A viagem de comboio, Ponte de Sôr-Porto, correu bem, embora o calor que se sentia fosse demasiado.
Encontrámos o Jonas em Campanhã e na baixa comprámos as tendas e as esponjas.
A "TRAGÉDIA" começou quando chegámos a casa da Cristina e a D. Odeta nos disse que o Paulinho tenha telefonado e que havia problemas com as candidaturas (do Alberto e do Jonas, que pretendiam mudar de faculdade).
O Paulinho tinha telefonado a dizer que o papel tinha a data errada e que era necessário ir ao ISEP para alterar a data, mas que às nove da noite voltava a ligar. Ligou mais cedo e disse que a data dos certificados da Faculdade de Engenharia estava errada e que tínhamos que a mudar. Decidimos imediatamente que teríamos que adiar a partida. Combinámos que no dia seguinte, hoje, eu (Alberto) e o Jonas íamos para a Faculdade e as meninas procurar transporte para o Algarve.
Os papeis ficaram prontos e decidimos tomar o Expresso da uma da manhã que tem hora provável de chegada a Albufeira às nove horas.
E comentando as coisas vistas dos nossos dias:
Naquele dia vimos as nossas vidinhas andarem para trás, como é quem diz, o Algarve por um canudo (tal como estou a ver as minhas férias deste ano). Localizar alguém, só com muita sorte e assuntos de matriculas faziam-nos sempre dispender, no mínimo, uma tarde. Era preciso ir para filas, onde estavam dezenas de pessoas e eramos atendidos por pessoas pouco dadas à rapidez e muito dadas à complicação.
Poucas eram a vezes em que tinhamos todos os documentos necessários e não tinhamos que voltar no dia seguinte, e no outro aind a seguir... é que faziam gala em ver-nos lá e então diziam-nos uma coisa de cada vez!
Como se vivia devagar naquele tempo!
Sem comentários:
Enviar um comentário