Aprendi a ler entre os livros da Anita e os jornais que sempre eram em abundância em minha casa. Não me lembro de um só único dia sem jornal lá em casa. De um modo geram era, e ainda é, o Jornal de Notícias. Ao fim de semana o Expresso e uma vez ou outra a Visão. Dos desportivos, durante muito tempo andou lá por casa uma 'torres' de Auto Sports'. É que existiam desde o número um. Quando os meus pais mudaram de casa a minha Mãe impôs-se e obrigou o meu Pai a desfazer-se dos jornais.
Como não queria mandar os jornais para o lixo, lá telefonou ele para a editora do jornal, que prontamente os foi busca lá a casa. Ele só ficou com o número um para juntar aos muitos exemplares número um que tem de jornais e revistas.
Hoje saiu o 'i'. Eu só o consegui ver na edição on line e em fotos. Quando saí do emprego passei por dois quiosques e não o vi lá, mas sei que o vou encontrar no 'quiosque' ( nome que a minha Mãe chama ao cantinho dos jornais do meu Pai) um exemplar... é só esperar pelo fim-de-semana!
A edição on line, essa vi-a no emprego. Como diria um amigo meu, que nunca diz que gosta, mas também não diz que não gosta: pareceu-me bem!
Não sei é qual será o futuro de um jornal pago, numa época em que começa a ser defendida a teoria de que a imprensa escrita tem tendência para ser gratuita, sobrevivendo à custa da publicidade. Será que o futuro é dos 'Metro', 'Destake' e afins?
A ver vamos...
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