Vou abri aqui uma excepção no Desvios e vou falar de política!
Nunca me seduziu a política, apesar de quando pequena por mão dos meus pais ter participado em comícios, festas, campanhas eleitorais... até o meu pai ter sido expulso de um dos maiores partidos portugueses. Talvez fale disso num próximo parentisis...
Mas o motivo deste parêntisis é mesmo a questão das candidaturas.
Ora vamos lá ver uma coisa:
Eleições europeias. é apresentado um grupo de candidatos. O Zé, a maior parte da vezes mais por simpatia e confiança numa determinada pessoa, vota no partido que ele representa. Ele é eleito e lá vai e malas aviadas para o Parlamento Europeu.
Agora passadas meia dúzia de semanas temos as eleições autárquicas e essa mesma pessoa, em quem o Zé votou, mais por ele que pelo partido, resolve candidatar-se à presidência de uma autarquia e, se ganhar regressa. É colocado lá um outro membro do mesmo partido, de quem o Zé até não gostava tanto... é que se fosse para ir ele, o Zé nem votava neste partido!
Que vem a ser isto? Pergunto. Afinal o partido não são só os estatutos e a bandeira... são as pessoas que dão a cara por eles!
E quem garante que voltando a votar nessa pessoa, agora para um outro cargo, daqui a uns tempos ele não vai receber uma proposta para administrador de uma empresa, daquelas que não são publicas, mas também não são privadas e não vai outra vez de malas aviadas?!
É de confiança esta pessoa?
Não, claro que não. Ela afinal não está pela convicção de estar a ajudar um país ou uma cidade, mas sim de ajudar outros interesses!
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