Nenhum homem é uma ILHA isolada; cada homem é uma partícula do CONTINENTE, uma parte da TERRA; se um TORRÃO é arrastado para o MAR, a EUROPA fica diminuída, como se fosse um PROMONTÓRIO, como se fosse a CASA dos teus AMIGOS ou a TUA PRÓPRIA; a MORTE de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do GÉNERO HUMANO. E por isso não perguntes por quem os SINOS dobram; eles dobram por TI - John Donne
domingo, 29 de março de 2009
Desastre da Ponte das Barcas: Faz hoje 200 Anos
Sempre que em miúda ia à Ribeira com a minha Avó, não passávamos sem ir acender uma vela e por uma moedinha nas Alminhas da Ponte.
Na sua simplicidade, a melhor para uma criança perceber, a minha Avó contou-me:
'Há muitos anos atrás, os Franceses invadiram o Porto e, antes da ponte D. Luiz, havia aqui uma feita de barcas. As pessoas tentaram fugir dos Franceses, a ponte não aguentou partiu, muitas pessoas cairam ao rio e morreram afogadas.'
Já em casa, o meu Avô, contou-me a história com factos e datas:
'No dia 28 de Março de 1809, o Marechal Soult, sob ordens de Napoleão, atacou o Porto. As pessoas fugiram pela ponte, que devido ao excesso de peso, partiu e centenas de pessoas morreram afogadas.'
Mais tarde, em 1897, foram colocadas as Alminhas para que a população pudesse rezar, acender velas ou colocar flores, pelas suas Almas.
Hoje, a tragédia, faz 200 anos. E ainda hoje, sempre que passo nas Alminhas da Ponte, paro e rezo, enquanto ouço a minha Avó contar a História da Ponte das Barcas.
Nota: Mais um Zero no ano Nove
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