segunda-feira, 26 de abril de 2010

Murro no estômago


'Aprender da pior forma.'- dizem, alguns, que faz bem, que é necessário.
Não sei, assim como não sei se levar murros no estômago, também será necessário.

Os pequeninos ainda se toleram, cócegas, chamemos-lhe. Incomodam, pensamos que são a pior coisa do Mundo, ficamos infelizes, de mal com tudo e com todos... queremos fugir... para uma ilha deserta.
De repente, sem saber de onde, nem como, muito menos porquê, a frio, sem anestesia, levamos um murro, que nos deixa completamente KO.

Ver os amigos, as pessoas de quem gostamos levar desses murros, também dói, dói muito, principalmente quando o que nos resta é esperar ao lado delas que a dor passe.

Ficar ali, ao lado, quietas, caladas!?
Talvez, mas se o que o outro lado quer é exactamente o contrário?

E dizer o quê? Palavras soltas, vãs? Não seria justo. Têm que ser sentidas, verdadeiras e medidas, muito bem medidas. Pensadas, trabalhadas e digeridas. O que não deve ser dito tem que ficar por dizer.

É difícil fazê-lo. Sentimo-nos incapazes de o fazer e muitas das vezes ficamos sem saber se o fizemos bem e na hora certa.

'Eu Amo você'... virou lugar comum, mas do fundo do coração, gosto muito de ti e não quero que sofras... e se tiver que ser estarei do teu lado.
Tu sabes que isto é para ti...
Estou aqui, tu sabes. Sempre, a qualquer hora, minuto.

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