terça-feira, 31 de março de 2009

Perdidos e Achados

Hoje aconteceu uma coisa incrível!
Como no dia 01 de Maio temos o casamento da nossa amiga DP, hoje fui com o L. à Zara para ver de um fato.

O L. ao trocar de calças, como tinha o telemóvel no bolso, deixou-o cair e não se apercebeu.
Viemos embora e já a caminho de casa, apercebeu-se da falta dele. Ficou todo maluco, o L., nervoso, desorientado... enfim! O L. é aquele tipo de pessoas que está formatado para enfrentar grandes tornados e não às corrente de ar.

O que para mim não é um drama, até porque é um telemóvel banal, e que não fosse. Não há dor nem sofrimento e isso é que interessa.
Claro que o problema aqui é o ficar sem os contactos e sem telefone por dois ou três dias. Mais um drama para o L. Para mim não. Como diria a velhota do anúncio o Continente: 'Sou do tempo em que não havia telemóveis as pessoas sobreviviam e não deixavam de se encontrarem'!
Fomos logo à TMN cancelar o cartão, pois é um telefone de facturação mensal e pedimos uma segunda via do telefone.

Antes de cancelar o cartão ainda liguei para o telefone várias vezes. Tocava, mas ninguém atendia. Enviei ,então, a seguinte mensagem: 'Favor entrega o telemóvel na Zara'

O assunto ficaria encerrado com a chegada do cartão e colocá-lo num telefone que andasse cá por casa.

Ficaria, se há minutos atrás não recebesse um telefonema, de m número fixo, de um sujeito a perguntar s eu era a pessoa que tinha ligado pra o telemóvel. Que o tinha encontrado na Zara, o tinha metido o saco e depois se esquecera de o entregar no balcão.
'Ok, então faça o favor de passar na Zara e de o entregar lá, que eu no Sábado vou lá e procuro-o'
A resposta foi:' Mas e sou de longe e não sei se vou à Zara antes de Sábado'
Pedi-lhe que mo enviasse pelo correio. Respondeu-m que era o que faltava ter despesa, que nem queria o telemóvel para nada e que não ia estar a ter despesa e que me estava a fazer um favor e estava a ser honesto.
Começou com uma conversa de bom samaritano, metendo uns palavrões pelo meio para explicar os seu sentimentos em relação ao que aconteceu. e que não queria m* do telemóvel para nada, que só o tinha metido ao saco e se tinha esquecido de o entregar na caixa.

Chamou-me de ingrata, pois ainda por cima estava a gasta dinheiro do dele para me telefonar, que estava a 'dar a cara' e que estava a ser honesto. Que se fosse outro, tirava o cartão e ficava com o telemóvel.
Respondi-lhe que podia fazer isso mesmo, pois de ficar se telefone uns dias já não estava livre.

A conversa acabo comigo a dizer-lhe que se quisesse entregar o telemóvel na Zara que eu agradecia, senão que fizesse com ele o que quisesse.
Bom, amanhã o L. comunica à segurança da empresa perda do telemóvel e o homem que faça m o telemóvel o que quiser, mas que pague as chamadas.
Mesmo assim ainda vou passar na Zara e perguntar novamente pelo telemóvel.

Não são estas coisas que me tiram o sono, só me deixam desiludidas com a atitude das pessoas.
Um telemóvel. Grande coisa!
O pior é que as pessoas cada dia que passa se vendem por menos!

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