sempre dois osso de vaca fumados. Eles adoram e é sempre uma festa, que nem crianças quando recebem um chocolate ou um chupa. O Bono pega no osso dele e mete-se dentro da casota. Ela não, agarra o osso com as duas patinhas e fica junto a nós a comê-lo.


Foi o que aconteceu ontem. O Bono meteu-se dentro da casota e ela ficou junto a nós. Comecei a fazer-lhe festas na cabeça. A medo, confesso, pois dizem os entendidos que o cheiro da carne às vezes os leva a actos inesperados. Mas não! Para meu espanto, largou o osso e ficou quietinha a 'curtir' as festas, enquanto nos ia agradecendo com o sue olhar, doce.

Arriscando um bocado, puxei-lhe as orelhas, passei as mãos junto aos dentes e nada! Limitava-se a mirar-me e deliciada esperar que eu acabasse para retomar a brincadeira com o osso.

Foi o que aconteceu. Enquanto fui buscar a máquina, voltou a pegar no osso...

É uma Princesa, esta Tigra.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Scarlett de Cacharel

Não se acanhem, podem oferecer-mo.
Não fico zangada.


As Redes Sociais

Há umas semanas atrás recebi de um colega um convite para aderir ao Facebook.
Não liguei. Uns dias depois recebi de outro colega um outro convite. Resolvi explorar. Entrei. Registei-me. Procurei os meus amigos e conhecidos por lá. Encontrei lá quem menos esperava!
Ficamos todos 'amigos'. Sim porque no Facebook somos amigos dos amigos, dos conhecidos e dos desconhecidos, bastando para isso sermos aceites ou convidados.

Umas semanas depois um amigo que eu convidara, aceitou o meu convite. Perguntei-lhe por outros amigos. Não sabia. Achava que não andavam por lá. Pedi-lhes o endereço deles. Encontrei-os. Um deles não o via há um bom par de anos. De um grupo que em tempos conviva amiúde e que por força das circunstâncias ( a velha desculpa), em menos de uma semana sabíamos todos uns dos outros.

Ontem encontramos-nos. Foi bom, foi lindo e ... o Facebook afinal serve para alguma coisa... encontrar os Amigos!

Facebook: Galletas de la fortuna

Te espera una sorpresa muy agradable.

FIM

O dia de hoje, que já é de ontem, foi óptimo!
E foi tão bom, principalmente o finzinho, já a entrar no dia seguinte, o de hoje que não consigo lembrar-me de nada mau!

VERDE, VERDE, VERDE, VERDE, VERDE, VERDE,

Encontramos-nos no Porto com amigos que não víamos há anos. Fomos todos jantar, falamos das nossas vidas, recordamos o que vivemos em conjunto, e rimos, rimos muito.
Foi bom termos falado, falado como se não nos víssemos desde o último fim-de-semana.
MAs amizade é assim mesmo, ou não?

O C. e a D., esses são os que não víamosmenos tempo. Estão óptimos. Já têm mais um filho, o T..
Estão a dias, meses, de mudar para uma casa nova em Francelos. Andam todos entusiasmados. Pudera! Depois do projecto demorar ano e meio a ser feito e a obra andar devagar devagarinho e às vezes parar... vai ser desta... pelo menos o São João está marcado para lá! Não estão a ser optimistas, só cautelosos, ou não fosse o C. informático!

O R., vive na Rússia, caso e Maio e vai ser pai no final do ano. Não estávamos com ele desde 2001!
Vive em Moscovo e já estamos todos convidados para ir lá passar uns dias. Entretanto se não tivermos tempo ( leia-se €€€) para ir tão longe, colocou o apartamento, que está vazio, em São João de Rana para passar uns dias. Está na mesma, o nosso amigo.

O T., esse era o motivo de preocupação. Alguém fez correr a notícia que ele tinha um carro com 300 cv. Logo se gerou uma corrente de preocupação pela 'pegada ecológica' (nome dado à causa). Ele tratou de desmentir a notícia. O carro dele não tem 300 cv. O carro dele tem 315 cv. Depois da verdade reposta, lá disse que era um BMW 335. 'Nada de especial', disse!
E falando sério, ele está bem. Trabalha numa empresa como consultor informático e é sócio, com a família, de 2 hotéis em Gaia. Pois não pensem que é na informática que ganham para estes BMs... a não ser que sejam hackers e assaltem bancos on line!

O V., sempre o mesmo distraído, em luta com ele próprio, luta agora pelo bem estar da filha. É uma situação muito complicada que não deve ser comentada. Só temos mesmo que fazer figas para que tudo corra pelo melhor. Para o bem do V. e da criança.
Só é lamentável ele saber desde o início que ia ser assim ou pior, mas no passado não se pode mexer.

Depois disto tudo ainda consegui, numa escapadinha antes do jantar enquanto os homens falavam à vontade e a D. foi levar os putos aos Bichinhos Carpinteiros, comprar os sapatos pretos por que já começava a desesperar. O meu Porto dá-me mesmo sorte! o último par da loja, o meu número e com 50% de desconto! Não é todos os dias!

E agora vou-me deitar. Sinto-me muito bem. Vou sonhar com a minha ( nossa) viagem à Rússia. Uma casa nos espera...

FIM... da minha onda... não, não é do blogue.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Jardim a meus pés




Adoro-os. Foi amor à primeira vista. Não mais os perdi de vista. Trouxe-os logo comigo.


Todos lhes mandam 'bocas': bonitos, pirosos, escandalosos, 'chocantes'... Indiferente é que ninguém fica.
Mas quem fica indiferente ao diferente? Quem? Digam lá se souberem.



Adoro-os. Ou não fosse eu Mulher...

Publicada no Olhares

Rumo à Antárctica

Olá, o meu nome é Luís, tenho 28 anos, 2 manas e um irmão, todos nascidos e criados em Vila Real. Trabalho em Tecnologias de Informação e por divertimento tenho um programa de rádio e escrevo um blog pessoal, uma espécie de comédia trágica e cómica da minha vida

Os meus amigos acham que este sonho é meio maluco e a minha família já está mais que convencida… Só me resta assim convencer-vos a vocês!

Coisas que posso prometer se conseguir um lugar nesta expedição...

O Rapaz merece. Se é loucura é das saudáveis!

E nós merecemos que se fale Português na expedição.
Por isso, votem...ficamos todos a ganhar.

É aqui.

Facebook: Galletas de la fortuna

No te avergüences de tu inocencia.

O Antes e o Depois

'Uns com tudo e outros sem nada'.

Este será talvez o ditado mais errado que eu conheço. O tudo, tal como o sempre e o nunca, não existem.

E o mesmo com as pessoas. Não há pessoas boas e pessoas más. Há pessoas melhores que outras. Há pessoas mais bonitas que outras. Há pessoas mais simpáticas que outras,.Há pessoas mais ... que outras.

Nada disto é estanque e tudo pode mudar em função das variáveis externas: o contexto, o momento, a população.

Até há um ano atrás, era para mim impensável dizer a alguém, que não fosse a mim própria, coisas que disse ao longo deste último ano, o que acabei de dizer, mesmo.

Era a timidez, o medo da rejeição, o medo das criticas negativas, o medo do escárnio... medo, receio... tudo junto a limitar a minha vontade.

Tanto limitava que nos primeiros dias, semanas, quando queria escrever algo mais pessoal no Desvios, o fazia primeiro no Espelho Meu. As palavras no Desvios não saiam. O facto de saber que não era só para mim funcionava como bloqueador. Não estava certo. Devemos dizer o que nos vai na alma, o que queremos dizer e principalmente devemos saber qual a visão dos outros lados.

Quantas vezes dei comigo a dialogar comigo própria. A dar-me raspanetes, a aconselhar-me, a mostrar-me a visão dos outros, a passar-me os meus próprios preconceitos...

Isto é um exercício muito saudável, mas que tem o seu lado menos bom, como tudo aliás, pois apesar de estarmos a fazer o papel do Deus e do Diabo, o nosso Deus e o nosso Diabo acabam por serem os nossos, o que nos limita os horizontes aos limites do nosso pensamento.

E muitas vezes levamos-nos a não fazer, a não dizer ou a dizer a medo, a fazer a medo. Errado!

E quando temos de ouvir os verdadeiros outros, é complicado, pois a nossa confiança vai recheada de respostas.

Ao fim de um ano, vejo que para trás desse ano ficou muito por dizer e por fazer e tudo porque me deixei ficar dentro de uma concha que não sendo má conselheira tinha a sua própria visão das coisas, visão que não era a de todos.



terça-feira, 28 de julho de 2009

A Minha Onda (XV)

Poucas coisas poderão acontercer no nosso dia piores que ir a um funeral. Dá que pensar e faz bater no fundo!

Saber que (mais) um livro com histórias escritas por nós, foi publicado, leva-nos o ego lá para cima.

Aqui está o 2º volume, desta vez com 300 páginas. Podem comprar através da Autores

Post Twitter

Acreditam que numa igreja, com dois mortos a serem velados, a minutos de começar a missa funebre se ouve vindo dos altifalantes do interior da igreja:
' Realizem o vosso sonho de Verão, comprem um colchão Climax.'
Eu, se não ouvisse não acreditava!

Fim de Dia

Hoje fui ao funeral da mãe de uma amiga.
Foi duro em muitos aspectos, mais que os habitusis. Pela hora, que foi às 19h00. Pelo facto de estarem 2 velórios e serem realizados os funerais em simultâneo e pelo simples facto de ser um funeral, ora bolas!

Estou aqui como se tivesse levado uma grande sova!

Aniversariantes...

Decidi deixar para amanhã algumas reflexões sobre a minha pessoa pós blogue.

Reservo o dia de hoje desejar um feliz aniversário ao netinho da Zilda Cardoso do blogue O Fio de Ariadne que, tal como os nossos blogues, o meu e o dela, também faz um ano.

Tal como disse a Zilda no blogue dela, para além de umas palavras muito bonitas acerca deste blogue, são gémeos!

Será que já alguém pensou em fazer geminação de blogues, tal como se faz com as cidades?

Por exemplo o Desvios e o Fio de Ariadne teriam muito para o serem. Ambos nasceram no mesmo dia, 28 de Julho de 2008. São escritos por mulheres; mulheres do norte que escrevem o que lhes vai na alma.

Bom parabéns uma vez mais aos Trigémeos...

Facebook: Galletas de la Fortuna

Alguien esta intentando ser importante en tu vida.

Um Ano Depois

Começou com o AmiComCas. Estávamos em Dezembro de 2006. Mais tarde, no auge do entusiasmo pelas MFP ( Máquinas de Fazer Pão) surgiu o 'Só Pão, o Brog das Máquinas de Pão'.



Em Dezembro de 2007, com o objectivo de registar todas as histórias e estórias que navegavam, e navegam, na minha memória. Assim foi. Começou, privado e funcionava como diário. E assim ficou. Um dia, enquanto ensaiava templates para o Espelho Meu, e para evitar acidentes, criei um blogue de teste, que em vez de se chamar 'Lixo' ou 'Teste', como normalmente chamamos a plataformas de teste, se chamou DESVIOS.

Ali ficou, vazio, parado à espera de ser cobaia de novos testes para para o Espelho Meu, que lá ia vivendo com posts feitos com memórias e desabafos meus. Lá escrevia como se de um diário se tratasse, não tinha cuidado com nomes nem com pessoas. Sabia que só eu iria ler e por isso estava a salvo, mais do que o mais religiosamente escondido diário que alguma vez possa ter tido!

Quando o Alberto um dia me envia um email a anunciar o 'nascimento' do
Outras Escritas, falei-lhe do Espelho e disponibilizei-lhe acesso. E porquê? Porque lá estavam registos de bons momentos passados juntos, que achei que ele teria direito de partilhar. Lembrei-me então do DESVIOS e de o 'promover' a blogue público. Seria um blogue mais leve, menos intimista, onde poderia falar com o exterior. A visita assídua a outros blogues também ajudou a criar essa necessidade, mas não poderia ser o Espelho Meu. Era demasiado intimista para ser exposto e exposição pública foi sempre algo que tentei fazer de uma forma q.b. e nunca gratuita. O DESVIOS começou então a 'funcionar' no dia 28 de Julho de 2008, há precisamente 1 ano. Durante uns tempos ainda escrevi nos dois blogues. E confesso, que muitos posts foram escritos no Espelho Meu e passados para o DESVIOS, pois o facto de saber que o meu post estaria exposto a quem o quisesse ler, me bloqueava os dedos, até!

Agora não. Já me habituei a ser visitada, a ser lida e a ser comentadas. E confesso que gosto. Gosto de saber que as pessoas me visitam e que voltam. Gosto de receber comentários de pessoas, aliás amigos, que só comentam para dizer 'olá'. Gosto de ver o meu blogue nos blogroll dos outros blogues.

Gosto de toda esta cumplicidade que existe na blogosfera, onde as mensagens são universais. Não sabemos a idade, o sexo, a cor da pele, dos olhos, a origem, nada, a maior partes das vezes das pessoas com quem falamos... e isso ajuda a que a parte mais importante de todos nós seja valorizada e quando avaliada o seja de uma forma independente.

E por isto e muito mais que é dito todos os dias e enquanto depender de mim, este será o primeiro de muitos aniversários deste blogue.

Parabéns DESVIOS.

E Obrigada a todos que nos acompanharam ao longo deste ano... foram muito importantes para nós.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Minha Onda (XIV)

Hoje a onda está entre a vida e morte.
Depois da notícia da morte de dois familiares de dois colega, sendo um ainda jovem (42 anos), uma nova vida também foi notícia: o nascimento de uma fofinha Letícia com 3,400 kg.

Ironia: só mulheres!
Chamemos-lhe antes coincidência... Verificação ortográfica

Economia

Numa pequena vila e estância de veraneio na costa sul da França chove e nada de especial acontece.

A crise sente-se!

Toda a gente deve a toda a gente, carregada de dívidas.

Subitamente, um rico turista russo entra no foyer do pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de 100 € sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspeccionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se lhe não agradar.

O dono do hotel pega na nota de 100€ e corre ao fornecedor de carne a quem deve 100€, o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões a pagar 100€ que devia há algum tempo, este por sua vez corre ao criador de gado que lhe vendera a carne e este por sua vez corre a entregar os 100€ a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito. Esta recebe os 100€ e corre ao hotel a quem devia 100€ pela utilização casual de quartos à hora para atender clientes.

Neste momento o russo rico desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos 100€. Recebe o dinheiro e sai.

Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido.


Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e estes elementos da pequena vila costeira encaram agora optimisticamente o futuro.

Dá que pensar...

Segunda-Feira Negra

Como se não bastasse ser Segunda-Feira, que só por si é deprimente, ainda recebo duas más notícias. A de duas mortes!

Quando estava a chegar ao departamento às 8h30m, já a Sãozinha, havia saído. A sua Mãe, de oitenta e muitos anos depois de ano e meio em estado quase vegetativo, tinha falecido.

Quase ao mesmo tempo chega um outro colega a anunciar que a irmã de um outro colega, tinha morrido de ataque cardíaco aos 42 anos!

Escusado será dizer que o ambiente não é o melhor, nem mesmo com as férias à porta.

Decididamente não estamos preparados mesmo para a única evidência da vida, a morte!

Facebook: Galletas de la fortuna

La generosidad de tu espíritu te hace ser querido por muchas personas.

domingo, 26 de julho de 2009

A Minha Onda (XIV)

Desde que Nuno Markl disse os filmes de Domingo à tarde têm sempre cães, passei a estar atenta e todos os Domingos o confirmo! Como se não bastasse repetem-se cada vez com mais frequência. Será que os senhores da televisão pensam que aqui o povinho está a ficar com Alzheimer e consequentemente esquecidinho? Por Favor! Não há PACHORRA!

Uma tarde bem passada cm os Focinhos e conseguir mantê-los sossegados grande parte da tarde ao nosso lado sem estarem constantemente a darem-nos a pata ou uma lambidela, como dizendo: 'estamos aqui!' ou perguntando :'Que estás a fazer?'... é OBRA!

Pratos de Conduto

Meu Avô paterno era trasmontano. Minha Avó era Minhota, de Barcelos.
Meu Avô materno era do Porto, de Campanhã e minha Avó do Seixal, com um pai Alentejano e uma mãe espanhola.
Os meus Pais, tal como eu, nasceram no Porto.

E tudo isto porquê?

Porque às vezes uso palavras que o L., o meu marido não sabe o que são e diz que eu invento palavras. Ele é de Ílhavo e viveu nessa zona até vir para Braga.

Realmente o nosso país é muito pequeno em área, mas enorme em diversidade, quer na culinária, nos usos, no clima e na língua(gem). Senão vejamos o caso do pão: molete, papo seco, carcaça, biju... isto só para o que se compra à unidade.
Depois o que eu no Porto comprava como regueifa, aqui em Braga se quiser uma tenho de pedir uma rosca, que no Porto é uma espécie de cacete, mas entrançado...

E tudo isto porque hoje fui a uma loja de louças e pedi 'pratos de conduto'. A senhora da loja ficou a olhar para mim e o L. perante a cara da senhora disse: 'pratos rasos'...

... este termo sempre me foi familiar... o prato principal para mim sempre foi o 'conduto' e os pratos rasos foram 'pratos de conduto'!

A Nespresso compromete-se com a Reciclagem

Há uns tempos atrás quando perguntei na loja Nespresso de Matosinhos o que fazer com as cápsulas usadas, responderam-me que as podia deitar no depósito amarelo.

Ontem qual não foi o meu espanto aos ver que a Nespresso colocou no mercado um recipiente para juntarmos as cápsulas usadas, que quando cheio pode ser entregue nas lojas Nespresso.

E tudo isto porque segundo um funcionário, também da loja de Matosinhos, a empresa que faz a reciclagem das embalagens não tem capacidade para reciclar as cápsulas.

Assim a Nespresso, contratou uma empresa que recebe as cápsulas e as trata: retira o café e encaminha-o para a industria transformadora de adubos e o aluminio para fundição.

Comprei a embalagem. Não é que seja necessário para se poder entregar as cápsulas nas lojas Nestlé, mas como a achei prática e com um preço acessível, comprei.

Como são poucoas as lojas Nespresso, está em negociação colocar pontos de recolha de cápsulas nas lojas que vendem as máquinas: Worten, Rádio Popular, Vista Alegre.


Por isso quem coloca as cápsulas no ponto amarelo do ecoponto que deixe de o fazer, pois as empresas que tratam desses lixos nada vão fazer com elas. Podem guardá-las e entregar nas lojas Nespresso. Se não tiverem uma por perto, terão de aguardar pelos Capsulo-pontos.


É uma iniciativa muito louvável por parte da Nespresso. Já que não há como, nem quem, a própria marca trata do 'lixo' que os produtos deles provocam.

São estas iniciativas que marcam a diferença entre as empresas grandes e as grandes empresas!
Nota: Há também instituições, tais como o IPO, que recolhem as cápsulas para fazerem trabalhos manuais.


sábado, 25 de julho de 2009

Post Twitter: Jesusalém

E agora, mesmo muito cansadinha, vou dar um pulinho até Jesusalém... Enquanto isso no Desvios afina-se o silêncio.

A Minha Onda (XIII)

Hoje deve ter estado um belo dia de praia.
Eu não gosto de praia. Por isso vou o menos possível.

Por isso a minha bandeira verde de hoje foi a minha ida ao Porto, a minha cidade natal, ao meu Porto.

A bandeira Vermelha é o não conseguido ir de comboio. Estaria muito menos cansada agora. Estou mesmo exausta.

A Minha Onda (XII)

E depois de uma semana a suspirar, que mais poderia ser a minha bandeira Verde, senão o ser Sexta-Feira?!
Pois está claro. Com todas as minhas forças: TGiF ( Thanks God is Friday)!

A bandeira Vermelha, é mesmo ser só o fim-de-semana sem ter de ir para aquele ninho de cascavéis!
É o que se pode ter... aproveitemos ao Máximo!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Avastin

Administra-se em seis seres humanos um medicamento ainda não aprovado.
em duas dessas pessoas administra-se logo nos dois olhos. Elas cegam.

Gera-se um burburinho à volta dos acontecimentos em que o principal assunto é o volume das indeminizações, ou seja DINHEIRO!

Entre outras barbaridades acabo de ouvir isto:

A preocupação com o estado de saúde dos doentes não me parece grande, só mesmo a 'avaliação dos problemas que as pessoas tinha antes de lhes ser administrado o medicamento, pois naturalmente tinham problemas antes de ficarem assim..'. Foram estas as palavras de um senhor que no noticiário foi identificado como Eurico Reis, Juiz desembargador.

OUÇAM: Estas pessoas estão CEGAS! A probabilidade de recuperar a visão é quase nula. Duas delas cegaram dos dois olhos.

Tenham dó. Acham por acaso que há algum dinheiro que pague a privação da visão?!

Gentinha mesquinha, esta!

Caramba párem! Estas pessoas cegaram! Não vão VER( provavelmente) mais as pessoas de quem mais gostam, não vão VER o sol, a lua, o dia... vai ser SEMPRE noite!

Post SMS

Hoje é SEXTA-FEIRA à tarde....
Ufa, já não me lembrava de desejar tanto uma Sexta-Feira.

Cuarteto Lucía Martínez

Tal como já vos disse ontem, assisti a um concerto de Jazz no Espaço Cultural Pedro Remy.



O Cuarteto Lucía Martínez é um grupo galego, que nos proporcionou duas horas bem passadas e passdas depressa.

Apresentação:

Lucia Martinez é uma percussionista de Vigo que para além da vertente clássica, assenta o seu percurso musical na bateria e vibrafone jazz. Há aproximadamente dois anos que se juntou aos elementos portuenses do seu quarteto, da nova geração jazzística emergente de alunos da ESMAE, e após alguns concertos pelo norte de país viu o seu trabalho reconhecido com o convite para o Festival de Jazz Imaxina Sons de Vigo 2006. Actuou também no festival de jazz de Vila Real, no Bflat de Matosinhos, no Hot5 de Porto, no Manteca jazz de Vigo, no Jazz Club El Contrabajo, etc. A música deste quarteto é uma proposta de repertório totalmente original da autoria de Lucia, com influências do repertório tradicional galego, do resto de Espanha e da música de vanguarda europeia.

O 'Cuarteto':

João Pedro Brandão: Sax Alto e Flauta Transversal
Pedro Neves: Piano
Carl Minneman: Contrabaixo
Lucia Martinez: Bateria

Alguns momentos da noite:
















Quanto ao Espaço Cultural Pedro Remy, recomendo como local para assistir a este tipo de espectáculo. Sentimo-nos em casa, tal é a familiaridade com que somos tratados.

Notícia: Multado por conduzir o carro sem capacete

Li esta notícia no JN de hoje. Uma Pérola!

Multado por conduzir o carro sem capacete

Um condutor de Braga ficou boquiaberto quando recebeu, no passado mês de Abril, um auto de contra-ordenação por conduzir "o veículo ligeiro de mercadorias sem utilizar o capacete de modelo oficialmente aprovado".
António não encontra explicações para tão inusitada situação que o confronta com a obrigatoriedade de pagar 228 euros. Nos serviços da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), depois de muita música de Antonio Vivaldi entre esperas, também não se avançam explicações, além do direito que assiste ao "infractor" de reclamar, pedindo a impugnação judicial.
A inusitada acusação reporta-se ao dia 9 de Maio de 2007 e, segundo a ANSR "vistos os autos", pelas 14.52 horas, na Rua Óscar da Silva, Matosinhos, "mediante condução do veículo ligeiro de mercadorias, com matrícula... foi praticada a seguinte infracção: não utilização do capacete de modelo oficialmente aprovado pelo ocupante do veículo". E prossegue o auto: "Tal facto constitui contra-ordenação ao disposto no art.º 82º, n.º 3 do Código da Estrada, sancionável com coima de 120 a 600 euros, nos termos do art.º 82º, n.º 6 do mesmo diploma". Tão fundamentado psitacismo deixaria qualquer mortal convencido de realmente ter cometido a infracção.
O "arguido" foi notificado no dia 9 de Maio de 2008, por não ter apresentado defesa, não se ter pronunciado, nem ter efectuado o pagamento voluntário da coima.
Classificada como "leve", a contra-ordenação implica apenas o pagamento da coima, mas António garante que não pagará e reclama o rápido esclarecimento da situação, tanto que alega apenas ter sido notificado em 22 de Maio último, pelo que dirigiu, de imediato, a impugnação judicial, em carta dirigida ao presidente da ANSR.
Só que a ANSR refere, no quinto ponto da notificação que "face aos elementos existentes no processo, consideram-se provados os factos constantes do auto de contra-ordenação".
Afastando qualquer tentativa de dolo, a ANSR alerta a subsistência de "negligência", porque "o arguido não procedeu com o cuidado a que estava obrigado".
Na exposição avançada para o presidente da ANSR, António faz prova que o veículo que conduzia era um ligeiro de mercadorias, mediante apresentação do livrete e acrescenta que não é proprietário de qualquer motociclo.
Em conclusão, apela à revisão do processo, esperando que os argumentos expostos sirvam para dar por concluído e encerrado o caso, sem qualquer pagamento ou auto de coima.

A minha Onda (XI)

... já de ontem

Ver que o ambiente no local de trabalho está 'doente', que as pessoas não sabem falar, nem com elas próprias estão a ser honestas... por favor, é o sítio onde passamos mais tempo das nossas vidas. Está mesmo DOWN!


Acabo de chegar do espaço Cultural Pedro Remy, onde assisti a um concerto de Jazz. Nunca tinha assistido a um concerto ( não vale rir). Gostei, amei... UP!

Post Twitter: Susto!

Ainda estou toda a tremer...
Não é que tentei entrar no blogue e a mensagem que tinha era: O blogue Desvios6 foi removido.

Acalmei-me, desliguei o computador, voltei a ligar e uff... já apareceu!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Objecto de desejo!!

Na loja da Casa de Serralves:


Chávena de café inspirada nas 4 ilustrações de Júlio Pomar para o livro ”Rose et Bleue” de Jorge Luís Borges. Com assinatura do artista.

Para quem adora chávenas de café Vista Alegre, sejam antigas, modernas, inteiras, partidas, como diria o meu amigo Alberto: Objecto de desejo!!






quarta-feira, 22 de julho de 2009

E para terminar: hoje, dia 22 de Julho esteve um maravilhoso dia de ... INVERNO!
Chuva, vento e frio... oh se esteve!

A Minha Onda (X)

Hoje as ondas andam muito baralhadas... mar revolto!
Tudo à volta da falta de saúde... o maior tesouro que temos!

Como se já não bastassem as partidas, ainda prima pela coincidência! Não é que tenho três amigos a lutar com problemas de saúde de familiares e todos eles têm os pulmões afectados?!

As notícias são melhores para uns que para outros, mas tudo se há-de resolver...

Devagar, devagarinho e parado...


Eu que passo a vida a queixar-me que o tempo passa a correr, não vejo a hora de chegar a sexta-feira ao fim da tarde!


Quando lá chegar vou dar um grito tão grande que se vai ouvir na China!

Ai como me tem custado estar dentro daquele departamento...

Eclipse

Enquanto amigo meus, 'maluquinhos das estrelas' não me enviam fotos tiradas por eles. Sim porque para além de maluquinhos ainda têm 'estrutura' para satisfazer esta loucura e foram atrás do acontecimento... o maior eclipse do século.



Simplesmente fantástica, esta imagem...


Hoje vou assim...

A mais recente aquisição para a minha 'frota'...


terça-feira, 21 de julho de 2009

A Minha Onda (IX)

O meu verde vai para o mimo que fiz a mim mesma. Comprei um perfume. Sou doida por perfumes. Não consigo ter só um! (onde já ouvi isto?)

No vermelho mantém-se a saúde. Parece combinado. Familiares de amigos meus lutam pela saúde. Amiguinhos, as Estrelinhas estão lá e elas dão conta do recado, ai se dão...

FORÇA!
Há momentos em que tenho uma vontade imensa de 'acordar' e voltar aos meus onze, doze, treze, quatorze, quinze anos, às férias 'grandes' de quatro meses passadas de casa em casa, sentada nos muros, a trepar às árvores, aos dias inteiros passados na piscina de Leça da Palmeira dentro de água...

Como eram bons estes dias! Tudo era simples, fácil e intenso!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A Minha Onda (VIII)

Hoje recebi uma notícia, que veio confirmar uma suspeita minha: uns amigos meus vão ser papás. Verdinho da silva, principalmente porque há um ano tiveram uma experiência menos boa e PARABÉNS, amiguinhos....

Ter ido trabalhar custou! Dia a ler e-mails... 400 e-mails em três semanas! É muito e-mail! Vermelhão

De nada, eu é que agredeço

No dia em que fui à sessão de autógrafos do Mia Couto, conheci á o Adalberto. O Adalberto é angolano e está em Portugal a fazer um estágio.

Sei que é angolano porque na apresentação do livro colocou algumas perguntas ao escritor e apresentou-se como angolano.

Há até um episódio engraçado entre ele e o Mia Couto, porque ele falou muito baixinho e ninguém ouviu. O Mia Couto, em tom de brincadeira disse-lhe: 'Nem parece Angolano. Há dias numa conferência disseram-me que os moçambicanos falavam baixo e os angolanos tinham um tom de voz mais alto!'



Quando estava na fila a aguardar a minha vez para autografar os meus livros, ouço uma voz que diz: 'É você ou sou eu?', Levantei os olhos do livro que ia lendo e vi que era o Adalberto. Respondi-lhe: 'Não é importante. Tanto faz.'. Reparei que ele fazia um grande esforço para fotografar Mia Couto com a máquina do telemóvel, enquanto suspirava: 'Não estou a conseguir... está muito escuro...'

Eu, acompanhada da minha inseparável máquina, ofereci-me para lhe tirar uma foto: ' Se quiser eu tiro-lhe uma foto enquanto o Mia Couto estiver a autografar o seu livro.'
'Você fazia isso para mim?!', perguntou-me com um sorriso de orelha a orelha e um brilho nos olhos suficiente para iluminar a sala.
'Claro, não custa nada. Depois dá-me o seu endereço de e-mail eu envio-lhe as fotos.'
'Você fazia isso para mim?!', voltou a perguntar...
'Claro, não custa nada...', respondi.
'Toma, está aqui o meu contacto...' e passa-me para a mão um post it, onde rapidamente, mas cuidadosamente, tinha escrito o endereço de email e o número de telefone. E continuou:
'... você compreende a letra?'.
Sim, compreendo.
', respondi enquanto observava aquelas letras e números quase desenhados de modo a que eu não tivesse dúvidas sobre os noves e os quatros ou sobre os ás ou os dês.
' Estou tão feliz hoje. Consegui falar com o Mia Couto, um dos meus escritores preferidos. Vou ter um autógrafo e agora você vai tirar uma fotografia. É o meu dia de sorte. Obrigado, muito obrigado, mesmo, do fundo do coração.'



E assim foi.
Fotografei o Adalberto ao lado de Mia Couto, enquanto este autografava o livro e um pouco mais adiante com o jornalista do JL a entrevistá-lo.
Quando cheguei a casa, tratei de lhe enviar as fotos. Todas elas ficaram bem e por isso enviei-lhas todas.
Passou o fim de semana e não recebi resposta. Não fiquei muito preocupada porque parti do pressuposto que ele era estudante e que só na universidade teria acesso à internet.o que seria hoje, Segunda-feira. Mesmo assim planeei telefonar-lhe amanhã caso hoje não me respondesse... podia não ter recebido e eu não queria ficar em falta!
Não foi preciso. Hoje à tarde quando cheguei a casa tinha a 'cereja do bolo'. Um email do Adalberto a acusar a recepção das fotos e a agradecer mais uma vez.


Não vou escrever aqui o email, mas estava escrito de uma forma muito emotiva que me fez ver que realmente às vezes 'o nada de uns é o tudo de outros'

Adalberto, eu é que agradeço por me fazer sentir tão bem.
De volta

domingo, 19 de julho de 2009

A Minha Onda (VII)

VERDE: fotos de uma férias de 1991...

VERMELHO: Fim de férias...

Emigrantes, uma nova realidade


Eu e um grupo de amigos reunimo-nos na passada sexta-feira num jantar de 'boas-vindas' ao A. e à M..


Os meus amigos A. e M. estão de férias em Portugal. Partiram há cerca de um ano para a Noruega em busca de melhor vida. Afinal, o motivo pelo qual os povos sempre migraram: em busca de melhor. Ele é licenciado em engenharia e ela é artista plástica. Vivem na Noruega, numa cidade chamada Stavanger.

Foram, pelo motivo de sempre: em busca de melhor vida.

Ele foi com contrato de trabalho e ela sem nada definido. entretanto já fez uma exposição, participa como fotógrafa numa revista local e arranjou, dias antes de vir, emprego numa escola privada.

A língua continua a ser a barreira de quem emigra, mesmo com um domínio pleno do inglês pelas duas partes. Eles essencialmente por razões académicas e profissionais esta língua no dia-a-dia e os noruegueses porque começam a aprender a língua aos três anos, se bem que com pronúncia e vocabulário americano. A Marisa explicou-me que em tempos os americanos instalaram-se na zona para explorações petrolíferas, a maior fonte de riqueza da zona. Como o norueguês não era fácil, surgiu a necessidade dos noruegueses aprenderem a língua. Não sei se esta realidade é a do país todo ou se só da zona. Não lhe perguntei.



Nesta zona há cerca de 40 portugueses que se juntam numa comunidade, onde tem pessoas de mais nacionalidades. Todos são licenciados e quase todos na área das engenharias.

Noruegueses convivem com eles, quando se juntam com pessoas estrangeiras. Apesar de não haver qualquer restrição, não têm um único casal em que os dois sejam noruegueses.


Disseram-me também que este povo não é muito dado a convívios extra laborais com os estrangeiros. No posto de trabalho são extremamente sociáveis, partilham o que têm com os colegas e só não fazem se não puderem.

Contaram-me que já tiveram situações em que precisaram de ajuda, mesmo sem qualquer afinidade extra laboral, a 'chegada' dos colegas noruegueses foi mais rápida que a dos 'outros'!
Ao falarmos de situações ligadas à saúde ou ao ensino, a imagem que temos é de algo melhor estruturado que o nosso e longe de nós imaginar que haja falhas!
'Não é bem assim.', responderam. No caso dos partos, por exemplo, as mulheres só fazem cesarianas em último caso e os partos são o mais natural possível. As anestesias são limitadas e não aplicadas como aqui, onde as epidurais, por exemplo, já se tornaram normais nas cesarianas.

Do ensino privado, os Noruegueses não gostam. É sempre a última hipótese e sempre uma situação temporária ter um filho no privado. 'O que nos é dado é sempre melhor do que é pago.', é o que dizem.
Contaram-nos ainda que os noruegueses são um povo que naquela zona não é conhecido pela sua rapidez. O seu lema é 'sem stress'. Gostam de fazer pausas com frequência e em quase todos os lados ( escolas, escritórios) há uma cozinha onde podem fazer chá, café, aquecer comida...

Nos dias de bom tempo, no final do trabalho, que acaba por volta das três da tarde, vão fazer passeios para as montanhas, que ao contrário das nossas, não têm praticamente árvores. Levam uma mochila com carnes e um fogareiro descartável para no caminho pararem e fazerem um churrasco.

As casas, quando são grandes são alugadas em partes, ficando o proprietário a viver numa parte com o minimo necessário. Obras fazem-nas eles ao máximo, pois contratar mão-de-obra especializada fica na cass dos 80 euros por hora.

Caros também é ir ao cabeleireiro, ao restaurante. Em contrapartida bens de primeira necessidade têm preços equivalentes aos de cá. Marcas nacionais são a sua primeira escolha, mesmo sendo mais caro que equivalentes estrangeiras.
Ter carro também pesa bastante no orçamento, já que os seguros são caros.

Comem bacalhau, mas fresco e num prato idêntico ao bacalhau à espanhola.

Depois de há duas décadas ter conhecido uma outra realidade, a de familiares que vivam na Alemamha e tinham uma vida de sobrevivência, fico feliz, por verificar que muito mudou na forma dos portugueses viverem a 'emigração'. Na realidade vivem e não sobrevivem para poderem mais tarde virem para cá ostentar falsas riquezas.

A formação é diferente, os destinos são outros. Aqui não há a imagem negativa dos portugueses de outros tempos. Estes emigrantes não trouxeram um carrão... vão levar o deles...

sábado, 18 de julho de 2009

A Minha Onda (VI)

Na crista da Onda: daqui a pouco torna-se lugar comum aquela lágrima marota aparecer ao canto do olho... aquela que traz tudo: alegria, saudade, riso, nostalgia. Foi assim que me senti ao digitalizar fotos das férias de 1992!

Bater no Fundo: falta de notícias dos amigos.

Post SMS

Os amigos às vezes também nos desiludem nos momentos em que estamos bem... afastam-se e 'recusam-se' a partilhar as nossas alegrias.
A este post nem vou atribuir um título e mesmo classificá-lo vai ser difícil... talvez 'joke' ou 'Sociedade'. Logo se verá.

Hoje ao fim da manhã, passavam cinco minutos do meio dia, cheguei à cidade e estacionei num sítio de parcómetros.
Como ainda faltavam cinquenta minutos para a uma, dirigi-me à máquina dos recibos, onde estavam dois polícias municipais. Não, não estavam a tomar conta da máquina, estavam mesmo à sombra.
Quando eu ia a colocar as moedas, um dos polícias entre dentes diz-me: 'Não meta as moedas. Falta pouco para a uma.'
Como com essas coisas sou muito azarada, disse-lhe:'Mas ainda faltam 50 minutos. Não vou ter o papel na parte de fora quando chegar?!'
Enquanto dizia isto olhava para o segundo polícia que, também entre dentes dizia:'Fica ao seu critério. Eu não sei de nada.'
O primeiro polícia:'Ó pá, falta pouco. Nó daqui pouco vamos embora e não vem mais ninguém!'
Eu perante tal 'ambiguidade' de opinião, disse:
'Eu vou pagar... é mais café, menos café...' E enquanto isto, de uma poucas de moedas que tinha na mão, peguei numa de 50 centímos e meti.
Mais uma vez o primeiro polícia aproxima-se da máquina e pergunta-me:'Quanto meteu?'
'50 centímos', respondi.
Enquanto carregava na tecla vermelha ( para anular o pagamento), diz: 'É muito, mostre lá as moedas que tem aí...'
Mostrei, pegou numa de 10 centímos, meteu-a na máquina, premiu a tecla verde e disse:'Pronto, já chega!'
'Mas é só até às 12h25! Eu não sei se vou demorar mais!'
'Pode demorar o fim-de-semana todo, até segunda às 9hoo', respondeu, enquanto o outro só sorria.
Eu, a entrar no jogo, peguei no talão e disse: 'Pronto, não me podem acusar de não ter pago!'
Afastei-me, enquanto o segundo polícia acenava com a cabeça, como dizendo:'Está bem'

Classifico onde?

Joke, mesmo sendo real

Post Twitter

Acabo de ler este título: Britânicos trocam telefonemas por torpedos, redes sociais e Twitter'... e re-lêr.
Ainda com Mia Couto em mente onde também se falou do acorod ortográfico: Vamos nós passar a enviar 'torpedos', ou ele SMSs?

Mia Couto, o Afinador de Silêncios

Mia Couto estava apreensivo e confessou-o logo de início, pois estivera a jantar no restaurante ao lado, também na esplanada e tivera frio. Mal chegou à Centésima, receando o frio, disse ele, pediu que a sessão de autógrafos fosse no interior. Admirou-se por ali não ter frio. Atribuiu a causa à presença daquelas pessoas todas.

E pronto, falou do livro, onde se tinha inspirado para o escrever, falou das formas diferentes de português que se fala no Brasil, em África, na Europa.

Falou também, no seguimento de uma questão, da sua apetência para 'inventar ' palavras... e falou do acordo ortográfico.

Chamou a atenção para o facto de na Europa, e quando digo Europa, falo de Portugal, não conhecermos ou desconhecermos mesmo, autores brasileiros e africanos. A situação acontece nas outras partes!

Pouco mais disse, estava preocupado com a sessão de autógrafos, que antevia longa...

Na hora dos autógrafos gerou-se alguma confusão, pois era pouca sala para tanta gente. Mas houve serenidade. Todos estavam ali convictos de que ele não se iria embora sem assinar todos os livros. Assim terá sido. Terá, porque eu vim embora quando consegui os meus três autógrafos e com o livro lido até á página 44.

O livro, tal como os que eu já li, é tão envolvente, que enquanto esperava pela minha vez, o fui lendo... é uma questão de afinar o silêncio.

E a cereja do bolo foi tudo isto ser numa casa secular, onde nos sentimos mais na biblioteca de nossa casa (a do nosso imaginário, claro), que numa livraria.
Uma FNAC teria sido muito mais formal... Ainda bem que foi aqui, mesmo com as fragilidades que teve...

Durante a apresentação no jardim/esplanada




A autografar os meus livros



Os livros: 'Um que é para mim e já li até à pág 44; outro para o melhor Pai do Mundo, o meu; e o terceiro para o meu melhor Amigo, Alberto Velez-Grilo... ' foi assim que eu lhe pedi os autógrafos...

A Minha Onda (V)

A minha onda hoje vem fora de horas, mas por uma boa causa: fui ao lançamento de Jesusalém. E claro que:

Verde no seu mais puro estado é o ter ido ao lançamento do livro, ter falado com o Mia Couto e ter 'superado' a prova a que me tinha sujeitado: obter 3 livros autografados.
Vermelho: hoje essa senhora não esteve 'em casa'... deve ter ido com o senhor vento... tal é a ventania que se instalou nas últimas horas!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Falei de ti no presente.

Falei de ti, soube-me bem. Ri-me, rimo-nos de ti, eu e a Isabelinha.
Acabamos conversa as duas com uma lágrima ao canto do olho.
Foi uma daquelas lágrimas, a minha, que trazem tudo: saudade, tristeza, alegria, nostalgia...
... e a lágrima aumentou de tamanho, quando a Isabelinha disse que tu eras fantástica... era o orgulho a crescer!
Foi bom falar de ti. Falei no presente do teu passado. Tu nunca farás parte do meu passado, mas sempre e para sempre do meu presente!

É hoje

17/7 (6ª Feira)
12.45h - Porto (Livraria Leitura – Bom Sucesso);
18.00h Guimarães (Centro de Artes e Espectáculos S. Mamede);
21.30h - Braga (Livraria Centésima Página)
Os livros estão reservados... just in case.

Post Twitter: Feira das Vaidades

Este país parece a Feira das Vaidades. Todas as semanas arranjam uma 'estrela' de quem falar. Esta semana a da companhia parece ser o Dr Alberto João Jardim... realmente há muito que estava remetido ao seu canto!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A Minha Onda (IV)



Bandeira Vermelha:
Foi mesmo o episódio das galinhas... eu tenho mesmo pavor!


Bandeira Verde: Ter recordado um episódio de uma férias, no século passado, em que pagamos 720$00( 3,60 €) por quatro cafés...

Galinhas

Hoje quando cheguei a casa tinha duas, não podia ser só uma, galinhas na rampa da garagem.
E qual é o problema?
O problema é que tudo que tem penas e bicos me faz confusão. Pronto tenho fobia, tenho pavor!
Claro que não saí do carro enquanto o L. enxotava uma e a outra passeava pelo muro...
Uma delas ainda entrou dentro da garagem, foi até ao Bono e à Tigra, que só não lhe puseram os dentes porque tinha o vidro.

Olha se o L. não estava comigo. Eu metia o carro, poderia não as ver, elas entravam na garagem e... não quero imaginar-me dentro da garagem com duas galinhas!

Já (ainda) estou com pele de galinha.

Good Luck, Mr. Gorsky

Recebi já há alguns anos por email. Hoje é o dia apropriado para a publicar...
A 20 de Julho de 1969, na qualidade de comandante do Modulo Lunar Apollo 11, Neil Armstrong foi o primeiro homem a andar na Lua.
As suas primeiras palavras depois de caminhar sobre o satélite "That´s one small step for a man, one giant leap for mankind", foram transmitidas por televisão para a Terra e ouvidas por milhões de pessoas. Mas, imediatamente antes de reentrar no módulo, proferiu a enigmática observação: "Good Luck, Mr. Gorsky!" .
Muitos na NASA pensaram que se tratava de uma piada de circunstância visando um qualquer cosmonauta soviético rival. No entanto, e depois de se ter investigado, não havia nenhum Gorsky tanto no programa espacial soviético como no americano.
Ao longo dos anos, muita gente questionou Armstrong a respeito do seu "Good Luck, Mr. Gorsky!", ao que ele apenas sorria.
Em 5 de Julho de 1995, em Tampa Bay, Florida, enquanto respondia a perguntas depois de uma conferência, um jornalista trouxe de novo a velha questão de 26 anos. Mas desta vez, finalmente, Neil Armstrong respondeu. Mr.Gorsky já tinha morrido e achou que já podia revelar o mistério:
"Em 1938, quando era um miúdo e vivia numa pequena cidade de Midwest, estava a jogar baseball com um amigo nas traseiras da casa. O meu amigo bateu uma bola que voou e aterrou no jardim do lado junto á janela do quarto. Os vizinhos eram o casal Gorsky. Quando me aproximei da janela para apanhar a bola, ouvi Mrs. Gorsky gritar para Mr. Gorsky:
- Sexo oral!? Tu queres sexo oral?! Pois hás-de ter sexo oral quando o puto aqui ao lado andar na Lua!"

Emigrantes

Na Sexta-feira passada um grupo de amigos juntou-se num jantar para rever um casal amigo que há cerca de um ano foi viver para a Noruega.

Dei comigo a pensar quão diferentes são agora os nossos emigrantes!

Convivi de perto em miúda com essa forma de vida, pois tenho família que na década de 70 emigrou para a Alemanha.
Foram para lá, já com um emprego como operários numa fábrica de fiação. Trabalhavam aos turnos e nas folgas ele trabalhava como mecânico e ela ia fazer limpezas.

Quando cá vinham, tudo era maravilhas comparado com o nosso país. A frase que mais se ouvia da bocas deles era: 'Na Alemana é que é bom...' Tudo que era bom estava na Alemanha, mas o certo é que foi a Alemanha os pôs no desemprego e eles, vinte anos depois de uma vida de trabalho duro tiveram que voltar.
Traziam no bolso alguns marcos que aplicaram na construção de uma casa, dois carros, uma moto e uma roullote.
Continuaram a dizer mal do nosso país, como ainda hoje o fazem, mas aproveitaram todos os benefícios fiscais a que os emigrantes têm ( ou tinham), puseram os filhos a estudar na escola pública, sem nunca terem pago impostos em Portugal e continuam a trabalhar.
Ele abriu uma oficina de reparação de carros e motos e ela faz trabalhos de costura.
E para que serviram então 20 anos longe da Pátria, o que não foi sacrifico sendo assim tão má ?

Não pagar aluguer ou empréstimo de uma habitação e ter filhos a falar alemão...
Eu não sei bem o que é isto, mas já não é a primeira vez que me acontece... pensar em alguém e passado pouco tempo esbarrar com essa pessoa...

Hoje aconteceu.
Ontem quando me deitei, naqueles momentos antes de adormecer lembrei-me que há um blogue que está 'parado' há mais de um mês. Quando tentei aceder a ele pela última vez, talvez na Segunda-feira, a mensagem era de erro. Fiquei a pensar no que poderia ter acontecido, e confesso que preocupada, pois era (é) um blogue de que eu gosto e pelo qual tinha já algum carinho.

Hoje de manhã tinha um comentário num post de alguém que... era a dona desse mesmo blogue.

Obrigada por ter aparecido... estava mesmo preocupada e a tentar arranjar forma de obter notícias ( ia tentar o blogue dos baguinhos...)

PT não quer empregados com mini-saias e chinelos

Acabei de ler esta notícia no site da Agência Financeira:

O dia casual é à sexta-feiraA PT Pro decidiu pôr um ponto final no estilo individual dos trabalhadores, pelo menos de segunda a quinta. Em comunicado interno a empresa desaconselha o uso de minis-saias, «calças de cintura descaída», jardineiras, chinelos e ténis, adianta o «Diário de Notícias».

A empresa justifica-se com a necessidade dos colaboradores terem uma imagem cuidada, «fundamental para o estabelecimento de uma relação de confiança e para uma boa receptividade dos serviços prestados».

À sexta-Feira é permitido aos trabalhadores vestirem calças de ganga e um pólo. Os tecidos transparentes continuam a estar fora da lista.

E já agora, porque não encomendar umas farda ao Tenente? As da Expo eram muita giras...

40 Anos

40 anos separam estas duas capas.
O que mudou?
Eu diria que tudo e nada.




Falam do mesmo. Quarenta anos depois tudo na mesma: instabilidade política, corrupção, estudantes insatisfeitos, invasões, acidentes e pessoas a morrerem de fome e doenças por falta de assistência médica...

Há 40 anos o mundo assistiu em directo à chegada de três americanos à Lua. Mesmo assim muitos não acreditaram... os que já não acreditavam na televisão, os que não compreendiam como é que as pessoas apareciam dentro de uma 'caixa', a que mudou o Mundo.
De entre essas pessoas estava o meu bisavô que nasceu ainda no séc. 19. 'Ó Pai, é verdade, está a dar na televisão'- diziam-lhe as filhas.
'Isso é tudo uma fantochada. Essa caixa também o é. Como querem que eu acredite, para mais vindo dessa 'caixota'!'

40 anos depois, depois dessas pessoas, as mais antigas já terem partido e depois de muitas teorias terem sido apresentadas, surge uma nova vaga de pessoas que também não acredita na ida dos americanos à Lua. Não por não acreditar na 'caixota', não por não acreditar na viabilidade, mas porque muitos dados têm sido colocados em cima da mesa, que no mínimo nos deixam a pensar!

Eu, pelo menos já não tenho tanta certeza como a que tinha há alguns anos atrás...


Portanto, só mesmo o 'embrulho' mudou. Mas gosto bem mais da capa de há 40 anos... não será preciso espremer muito para tirar mais sumo!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A Minha Onda (III)


Bandeira Vermelha: É mesmo o tempo estar a passar muito depressa. Nas férias os dias deviam ter 24 horas e a noite outras 24...


Bandeira Verde: Saber que as estrelinhas se juntaram e o trabalho delas está a dar frutos... acenderam uma luzinha ao fundo do túnel... obrigada Amigas.


E deixo este céu maravilhoso, que mais parece ter sido desenhado...

Notícia: Caiu um avião na região de Qazvin com 168 pessoas.

Que se passa?

São os aviões que estão a ficar desgastados?

São os pilotos?

O que é afinal?

Desta vez foi no Irão... 153 passageiros e 15 tripulantes!

Do SAPO Notícias:


"Todas as pessoas a bordo do avião que caiu na região de Qazvin morreram", informou o Ministério da Saúde iraniano. O avião transportava 153 passageiros e 15 tripulantes.

A selecção junior de judo iraniana também viajava neste avião.

O aparelho, um Tupolev, de fabrico russo, caiu 16 minutos após a descolagem. do aeroporto de Teerão, Imã Khomeiny.

O voo da companhia aérea Caspian Airlines, saiu de Teerão e tinha como destino Erevan, a capital da Arménia, um dos principais destinos da companhia aérea.

A queda ocorreu na província de Qavzin, perto de Janat Abad, e o avião ficou totalmente destruído e com a fuselagem queimada, disse à televisão estatal iraniana o director dos serviços de emergência daquela cidade, Hossein Bahzadpour.

Trata-se do terceiro desastre aéreo em poucos meses.

Jesusalém: Calendário do Lançamento



Com a presença do escritor, Jesusalém será lançado de acordo com o seguinte calendário:

15/7 (4ª Feira)
18.00h - Coimbra (Oficina Municipal de Teatro-Rua Pedro Nunes - Quinta da Nora);
21.30h - Viseu (Assembleia Municipal)

16/7 (5ª Feira)
11.00h - Coimbra (Venha Tomar um Café com Mia Couto - Atrium Solum),
18.00h - Vila Real (Museu da Vila Velha);
21.30h - Chaves (Hotel do Forte de São Francisco)

17/7 (6ª Feira)
12.45h - Porto (Livraria Leitura – Bom Sucesso);
18.00h Guimarães (Centro de Artes e Espectáculos S. Mamede);
21.30h - Braga (Livraria Centésima Página)

18/7 (Sábado)
15.00h - Viana do Castelo (Biblioteca Municipal);
18.00h - Póvoa de Varzim (Diana Bar);
21.30h - Porto (Fundação da Juventude, Rua das Flores,69)

20/7 (2ª Feira)
18.00h - Sines (Centro de Artes);
21.30h - Grândola (Biblioteca Municipal)

21/7 (3ª Feira)
18.00h - Tomar (Biblioteca Municipal)
21.30h - Abrantes (Biblioteca Municipal)

22/7 (4ª Feira)
18.00h - Leiria (Livraria Arquivo – Av. Comb. Grande Guerra, 53)

23/7 (5ª Feira)
19.00h - Lisboa (Edifício Leya – Rua Cidade de Córdova, 2 Alfragide)