Isto é uma 'compilação' das mensagens SMS enviadas por alguém que, viajou até a aPolinésia Francesa... sem sair de casa.
Diário de férias na Polinésia - ano 2005
Primeiras Horas:
Estou na praia. As nativas não param de me oferecer frutas tropicais e sumos exóticos. O nome deste Oceano é " Pacífico" e é bem merecido. Que calma…
Mais tarde vou pegar na minha lança oferecida pelo Chefe da aldeia como gesto de boas vindas e vou pescar alguns peixes para mais tarde grelhar. Vai ser servido numa folha de bananeira e acompanhado por fatias de um delicioso ananás colhido esta manhã. Logo à noite participarei nas danças tribais onde demonstrarei a minha bravura, saltando por cima das chamas duma fogueira de árvores de côco.
Dias mais tarde:
As nativas acabaram de untar o meu corpo com um óleo composto por leite de côco e folhas de bananeira esmagadas.
Nunca viram uma pessoa tão branca por estas paragens remotas.
Em breve serei um deles.
A minha pele está cada vez mais escura.
Já conheço parte do dialeto deles.
Ontem fomos caçar " catangu" um animal semelhante ao javali mas 10 vezes mais feroz….
Por isso ganhei o direito a uma tatuagem no meu peito: 2 barras horizontais simbolizando paz e equilibrio.
Perguntaram qual era a minha tribo do outro lado do mar, EPM respondi eu, a tribo dos jovens iluminados…….
De regresso às origens uns dias mais tarde:
Aquela viagem mítica não me sai da cabeça. Sempre que fecho os olhos para dormir volto a ver as imagens das imensas fogueiras que eram feitas à noite. Sinto o calor intenso e o cheiro aromático das folhas de bananeira queimadas. Á sua volta dançam os nativos ao som dos "toguticos" uns pequenos tambores feitos de pele de cabra esticada e curada durante longos dias ao sol. Devido às suas actividades intensas do dia à dia os corpos dos dançarinos exibem formas quase perfeitas, fazendo lembrar as esculturas dos atletas gregos da antiguidade ….
Mas mais impressionante são os olhos das nativas: imensos oceanos escuros nos quais a luz das fogueiras se perde não voltando a sair ……
Um encontro tribal (23.08.05)
Aqui estou eu sentado na sala de embarque dum aeroporto cujo nome é de uma pessoa que morreu num desastre aéreo.
Na Polinésia seria uma mau presságio… Não se brinca com os mortos lá….
Todos esses pensamentos passam no meu espirito duma forma natural e espontânea. Já sou de facto um deles….
Estou a encarar a reunião de amanhã como se fosse uma caça ao "Cantagu" ( ver em cima significado).
Desta vez menbros de outras tribas irão juntar-se a mim: SOE e EPM-Hi. Um é mestre nas artes da ilusão, magia e promessas o outro é mais racional e sensato, consegue explicar como os rádios podem tocar música e emitir cheiros.
Eu prometo pacotes de alteraçãoes bem definidos, amostras em abundância e processos fiáveis.
O intuito é alimentar " cette bete" por forma a que não se mude para outros territórios.
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