quinta-feira, 21 de outubro de 2010

E foi assim que se passou...

Pois, e às 17h00 lá fui eu para o dentista. Estava consciente do que me esperava. Afinal foi uma reabertura desta zona do maxilar, que há 19 anos foi aberta para remover uns quistos que se alojaram no osso.
Anestesia, três doses. 'Sente a língua?'.-' Não.'-' E a cara?'-'Sim.'-Espera até deixar de sentir.
'Já não sente?'-Não-'Ok, passa para outra sala.'.
E pronto, lá passei para a outra sala, sentei-me, quase deitada na cadeira e foi então que começou a saga de duas horas.
Abre, raspa, fura, mete pivot, atarraxa...à mão-a máquina eléctrica avariou- radiografa. Volta a furar, mete segundo pivot, atarraxa-agora com o eléctrico, mau contacto- radiografa e ... 'o efeito da anestesia a passar. Avisei, levei com mais duas doses de anestesia e começou a cosedura. Foi mais uma meia hora! Com mais 45 minutos com gelo. 
Feito isto, meia dúzia de recomendações, o aviso de que amanhã ligam para saber como estou, que posso ficar com a cara inchada, que pode ficar levemente pisada... mas que não ia acontecer, era só um aviso! A ver vamos. Eu sou dura, mas...
Estão a ver a que horas me sentei para comer uma sopinha morna. É que entretanto o comércio fechou e ainda tive que procurar a farmácia de serviço.
E agora cá estou eu, com um Brufen no papo, a continuar com o antibiótico, a dormir com duas almofadas, a não poder dormir virada para o lado.
Que seja como das outras vezes: sem inchaço, sem dores e só mesmo o incómodo dos fios e de não poder comer coisas muito rijas...
Bem, estimo-me as melhoras! 
E agora vou dormir.

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