segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Primeiro dia do resto

Na passada Sexta-feira, os portugueses levaram um murros no estômago... em massa!
De todas as medidas que o (des)governo tomou, esta foi provavelmente a mais violenta. Os (poucos) que ainda não estavam de tanga, ficaram, finalmente!
Parabéns, Sr. PPC, conseguiu!
Conseguiu empurrar-nos lá para o fundo! Se bem que para si, não há fundo! Ou melhor, o seu 'fundo' fica para além do nosso!
7% de um salário é muito dinheiro! Pagam a conta da electricidade, da água e até contribuem com a dos transportes!
7% de 500 euros, são  35 euros!

Em contrapartida,17,5 euros, os  3,5% que as  empresas passarão a pagar a menos, o que é? O pequeno-almoço do patrão? a garrafa de vinho (rasca na óptica dele) que ele vai beber no restaurante da moda? ...ou simplesmente o wisky, rasca também, que vai beber numa saída com os amigos!

'Vai criar postos de trabalho', aliás, 'vai reduzir ao desemprego', dizem eles! Como? Só sefor porque perante isto, uns vão dar um tiro nos miolos, outros vão fugir para bem longe... e, estando a população num estado de envelhecimento tal, passam a estado de reformados, dando a vez aos que entretanto entregaram a alma ao criador precocemente devido à falta de meios para se tratarem!


Por enquanto, ainda, me sinto uma priveligiada.Tenho um emprego,o meu marido também. O dinheiro ainda vai chegando para as despesas e, enquanto assim for e não tiver que pagar para trabalhar, não me hei-de queixar, mas sim reclamar e mostrar o meu desagrado e a minha revolta pelo que, a nós portugueses, nos estão a fazer! Principalmente quando as coisas são feitas por quem não sabe o que é governar uma família, sequer, com orçamentos limitados e que também, não acorda de noite a pensar como pagar a mensalidade da casa ao banco. Ou pior, não devem fazer parte do grupo de pessoas, cujos filhos entraram para a universidade e a quem vão ter que dizer que não podem ir porque 'não há dinheiro!'

Pois, ok! Por um lado não serve para nada. Vão na mesma para o desemprego... e por outro há formas mais rápidas, e baratas, de conseguir uma licenciatura, não é, Sr. Relvas?


Fiquei com a sensação de 'Primeiro dia do resto' de muita coisa!

E muitas menos boas!




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