Esta noite, depois de ter passado 12 horas a trabalhar e chegar a casa com vontade de tudo e de nada, a chegada a Vale de Lençóis foi a mais desejada da semana.
O embarque igual ao dos outros dias, mas com um semblante carregado de quem teve um dia de repetição não desejável.
E como nestas viagens o non-sense está sempre presente, desta fui a um concerto de Simone de Oliveira, no Teatro Nacional.
O non-sense começa quando me apercebo que o Bono estava comigo, e que de vez em quando ladrava, com o ladrar típico dele de quando quer mimo ou comer. Outro quadro caricato foi a minha presença em palco com esta mulher fantástica, a cantar para mim e no final a dar-me um abraço tão sentido e tão apertado, enquanto o Bono ladrava com aquele compasso que tão bem conheço, o de mimo.
Parecia que o espectáculo era só para mim. Como se não bastasse só conhecê-la. A sala parecia cheia, mas não vi ninguém!
E foi tão intensa, que 'desembarquei', com o Bono a ladrar e as costas ainda doridas do abraço.
Desta vez o despertador não tocou. O Bono ladrava e reclamava com a chuva e pedia para entrar... com o ladrar dele de... mimo! Terá ladrado uma boa parte da noite...
E adorei 'estar' com Simone de Oliveira.
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