1. Livro (s)
Em leitura 1: Tudo o que Poderíamos ter Sido tu e eu se não Fossemos tu e eu
Sinopse:
"Não sei se o meu dom me encontrou a mim ou eu a ele. O meu dom…É
difícil de explicar. Como aprendi a utilizá-lo é ainda mais estranho de
relatar. Como acabei por trabalhar para Eles, acho que também não é nada
simples de explicar. Mas quero contar-vos. Há coisas, pequenos
detalhes, que formam parte de nós próprios e nos fazem ser como somos. E
o dom era algo que me definia. Ainda que o utilizasse muito pouco.
Fazia-me sentir mais vivo. Se estivesse a usar o dom quando vi a
rapariga do Espanhol talvez não tivesse sentido o mesmo por ela. O que
senti foi primário, foi muito autêntico. Como podia ter tantas saudades
dela sem a conhecer? O ser humano é mágico e indescritível. Sentia algo
especial ao voltar a recordá-la. Aquela confiança não deve surgir entre
desconhecidos mas que às vezes existe e é mais intensa do que a que
sentimos por alguém que faz parte do nosso ambiente há mais de vinte
anos. Ela não se tinha apercebido da minha presença, não tinha sentido
que os meus olhos não se tinham afastado dos dela nem por um instante"
Em Leitura 2: Diego e Frida
Critica (d'outros):
É, sem dúvida, o livro mais ardente, o mais provocador e o mais íntimo até agora escrito por Le Clézio"
Jerôme Garcin, L'Evenement du Jeudi
Jerôme Garcin, L'Evenement du Jeudi
"Em Clézio, a biografia amplia a história, a dos indivíduos e povos, até às dimensões da lenda"
Pierre Lepape, Le Monde
Pierre Lepape, Le Monde
"Frida ilumina este belo livro onde ecoam as angústias de Le Clézio, o seu amor pelo passado índio e a sua arte ligada à morte"
Anne Pons, L'Express
Anne Pons, L'Express
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