Nenhum homem é uma ILHA isolada; cada homem é uma partícula do CONTINENTE, uma parte da TERRA; se um TORRÃO é arrastado para o MAR, a EUROPA fica diminuída, como se fosse um PROMONTÓRIO, como se fosse a CASA dos teus AMIGOS ou a TUA PRÓPRIA; a MORTE de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do GÉNERO HUMANO. E por isso não perguntes por quem os SINOS dobram; eles dobram por TI - John Donne
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Setembro
Histórias Minhas (VIII)
Umas publiquei no FB, a titulo de recordar coisas boas de tempos guardados no fundo do baú da memória.Outras, como esta digitalizei e guardei. Esta é a Paula, uma das gémeas, minha companheira de infância, que já lembrei aqui.
Tudo na sua vida foi muito efémero: casou aos 17 anos, foi Mãe aos 20 de uma filha que a deixou quatro meses depois de nascer.A maternidade também lhe trouxe o início da sua própria viagem de partida. A diabetes, doença com que nasceu, depois da gravidez acelerou de tal modo que lhe afectou os rins e a levou à cegueira.
Na próxima semana seria o dia do seu aniversário, que não passou do 23º.

Conhecendo a mãe como conhece, sabia que ela não ficaria pelas palavras, pelo que o melhor, era mesmo ir lá a casa tratar do quarto.
Era o seu quarto desde que nascera. Estava lá tudo: a primeira boneca, o primeiro livro, o primeiro vestido, o primeiro tudo dela... até porque também era o primeiro quarto!
A roupa já estava separada. Era pouca, só mesmo aquela que já não lhe servia e... o vestido da comunhão, o traje académico... aquelas coisas que só se usam uma vez, mas que se guardam como que a perpetuar o dia, o momento...
Tinha também, ainda, as batas da escola e a pasta! Uma pasta vermelha, debruada a preto com uns bonecos verde que já não dava para perceber o que eram: se sapos, se tartarugas...
Abriu a pasta. Dentro tinha uma quantidade de coisa soltas... de quando ela brincava às escolinhas com as gémeas. Tinha ganho uma pasta nova na segunda classe e esta ficara para 'brincar'.
Começou a tirar as coisas uma a uma: um caderno de 'duas linhas', daqueles que se usavam para acertar a caligrafia. Estava meio escrito, com caligrafias diferentes, seriam dela e das gémeas. Sim, algumas partes estava bem piores que as outras, tinham sido escritas pela Paula. A Paula tinha uma caligrafia muito má. Lembrava-se agora, que a professora ralhava com ela!
A Paula! A Paula já partiu há muito, muito cedo. Tudo na sua vida foi feito cedo, viveu a vida a correr, como se soubesse que tinha menos tempo que os outros! Nasceu gémea da Isabel, a Bela, como todos lhe chamavam. Eram gémeas 'falsas'. Tão falsas que a Paula nasceu diabética e a Bela não. A Paula dizia-se a mais velha das duas, tinha nascido primeiro, doze minutos antes.
As gémeas, como todos os gémeos eram muito unidas. O que uma fazia, normalmente a Paula, a outra também queria, e fazia.
A Paula quis casar ainda elas não tinham completado 18 anos. Casou num lindo dia de Abril. A Bela foi atrás, casou em Setembro do mesmo ano a dias de fazer os dezoito anos. Aqui foi mais rápida e teve o seu primeiro filho em Abril do ano seguinte. A Paula, desta vez a ser ela a seguidora, engravidou mais tarde, contra todos os conselhos médicos. Correu mal, a gravidez, devido à diabetes foi de risco, de alto risco. A menina nasceu ao fim de sete meses e não sobreviveu. Para a Paula quase que também era o fim, devido À diabetes. Foi o principio. A doença tirou-lhe a visou, parou-lhe os rins e aos 23 anos o coração!
Tentou apagar do pensamento as gémea, pousou o caderno em cima da cama e continuou a tirar coisas de lá de dentro...a caixa de madeira dos lápis, feita pelo avô Reis! Foi feita numa tarde de verão em que ela ficou sozinha com o avô, enquanto a Mãe e a Avó foram à Ribeira d'Abade comprar Sável... no tempo em que se pescava sável no rio Douro...
Era linda, a caixinha, ainda que riscada, lascada e bem mais escura do que quando era nova!
Pousou a caixa em cima do caderninho e continuou. Papéis soltos. Desenhos, ditados, cópias...tudo das brincadeiras com as gémeas... e folhas de revistas, da Nova Gente, da Crónica Feminina, folhetos, enfim, tudo que desse para ler, ia parar aos seus domínios... já naquela altura era assim.
Começou a ver os papéis um a um. Engraçadas as folhas da crónica. Pequeninas, nem A5 eram! E as letras, eram castanhas em papel que não era branco... e pequenas as letras!
As da Nova Gente, essas eram como agora, só não eram todas a cores, só algumas. Por isso, desviou a atenção para uma folha, a cores. Era uma reportagem do Carnaval de Veneza. Tinha uma fotografia de duas pessoas fantasiadas, com umas máscaras brancas e uns turbantes em tons de azul. Lembrou-se, então do dia em que viu aquela foto pela primeira vez. Foi também quando ficou a saber que o Carnaval não era igual em todo o lado e que havia uma cidade em Itália, muito longe, chamada Veneza, onde as pessoas no Carnaval se vestiam, aliás fantasiavam, daquela maneira.
Enquanto a mãe lhe explicava que Veneza era uma cidade muito singular porque era atravessada por canais e se 'andava de barco' em vez de carro, no seu pensamento ia criando a, fantasia também, de que no ano seguinte se ia fantasiar assim e que quando fosse grande havia de ir a Veneza, no Carnaval.
Os planos foram feitas a três, ela e as gémeas. A D. Rosa, a mãe da gémeas que era modista, fazia os fatos. A Mãe que sabia bordar, fazia aqueles bordados e os turbantes e o pai ou o avô as máscaras.
A folha foi guardada religiosamente na pasta, que entretanto foi arrumada... passaram de classe, ganharam pastas novas e a das brincadeiras passou a ser outra. Aquela foi guardada tal qual estava em Junho desse ano. Com ela os planos do Carnaval do ano seguinte...
De tal coisa nenhuma das três se lembrou mais, o normal quando se tem sete anos: o sonho ou vai com o momento ou fica para sempre... este foi-se com o momento!
História escrita para a Fábrica de Histórias.
Nota: Quando comecei a escrever esta história não sabia bem onde ia acabar. Acabou numa história meio verdadeira, infelizmente. A Paula realmente existiu, e tudo que está aqui sobre ela é verdade. A pasta também existiu, a caixa também e... as folhas dentro da pasta também foram encontradas. Não me lembro de ter encontrado nenhuma foto do Carnaval, mas lembro-me de termos tentado convencer as nossas mães a fazerem-nos uns vestidos iguais a uma bonecas 'dama antiga' para o Carnaval.
domingo, 29 de agosto de 2010
Ele perguntou e eu vou responder...
Uma década depois de ter tido uma carrinha Mini, com a qual teve algumas aventuras, o meu Pai descobriu que havia na vizinhança um Mini encostado há um bom par de meses.
Como a minha mãe conhecia a dona do carro foi-lhe perguntar se não estaria interessada em vendê-lo. A senhora ficou toda feliz e só não o ofereceu porque o meu Pai fez questão que a senhora fizesse um preço.
Assim foi, o carro foi pago, os documentos passaram para nós e o carro foi rebocado até à garagem onde o meu Pai tratava dos carros.
Os pneus foram trocados, o motor afinado, uma bateria nova e meia dúzia de contos depois lá estava o carro a rolar...
A ideia inicial era ser o meu Pai andar com o carro, só que, coincidência das coincidências, estava o carro na oficina e roubaram o carro ao meu marido, na época namorado e a viver (já) em Braga.
Mudança de planos e o carro passou para as mãos do Luís, que ou ele nunca teve muita sorte com os carros, ou os carros com ele. (Ao fim de tantas aventuras e desventuras com carros ainda não percebi, mas fica para uma próxima vez.).
E como ia dizendo, quem passou a andar com o carro foi o Luís que fez centenas de vezes, e eu com ele algumas, a A3 entre Porto e Braga, fizesse sol, fizesse chuva e nunca, quase nunca, nos deixou ficar mal... só duas vezes.
Uma foi em Braga à porta do apartamento onde ele morava. A falange partiu. Bem a falange é uma peça em forma de joelho que tem à saída do motor do carro. Ele bem colocou em volta da peça fita de alumínio, mas foi só suficiente para meia dúzia de kilómetros. Era preciso mudar a peça. E se pensamos, logo o fizemos, eu e ele. Fomos a uma loja de acessórios para automóveis, comprámos uma peça nova, as respectivas juntas e, no meio da rua (ele não tinha garagem...) toca a mudar a peça.
Pelo meio ainda descobrimos que não tinhamos as peças todas e, como não conhecíamos ninguém nas redondezas, ainda fui ao hipermercado comprar chaves para trocar a peça.
Duas, três horas depois , estava a peça nova no carro, o carro a rolar como nunca e lá voltou ele à vida dele: à semana por Braga e ao fim-de-semana, Braga, Porto, Ovar; Ovar, Porto Braga sem qualquer queixa.
A segunda vez que o nosso Mimi se portou mal, foi um dia, de Inverno, já noite, quando entro no carro, bato a porta e o vidro da porta me cai no colo em mil pedaços. Era Sexta-feira, noite e estávamos de saída para o Porto!
Viemos na mesma. Eu com o casaco a fazer de manta, a apanhar um frio desgraçado na cabeça e ... sem voz no dia seguinte!
As coisas resolveram-se com a ida à sucata e o Luís e o meu Pai (desta vez não fiz nada) a trocarem o vidro.
Casei, o carro ficou com o meu Pai, que gostava imenso dele, mas a minha Mãe tanto o chateou por causa do carro que ele o vendeu!
Fiquei zangada com ele uns tempos... as zangas com o meu Pai são de estar sempre a lembrá-lo das coisas e não de 'amarrar o burro'.
No meio disto tudo, o carro deu lucro. Entre o que pagou por ele, o conserto inicial, a falange e o vidro, deu lucro.
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Alma Lisboa.

Fiquei-me por esta...
De outros Verões... (III)
À noite jogávamos cartas à luz das velas e íamos tomar banho ao riacho que havia a meia dúzia de metros da casa.
Quem nos quisesse ver era por volta das seis da tarde, munidos de champô, gel e toalhas de banho passar para o riacho.
Primeiro brincávamos na água, secávamos na relva e no fim voltávamos para a água, agora com o champô e gel e tomavamos banho.
De manhã éramos acordado por um burro que ia ao tanque que havia em frente da casa, beber água. Desse tanque, que tinha uma torneira, tirávamos água para lavar a cara, os dentes e fazer pequeno-almoço.
Apesar deste handycaps, que nos agradavam imenso e tornaram até as férias mais interessantes, andávamos sempre limpinhos e cheirosos, mesmo com os termómetros a bater nos 40ºC!

Os nossos carros eram (quase) os únicos na aldeia e em pouco tempo, depois da apreensão que provocamos, já convivíamos com a gente da terra.
Bom, muito bom!
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Caipirinha, Francesinhas e afins...ainda
Até aqui tudo tal como planeado.
E é quando de repente se olha, se vê e se começa a sentir a chuva a bater nas costas.
Está a chover!
Pois toca a levantar âncora em direcção à Taberna para as francesinhas.
'Com chuva não vamos ter mesa. Não se vai poder estar na esplanada e o interior é (muito) pequeno.'- pensei e disse.
E disse bem, infelizmente. A Taberna estava cheia, com pessoas já à espera. E agora? Bora a outro sítio. Uns taquinhos de boi no Segredos. Porque não? Porque sim e porque fomos.
Foi bom, mas ficou o sentido na francesinha.
Vamos ter que repetir com o plano completo.
Que chato!
É sempre uma grande chatice passar estes finais de tarde assim: na conversa, a rir, a brincar e muito bem.
Um dia destes (para a semana???) repetimos sem desvios, com o plano integral: caipirinha+francesinha+boa disposição... combinado.
Caipirinha, Francesinhas e afins...
Caipirinhas, caipirões e caipiroscas;
Histórias Minhas (VII)

Um dia lembrou-se que não queria trabalhar mais naquele sítio. Concorreu para o ensino, foi colocada e despediu-se do emprego na multinacional. Continuou a frequentar a casa dos amigos que fez e um dia, no casamento de um outro, apareceu com o namorado. Até hoje não lhe conheço a voz, nem a cor dos olhos. Não falava e andava sempre a olhar para o chão, como se algo procurasse...
Por isso amanhã há casamento.
Morreu Maria Dulce
Linda a homenagem que Lauro António aqui lhe presta... merecida.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Hoje...
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Big Brother, o verdadeiro, o da vida real!
Depois de 17 dias 'presos' debaixo da terra sem conseguirem dar sinal de vida, estão agora 33 pessoas estão confinadas a uma sala de seis por nove metros, onde os bens essenciais demoram oito horas a chegar.
À sua frente têm quilometros de túneis bloqueados que vão demorar quatro meses a desbloquear.
Grande prova de sobrevivência...
A notícia:
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Adoro esta foto...
De outros Verões... (II)

O dia estava muito quente e fazer a IP4 sem ar condicionado, coisa inpensável hoje em dia, não era fácil.
Depois de tomar café, resolvemos dar uma volta pelo jardim e tirar algumas fotos. Estávamos a preparar a foto, a primeira, quando aparece o empregado do café com a carteira do Jonas na mão.
O despardalado tinha-se esquecido dela em cima da mesa!
Foi uma grande sorte. Tivessemos seguido logo caminho e ia ser uma grande chatice!
Mas o Jonas é assim mesmo! Confusões, acidentes, incidentes, mas no fim acaba tudo bem.
E esta foi a primeira das muitas aventuras destas férias.
Nós éramos assim mesmo! Até com os azares nos divertíamos!
domingo, 22 de agosto de 2010
De outros Verões...
Três anos seguidos passei as férias com o Alberto. Curiosamente éramos sempre quatro, mas só nós dois fixos. No primeiro ano, para além de nós eram o Jonas e a Xana. No segundo o Jonas foi 'substituído' pelo Menino, apesar de nos ter feito uma visita de dois ou três dias a Vila Nova de Milfontes. No terceiro, e último, o Jonas voltou a estar a 100% e o Luís substituiu a Xana.

Há fotos dessas férias, algumas no FB, mas não há diário e por isso muitos episódios se perderam e nenhum de nós se lembrará deles! Tenho muita pena, pois foram uns dias muito intensos e de muita aventura.
Alberto, que tal fazermos um exercício de memória e cada um ir contando do que se lembra dessas férias?
sábado, 21 de agosto de 2010
Amanhã

sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Já passou...
Tempo, Férias, Agosto, Verão
Será impressão minha, ou até o mês Agosto, o mês da pastelice este ano está a voar!
E até os miúdos sentem isso. Há dias a Lau dizia, depois de um grande suspiro:' Já me falta menos de um mês para voltar à escola! O tempo passa a correr!'
Quando é que eu aos doze anos, achava que os intermináveis três meses de férias passavam a correr?
É claro que naquela época as alternativas não eram as de hoje. Pouco mais havia que andar na rua de sol a sol, ir para a praia, com um batalhão de amigos e os pais de um a tomar conta das tropas. Umas duas ou três idas ao cinema nestes três meses e... quando chovia era uma chatice. Não havia televisão logo de manhã, os livros de lá de casa já estavam todos lidos e... era um tédio!
Ah, havia ainda uma semanita em casa dos avós. E essa até passava rápido. Os primos juntavam-se lá e, pronto, era só mesmo uma semana... é que quem ficava a precisar de férias eram os avós!
'Não percebo porque só podemos ficar uma semana,-dizia eu aos meus pais, nós nem damos trabalho- 'só vamos a casa comer e dormir!
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Katie Melua, eu vou.

De um Sábado em grande...
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Haja paciência!

Haja paciência!
Como dizem os meus amigos alentejanos 'Tanto vale a burra como a Maria Antónia!'
As Barreto (II)
terça-feira, 17 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Notícia:'Milagre' em desastre aéreo na Colômbia

Um Boeing 737 com 131 passageiros a bordo foi atingido por um raio sobre o Mar das Caraíbas e partiu-se em três após uma aterragem de emergência na ilha de San Andrés. Apenas uma pessoa morreu. Os sobreviventes falam em milagre.
O avião da companhia doméstica Aires ligava Bogotá à ilha de San Andrés, território colombiano ao largo da Nicarágua. Cerca das 1h49 locais, na madrugada desta segunda-feira, o Boeing 737 foi atingido por um raio, forçando a tripulação a realizar uma aterragem de emergência em condições meteorológicas adversas.
Segundo testemunhas, a aeronave só não embateu no edifício do aeroporto de San Andrés devido à perícia do piloto. No entanto, e após tocar o solo, o avião partiu-se em três.
Pelo menos 114 pessoas, a quase totalidade dos 131 passageiros, ficaram feridas, a maioria sem gravidade. Uma pessoa não resistiu aos ferimentos.
«É um milagre», declarou o governador da ilha, Pedro Gallardo, referindo-se ao elevado número de sobreviventes. Vários passageiros saudaram a atitude da tripulação junto da imprensa colombiana.
Fonte: Jornal SOLdomingo, 15 de agosto de 2010
Histórias Minhas (VI)

Os passeios da escola eram sempre uma aventura. Definitivamente as emoções são irrepetíveis. Ficam presas nos momentos.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Hoje gostei...
Gostei. Parei, fotografei e saiu esta desgraça de foto que ficou muito a dever à foto real, muito mais bela.

O sol estava de um vermelho fogo muito intenso e o céu não estava tão vermelho.
A máquina não ajudou muito, mas é o que se tem e pode!
Histórias Minhas (V)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Histórias Minhas (IV)

Hoje gostei...
Família feliz.
Natas para todos...
Aproveito para desenjoar da comida da cantina e comer qualquer coisa num local de passagem.
Desde que descobri que a confeitaria onde compro o pão tem uns rissóis de camarão óptimos, tenho lá ido almoçar. Como é a mesma confeitaria que vende aquelas magnificas natas pelas quais todos se babam, hoje decidi comprar natas para os meus colegas.
Comprei 12 para os colegas da sala do L. É um grupo de trabalho muito grande, de cera de 70 pessoas e por isso só num período como este, de férias, é que se pode fazer isso, senão era falência na certa!
E lá comprei as natas e quando cheguei à fábrica liguei da portaria para o L. as ir buscar. Escusado será dizer que foi uma festa! E como em todas estas coisas sobra sempre uma, pela qual todos estão desejosos de lhe por os dentes, mas que não se acusam.
Solução: como não podiam apagar a luz, resolveram chamar um colega que estava fora da sala. Chamaram-no e quando ele entrou na sala começaram a cantar os parabéns. Doidos, mesmo!
O rapaz, atrapalhado disse que não fazia anos. Quando viu a nata lá perdida no meio da caixa, ainda ficou mais baralhado e, a medo, comeu-a. Isto depois de os outros dizerem que já tinham o papo cheio e que ainda não lhes tinha feito mal!
E foi tão grande o acontecimento que até teve direito a fotos!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
As 'Iludências Aparudem'
Agosto é assim mesmo. Mês estúpido!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Há dias assim!
Mas não surpreendida... já não tenho idade para me surpreender com as pessoas e os acontecimentos, mas sim para confirmar.
Hoje foi um dia desses.
Confirmei suspeitas que só serão confirmadas daqui a algum tempo pela maioria das pessoas.
Aí vão-me dar razão... agora diriam que a perdi!
Ter razão antes do tempo é não a ter!
Agora é dar tempo ao tempo e vê-los a levar com rasteiras e a bater com a cabeça na parede.
Temos pena.
As Barreto
domingo, 8 de agosto de 2010
Histórias Minhas (III)

Bem, da forma como as coisas estão, agora com a idade que eu tinha na época, talvez. Eu, tinha lá tempo para isso!
SEM COMENTÁRIOS!
sábado, 7 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Estou que nem posso!
TGiF
E o fim do dia está (ainda) tão looooongeeeeeeeeeeeeeeeee.
Tanto para fazer, tanto para resolver, tanto para...
E eu a vê-los irem de férias.
E se o fds está looooongeeeeeeeee, férias são miragem!
Gosto...
Notícia: Clínica não tinha licença de funcionamento», diz delegado de saúde
A clínica I-QMed onde quatro pessoas foram operadas aos olhos «não tinha licença de funcionamento», admitiu à TSF o delegado regional de saúde, Francisco Mendonça.
Um dos doentes, uma mulher de 35 anos com miopia tinha feito uma cirurgia para implantar lentes de contacto intra-oculares, mas dois dias depois da intervenção, a 22 de Julho, foi admitida na especialidade de oftalmologia no Hospital São José com uma infecção grave nos dois olhos, uma endoftalmite, que pode provocar a cegueira.
Os outros três doentes, com idades entre os 65 e 88 anos, sofriam de cataratas.
Em declarações à TSF, o delegado regional de Saúde do Algarve, Francisco Mendonça explicou como teve conhecimento desta situação, acrescentando que a clínica I-QMed não tinha licença para funcionar.
«A ARS do Algarve só teve a informação de que quatro doentes teriam sido intervencionados nesta clínica e que estariam internados num hospital em Lisboa. Perantes esta notícia, como medida cautelar suspendeu-se a actividade da clínica»
«Nós tivémos esta informação no dia 27 de Julho mas nesse dia a clínica já estava fechada para obras. A clínica ainda recebeu a notificação da ARS no dia 28 de Julho e só poderá reabrir depois de apurados os factos pela inspecção-geral de Saúde e depois de estar devidamente licenciada», esclareceu Francisco Mendonça.
O director-geral de Saúde, Francisco George disse à TSF que o médico holandês, responsável pela clínica de Lagoa, está em contacto com o responsável do Hospital de Capuchos, onde os quatro doentes estão internados.
«Ele [o médico holandês] está ocorrente do problema e julgo que poderá estar a caminho de Portugal. Os doentes estão a ser devidamente tratados no Hospital dos Capuchos, no serviço de oftalmologia e, neste momento, o trabalho inspectivo está em desenvolvimento», referiu Francisco George.
Os quatro doentes estão internados no Hospital dos Capuchos, em Lisboa, com «prognóstico muito reservado», avançou à TSF a unidade hospitalar.