Assim, quase de repente, deu-me uma vontade enorme de costurar!
Quando era miúda adorava costurar. Lembro-me de ir para casa das minhas avós e só querer ir para a máquina de costura. Estava uma tarde inteira à volta da máquina a coser trapinhos.
E tão grande era o gosto que a minha avó materna ofereceu-me uma máquina de costura. Dela fiquei também com a máquina que era da mãe dela e que custou 50$00! É uma Singer, daquelas pretas toda artística e que ainda hoje funciona!
A nova, essa, apesar de ter menos 80 anos que a outra, tem um desempenho muito pior. Era suposto bordar, casear, fazer ponto aberto, rolinho. E nada disso, nem um ponto corrido faz direito! O verdadeiro mamarracho!
E quando acabei o 12º ano estive dividida entre a Engenharia e ir para uma escola de moda. Parecido, não? Está tudo relacionado!
Ironicamente, foi quando entrei para a universidade que encostei a máquina de costura e arrumei as agulhas de tricô, coisa que tanto gostava de fazer. Saíram verdadeiras obras de arte das minhas mãos. Camisolas cada uma mais linda que a outra. Tantas fiz, e tantas vendi!
Um dia ainda volto a pegar na máquina... e nas agulhas... e quem sabe se não será o início de uma GRANDE mudança!
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