domingo, 18 de outubro de 2009

Cirque du Soleil de luto

Do Jornal de Notícias notícia triste. (O Circo du Soleil NÃO usa animais nos espectáculos)


Um artista do Cirque du Soleil morreu no sábado após cair mal de um salto de trampolim numa sessão de treino em Montreal, Quebeque, Canadá.O Cirque du Soleil informou que o artista ucraniano Oleksandr Zhurov (Sacha), de 24 anos, morreu num hospital de Montreal depois de ter caído na sessão de treinos de sexta-feira daquele circo mundialmente famoso, a cujo elenco se tinha juntado havia poucos meses. "Ele teve um traumatismo craniano e estava inconsciente quando a ambulância o levou para o hospital", disse Benoit Garneau, chefe da equipa de socorros. O fundador do circo, Guy Laliberté manifestou "profundo pesar" pela morte de Sacha e prometeu a melhor cooperação ao inquérito policial que foi iniciado para apurar as circunstâncias do acidente. "Hoje é todo o Cirque que está de luto", disse Laliberté. "Sacha era parte da nossa grande família nos poucos meses que esteve connosco. Um incidente como este lembra-nos a coragem e determinação manifestadas todos os dias pelos nossos artistas. São seres humanos excepcionais que partilham os seus talentos com grande generosidade."


O Cirque du Soleil é uma companhia canadiana nascida em Montreal, Quebeque, em 1984, por iniciativa de Guy Laliberté e Daniel Gauthier. Laliberté comprou em 2000 a quota de Gauthier, controlando actualmente 95 por cento do capital do Cirque e figura na lista dos mais ricos do mundo segundo a revista Forbes. O Cirque du Soleil, que nasceu com 73 artistas, em 1984, dispõe actualmente de mais de 3500 empregados em 40 países, apresentando 15 espectáculos simultâneos por todo o mundo e facturando um lucro anual próximo dos 400 milhões de euros. Sem recurso a animais amestrados, o Cirque junta de uma forma muito criativa os espectáculos de rua com as mais arriscadas artes trapezísticas. Recentemente, Guy Laliberté, transformou-se no primeiro "palhaço astronauta", tendo viajado numa nave russa Soyuz até à Estação Espacial Internacional, para o que pagou 23,5 milhões de euros, num gesto que visou promover uma campanha mundial em defesa da água.

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