Tudo a zeros

Na segunda-feira, enquanto comia um pão, senti qualquer coisa dura lá no meio. Era um dente meu! Partiu!
Como estas coisas de dentes não são novidade para mim, todos em meu redor ficaram em pânico, menos eu. Era quem mais insistia para que fosse  logo naquela hora ao dentista!
Tive que apelar à calma, a que continuassem as suas vidrinhas de forma calma e serena como se nada se tivesse passado.
Mais tarde telefonei para a dentista que marcou consulta para hoje.

E hoje lá fui.
Estava a contar extrair o que resta do dente, que se resume à raiz. Por menos, ou seja com mais dente, já me extariram dentes. Sim estas coisas, como muitas outras, são cíclicas. E se agora ta extracção de um dente é feita só e exclusivamente num caso (muito) extremo, quando eu era miúda, adolescente, era exactamente o contrário. Daí eu ter já extraído muitos dentes! Nunca fui muito boa de dentição. A cada passo, e sem prever, lá partia um dente! Os meus pais gastaram rios de dinheiro com os meus dentes. Eu gastei, e continuo a gastar rios de dinheiro com os dentes. E olhando para eles são uma miséria!
Amarelos como se fumasse desde os doze anos, tomasse dez cafés por dia, bebesse litros de chá preto por dia, ou até tudo junto!

Uma limpeza dura uma semana. Ao fim de uma semana já estão todos manchados!
Um caso perdido!

Eu que gosto imenso de batão, nem coloco para não atrair atenções sobre a zona da boca.
Branqueamento laser não me aconselham de tão frágeis que são os dentes!

Mas voltando ao dente partido, propriamente dito, o  dente não vai ser extraído. Vão aproveitar a raiz e 'colar' um dente nela. O que vai ser extraído é uma boa quantia da minha carteira... e essa quem vai ter que recuperar sou eu!

Haja saúde! E trabalho para pagar o dente! E quanto não vou ter que trabalhar!

Anda aqui uma pessoa a juntar para a viagem a Nova York e um dente leva-nos à estaca zero... que nem o ground zero!