'Se fosse mais novo', 'se não fosse isto, aquilo ou aqueloutro... ia embora', 'na tua idade...', ... 
Infelizmente, PRD está coberto de razão. As pessoas estão tristes e quando falam em ir embora, dizem-no com (muita) tristeza. Pior, dizem-no, com o sentimento de que é para ir e não voltar, não querer mais saber do nosso país! Não é com o sentimento de outros tempos, em que a saída era tida como temporária, o mais breve possível. O objectivo era o de amealhar algum para (re)começar uma vida de reforma no seu querido Portugal, de que falavam com tanta alegria e uma lágrima de saudade ao canto do olho.
Estou convicta de que, ou isto muda muito, ou quem emigrar o fará sem o objectivo de regressar. De férias, de passagem, mas nunca o de refazer a vida por cá. Não terão como objectivo, o pé-de-meia em Portugal para uma reforma confortável.
As pessoas saem, não querem voltar (tão cedo, pelo menos). Não vão sobreviver em prol da vida que (não) sonham em Portugal na idade da reforma. Não querem voltar... e falam de Portugal, com a lágrima ao canto do olho, de saudade, mas de outros tempos e não do futuro que (não) planeiam cá.
A propósito: Eu também ia. Eu quero ir!
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