sábado, 30 de agosto de 2008

Encontro

Um dia destes ao 'passear' pela blogosfera encontrei o blogue de uma pessoa que viveu na mesma terra em que eu vivi até há dez anos atrás!

Enviei-lhe o seguinte email:

Olá,

Ao ler o artigo sobre S. Mamede de Infesta descobri que fomos vizinhos na infância.
Eu morava na Av do Conde, uma paralela à Rua da Cidreira.
Em que escolas andou e em que épocas?
Naquela altura em S. Mamede todos se conheciam...

Ontem tive a resposta:

Olá e desculpe o atraso na resposta, estive de férias :-)

O meu percurso de vida tem sido bem variado, mas nas minhas recordações de infância a Avenida do Conde está bem fresca, aliás já por lá passei não há muitos anos de novo, depois de um longo interregno, esse sim de uns quantos anos. Nela morava, junto à esquina com a (não recordo o nome da rua onde passava o eléctrico...) o Aníbal Artur, em casa dos padrinhos. Brinquei com ele no quintal umas quantas vezes.

A escola primária onde andei era, creio que na altura a única que havia em S. Mamede, numa transversal da Avenida do Conde, se não me engano a primeira à direita depois do cruzamento principal para quem descesse em direcção a Matosinhos. Mas tudo deve estar tão mudado... E o professor, era o Sr. Silva...

Havia também perto dessa esquina uma rapariga a que eu chamava Lili, a casa de quem cheguei a ir e que me impressionou, porque ainda hoje recordo ter pelo menos uma empregada com aquele vestido preto e rendas brancas todo cerimonioso, e que por vezes eu via a polir a pega de cobre da campainha, uma daquelas com sino que ecoava no interior do jardim. São memórias fragmentada mas que não se desvanecem...

Havia também o Camejo, que morava para os lados da Igreja, e que, depois de deixar S. Mamede ia então nos meus 10 anos, nunca mais vi até... 1971 em Macau, quando lá cheguei para o serviço militar!

Quanto a anos, sei que tinha cerca de 4 quando cheguei a S. Mamede, tendo vivido primeiro na tal Avenida onde passava o eléctrico por cima de uma charcutaria ou algo assim, e depois mudado para a R Cidreira, e de lá saí com cerca de 10; isto é, vivi em S. Mamede mais ou menos entre 1951 e 1957.

Como deve ter lido, casei segunda vez já na Madeira, ou seja, tenho 4 filhotes: O João, de 33, a Marta, de 29, e do segundo casamento a carlota, de 6, e a Sofia, de 15 meses. Há dias a conversar com a Carlota ela me perguntou se eu podia mostrar-lhe a minha escola primária um dia. Disse que sim, que gostaria muito, na condição de que ela ainda exista...

Fiquei tão feliz por ter encontrado alguém que tem algo em comum comigo : a minha ADORADA S. Mamede de Infesta!

Cada vez gosto mais de passear pela Blogosfera!

Imagem tirada do site oficial de S. Mamede de Infesta

Nota:só transcrevi para este
post os emails, porque o que nele é referido está também no blogue Lígia e Mário Oliveira

2 comentários:

Alberto Velez Grilo disse...

E para provar que o mundo é uma aldeia, resta dizer que eu sou padrinho da Sofia, filha do Mário :)

Reflexos disse...

Há aquela teoria que diz que cada cinco pessoas se chega a uma pessoa conhecida!