Esta foto foi tirada num hipermercado, à socapa, claro; no início do mês.
Lembro-me, em miúda, de a minha Mãe estar a estender a roupa e irritar-se comigo, porque eu estava a chegar-lhe as molas e fazia questão de lhe dar molas que combinassem com a roupa. Claro que ouvia sempre o 'quanto mais depressa, mais devagar', pois quando não havia molas da cor da roupa, tinha que pensar na cor que melhor combinava!
Pôr a mesa sempre foi outra aventura. Os pratos não combinarem com a toalha e os guardanapos está fora de questão. No dia-a-dia também, claro. Os individuais têm que combinar com os pratos.
E quando há festa, a coisa fica mais complicada. No Natal, e já que tem que ser, a mesa na sala está sempre posta, com uma toalha alusiva à quadra, e as iguarias expostas de uma forma pensada e não simplesmente lá postas!
E o que tem a foto a ver com isto, e com as minhas viagens por vale de lençóis?
Fácil! Bombons, os da Ferrero, há-os sempre lá por casa na época deles, e com eles faço sempre desenhos nos pratos ou nas taças onde os ponho e, claro, sempre que se come um, o desenho perde-se e lá estou eu a inventar outra 'formatura' para os ditos. Assim, enquanto não são ingeridos, os Ferreros são árvores de Natal, estrelas, quadradinhos, pinhas... o que a minha imaginação de momento debita!
E claro, quando vi este cenário fiquei encantada. Para mim não seria o natal motivo para o fazer, mas sim o ter Ferreros. Qualquer época serviria.
Hoje fui ai hipermercado onde tirei a foto e, por momentos, fiquei muito admirada de ver ainda a árvore de Ferreros. Tinha na minha memória o lugar vazio, já sem Ferreros. Em segundo fez-se luz: uma das minhas viagens da semana foi ao hipermercado para comprar Mon Chéri e... já não havia! Daí o espanto!
O nosso cérebro é incrível!
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