terça-feira, 13 de outubro de 2009

Extremos

Hoje dei comigo a fazer um balanço do último ano. É daquelas, tal como muitas outras, que gosto de fazer sem data nem hora marcada.
E cheguei à conclusão que foi dos anos em que os extremos mais se tocaram, o ano em que mais fui confrontada com a vida e com a morte. Foram muitas lágrimas, umas tristeza e outras de alegria. Ambas bateram nos limites da emoção. Vi partir a mulher que me trouxe ao Mundo, a minha Avó. Familiares muito próximos de amigos partiram também em condições muito duras, violentas algumas, até! Dureza, a morte, não há preparação possível para isto!

Houve também muitas lágrimas de felicidade com a chegada da cegonha. Bebés lindo, os chegaram a este Mundo no último ano: a Joaninha, a primeira, a princesa das princesas; o príncipe Miguel. O Afonso, que muito bem recebido foi pelo irmão, apesar de quando inquirido sobre se queria um irmão ou uma irmã, disse querer um cão. E no Sábado a Bruninha, 3,655 de gente linda!

E, sem o propósito das épocas de todos os fazerem, o balanço deste último ano, que a outros níveis foi ele também muito atípico e irregular. Consegui ser besta para uns e bestial para outros! Fico preocupada. É que a força da besta normalmente é mais astuta que a da bestialidade. Numa mora a manhã, na outra a ingenuidade. É assim a vida. Resta o consolo de saber que a verdade aparece mais cedo ou mais tarde, demais, às vezes, muitas vezes.

Outra coisa que gosto de fazer fora de tempo, é dar prendas. Há coisa melhor do que passa numa montra, ver a cara de um amigo, entrar, comprar e surpreendê-lo!?

Que me deu? Acordar de rabo para o ar dá nestas coisas! Dormir é o melhor remédio.

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