Hoje quando cheguei a casa, estava esta pomba na rampa da garagem. Havia salpicos de sangue na parede, no chão e na fachada da casa. A pomba estava ferida. Que fazer?
Olhei para o pombal, a uns 10 metros de casa e fui chamar o dono da pomba. Com o barulho das outras pombas não ouviu. Fui chamar o L. que logo quis tirá-la dali e levá-la para junto do pombal.
Não deixei. Achei que o dono é devia vir buscá-la.
Entretanto chegaram os meus pais.
Minha Mãe, sabendo do meu pavor por estes animais (tudo que tem penas e bicos), logo se disponibilizou a calçar umas luvas e levar a pomba para o sítio... um filme!
Entretanto, meu Pai, que por muitos anos que viva, nunca deixa de ter o espírito de 'puto reguila' dos 15 anos ( e que reguila ele era!), pegou na pomba e... ela tinha uma chapa, tipo faca, espetada no peito! Meu Pai, tirou-lha, afagou-a, levou-a para o campo e esteve com ela um bom bocado.
Fiquei nervosa. Pelos rastos, o animal tinha chocado contar a parede da nossa casa, pousado na varanda da cozinha e 'aterrado' na rampa.
Lavamos as paredes, almoçamos e no final de almoço lá estava ela na mesma posição.
Mais uma vez o meu Pai foi vê-la, analisou o espeto e quando voltou costas viu um gato aproximar-se do animal. Deu uma corrida para o enxotar, mas, a pomba levantou voo até ao pombal.
E nós a pensarmos que ela não o podia fazer. Esquecemo-nos que os pombos correio Têm uma resistência enorme e guardava a réstia de energia para uma situação de perigo... como é fantástica a vida animal!
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