Nenhum homem é uma ILHA isolada; cada homem é uma partícula do CONTINENTE, uma parte da TERRA; se um TORRÃO é arrastado para o MAR, a EUROPA fica diminuída, como se fosse um PROMONTÓRIO, como se fosse a CASA dos teus AMIGOS ou a TUA PRÓPRIA; a MORTE de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do GÉNERO HUMANO. E por isso não perguntes por quem os SINOS dobram; eles dobram por TI - John Donne
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Anne Frank
O primeiro 'livro sério' que li foi o 'Diário de Anne Frank'.
Tinha dez anos e até então a minha leitura tinha-se ficado, depois do livros da 'Anita', das obras de Sophia, de Maria Alberta Meneres e de Matilde Rosa Araújo.
Andavam as minhas leituras entre as aventuras dos 'Cinco' de Enyd Bliton quando me ofereceram o livro.
Era 'O diário de uma menina judia, que esteve escondida dos nazis e quando foi apanhada foi levada para um campo de concentração, onde morreu.'. Foi assim que me resumiram o conteúdo do livro.
Não o li, devorei-o e durante muito tempo não havia dia em que não pensasse em Anne, no seu sofrimento, nas suas privações e na guerra, uma coisa de que tanto ouvia o meu pai e os meus avós falarem.
Anne tinha um diário chamado Kitty, eu também tinha um diário, a quem também tinha dado um nome. A Anne era uma adolescente como eu e as minhas amigas...não tinha saído nem dos contos de Sophia nem das histórias das aventuras de Enyd.
Anne tinha existido, Anne tinha sofrido de verdade e não estava assim tão longe.
Ela viveu uma guerra que os meus avós e os meu pais também viveram!
Hoje faz 80 anos que nasceu... nasceu no ano em que nasceu a irmã mais nova da minha avó.
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