quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Por Vale de Lençóis Adentro

No últimos dias tenho feito viagens fantásticas por Vale de Lençóis.
Tem sido embarcar por volta da meia-noite e ser levada pelo desconhecido.
Segunda-feira, foi uma viagem fantástica por Zagreb. Incrível como todos aqueles lugares me eram familiares. E não é que comigo viajaram pessoas, da minha vida, sem vidas em comum, mas que ali eram completos conhecidos!
A aterragem foi por volta das 6h20m com o alarme do telemóvel e foi desembarcar no duche, onde, com um sorriso, recordei toda esta viagem.

Terça-feira, embarquei a desejar viajar até à Patagónia, mas como não sou eu quem escolhe, fiquei mesmo por um sítio onde me sentia em casa, mas não consigo identificar facilmente. Seria um daqueles miradouros, o de  São Pedro de Alcântara, talvez. E que bem estava com três amigas, mais uma vez sem vidas em comum, mas que se mostraram perfeitamente familiarizadas umas com as outras e, em redor de uma mesa de ferro redonda, verde, debaixo de um sol magnifico, com o rio como pano de fundo, rimos e falamos, não até não pode mais, mas sim até o toque das 6h20m. Sim porque da forma como estávamos o 'não poder mais' não existia ali.

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