Nenhum homem é uma ILHA isolada; cada homem é uma partícula do CONTINENTE, uma parte da TERRA; se um TORRÃO é arrastado para o MAR, a EUROPA fica diminuída, como se fosse um PROMONTÓRIO, como se fosse a CASA dos teus AMIGOS ou a TUA PRÓPRIA; a MORTE de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do GÉNERO HUMANO. E por isso não perguntes por quem os SINOS dobram; eles dobram por TI - John Donne
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Aventuras Culinárias (II)
domingo, 30 de agosto de 2009
Porto (Re)visitado, o homem T, as Estátuas e o Resto


A 'menina' vista através auréola de um homem T, cuja cabeça é o mundo.
( ...não me convenço que tenho uma máquina que pouco melhor é que a de um telemóvel. Mas gostei da ligação.)

Uns de pé, outros sentados.
Uns imóveis, outros quase...

( Coisas de mulher.)

... já na Praça da Liberdade sob o olhar D. Pedro IV, que já deu nome à praça.

E... os sonhos não se contam... se os contarmos não se concretizam...

Por isso, há muito me apercebi das 'pérolas' saídas da boca dos futebolistas e treinadores.
Duas há que retive :' Usei o pé que tinha mais à mão.' e 'Quando estávamos junto do precipício demos um passo em frente.'
Mas hoje, de um homem do futebol, cuja inteligência está no lado errado, saiu esta: 'Se Deus não agrada a todos, não sou eu que vou agradar'.
Do nosso maior jogador, do melhor do Mundo! CR...7, 9?
No i online.
sábado, 29 de agosto de 2009
H1N1
Duas dicas:
Não cuspir para o chão
Colocar a mão na boca quando tosse.
Faz parte da boa educação, nem seria necessário fazê-lo por causa de uma gripe!
Mas não, as 'autoridades' é que têm de por gel nas escolas, sprays, fazer panfletos, dar baixa médica, pagar salários a 100% a quem tiver a gripe... enfim!
Nem tanto, nem tão pouco!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Sexto Sentido
Tudo porque ela se esqueceu do hábito, mau, que tem de telefonar religiosamente às 20h00.
As minhas tentativas de falar com ela por todos os meios disponíveis ( 3 telemóveis e 1 telefone fixo) falharam.
O meu sexto sentido dizia que ela estaria no jardim na conversa com a vizinha e que se estava a esquecer das horas.
O meu lado menos optimista lembrava-me as notícias sensacionalistas dos últimos tempos de homejacking. Nada que não pudesse ter acontecido, dada a arquitectura da casa.
Mas tudo acabou bem, quando eram já 21h30, estava eu a preparar-me para ir a casa dela e ela telefonou: tinha estado na vizinha numa sardinhada!
O meu sexto sentido estava certo!
Logo tratei de mais uma vez alertar para o mau que é ter rotinas!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
400 anos do telescópio

Aventuras Culinárias
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Insolência, não!

Há muitas coisas, demais para o meu gosto, que ainda me irritam. No top está a insolência. Não suporto. Deixa-me à beira de um ataque de nervos! Principalmente quando está uma pessoa a trabalhar há mais de um mês, a fazer das 'tripas coração' para resolver problemas de outros e chegam os meninos, bronzeados, estilo 'conguito' (ou Homer Simpson em África) a ditar leis e a contraria tudo que estava feito!
Por momentos senti-me Mulher à beira de um ataque de nervos!
Já passou e até fiquei satisfeita, em parte pelo meu comportamento. O 'ataque' foi momentâneo e em pouco tempo voltei ao low profile que tento manter de há uns tempos a esta parte. Ou seja, foi 'um aparte' na minha nova 'postura'!
( noutros tempos ainda estava danada e já tinham voado umas poucas de coisas!)
A idade tem destas vantagens!
domingo, 23 de agosto de 2009
Maluda, o álbum

Está disponível aqui um álbum, que reúne obra de Maluda e inclui a sua primeira biografia.
Intitula-se Maluda e reúne 500 ilustrações representando 90% da obra total da artista plástica, num total de 400 páginas.
O álbum tem uma prefácio do Presidente da República, Cavaco Silva, e uma introdução do historiador de arte José-Augusto França, tendo sido recolhidos testemunhos de muitos que conviveram com a artista que pintou janelas, eléctricos, retratos, paisagem urbana e, «por capricho, fez uma série de quatro telas de frutos».
Actualmente, na Assembleia da República está patente uma exposição retrospectiva da pintora que encerra dia 30 de Agosto, comissariada por Rodrigues Batista.
A mostra reúne 50 obras da artista - paisagens, janelas, retratos e obra gráfica, pertencentes a várias colecções públicas e privadas - muitas das quais nunca tinham estado expostas ao público.
Notícia Sol/Lusa
Os Simpson em África

Segundo esta notícia, lá estão eles a caminho de África...
O ditado 'Em Roma sê romano', cumprido à risca.
Cool..
New look

É que este não é propriamente um best seller de vendas!
Depois de muita peripécia, lá fui a uma dessas casas que colocam vidros na hora, se for um Clio, um Punto... e se for o pára brisas. Nos outros casos depende da disponibilidade da marca para fornecer o vidro. Depois de o terem, é uma hora!
E assim o melhor que o funcionário da oficina pôde fazer, foi aspirar os vidros e colocar uma película aderente, que nem a película de cozinha, mas com uma resistência à medida.

E pronto, nada de sair à noite, estacionar em parques privados e, mesmo com o ar condicionado ligado, andar com o vidro da frente 5 cm aberto, senão é cá uma chifraneira...
De resto, pode chover, fazer sol, trovejar, que não acontece nada, aliás, é como se tivesse o vidro!
Bom, comparado com outros tempos, em que numa situação destas se tinha de cortar um bocado de plástico e colá-lo no vidro com fita cola, que ao retirar trazia junto bocados de tinta, nada mal. Há coisas piores, acreditem!
Levem o Luís à Antárctica. Votem nele
sábado, 22 de agosto de 2009
Morais e Castro
Ele
Tudo que eu pudesse dizer sobre ele seria pouco e não diria tudo que lhe tenho a dizer e dizer sobre ele.
Dedico este dia, o do aniversário do meu Pai aos Pais de dois grandes amigos meus, ao Pai do meu Amigo Alberto, que eu espero que melhore o quanto antes. E ao Pai da minha Amiga Manuela, que infelizmente nos deixou na passada Segunda-feira de uma forma inesperada.
Estou convosco.
E Parabéns Papá, és o maior.
Adoro-te!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Sete anos de azar!
Como foi no parque da empresa, chamei o segurança para tomar conta da ocorrência.
Assalto não foi, até porque outros carros ficam abertos e não desaparece nada. A causa mais provável é a de terem sido os jardineiros, que andavam a cortar a relva alguma pedra ter saltado e batido no vidro.
Claro que eles não viram, não ouviram e não tinham passado ali perto ainda! A relva já estava cortada naquela zona, mas eles ainda não tinham passado ali!
E pronto, lá foi um fim de tarde entre telefonar para o concessionário, ir à seguradora e andar a apanhar ar fresco nas costas!
Agora amanhã lá vou eu a uma daquelas empresas que colocam vidros na hora, mas tem de ser uma entre uma lista dada pela seguradora que é para não ter que pagar nada!
O vidro parece um vitral monocromático... arte moderna!
A propósito, para vidros também são sete anos de azar? E é para o dono ou para quem parte?
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Porto (Re)visitado, Uma Rua
Ao lado, da Fábrica das Sedas, sobrou a fachada de uma parte do prédio, que não foi preciso demolir para que o Centro Comercial se pudesses instalar (mais um!) comodamente. Lindos, também, os azulejos, se bem que , esse, por conta deles!
Paiva e Cid, retrosaria e lingerie. Lá está ela, tal como a conheci em miúda e diz a minha Mãe sempre assim ter sido. A mesma fachada de sempre. A porta em ferro, o muro da montra em mármore, só umas pinturas esporádicas, no mesmo vermelho escuro para apagar algumas marcas do tempo… Os artigos, os mesmos de sempre e nos mesmos sítios nas montras.
De um lado as linhas, as agulhas, as entretelas, os arcos. Do outro soutiens, pijamas, cuecas, já deverem algum tempo ao tempo. Se precisarem de uma ceroulas ou de umas camisola de alças de furinhos, estou convicta que lá encontram. Os empregados… da idade da loja, no mínimo!
E a Casa Neves... Dois passos à frente e do outro lado da rua, a Casa Neves. Uma das maiores casas de vestidos e noiva, baptizado e comunhão de outros tempos. De lá saiu o tecido para o vestido de casamento da minha Mãe e o meu vestido de baptismo.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Agosto
Vai-te embora Agosto, estou farta de ti!
Aniversário Duplo
Muito poderia dizer sobre elas, mas não vou dizer, só desejar-lhes um Feliz Aniversário e que continuem assim. Eu gosto de vocês assim!
Um grande beijinho para a L e para a I.
(nasceram no mesmo dia!)
terça-feira, 18 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Tristeza
domingo, 16 de agosto de 2009
Porto (Re)visitado, da Brasileira ao Magestic
Esta foi a primeira, e única suponho a 'degenerar'. A de Braga, continua ela mesma depois de umas refrescantes obras na primavera passada. A de Lisboa, não conheço o suficiente para avaliar, mas pelo que diz o Alberto aqui, continua digna do seu nome.
Há muitos anos, quase três décadas, que este café deixou de ser um café. Na década de 80, depois de umas obras de remodelação, numa das partes a da direita da imagem, passou a ter um balcão, onde as pessoas tomavam o café de pé.



Agora já é tarde para saber!

Do outro lado da rua, bem na curva, tem o Teatro Sá da Bandeira. Não quis olhar para lá! Da forma que o vi há poucos meses atrás, não iria encontrar um bom cenário!
Queria tomar café. Decidi então subir a rua Passos Manuel, já não com a ideia no Magestic. Depois dos outros dois, decidi que tomaria o café no fórum FNAC ou mesmo mais acima no Via Catarina.
Quando cheguei ao cruzamento da Rua Santa Catarina com Passos Manuel, olhei para a esquerda.
Lá estava o Magestic. As pessoas sentadas na esplanada, os empregados a servirem às mesas. Tudo como antes. Nada de nomes sobrepostos, só mesmo o Magestic de sempre. Recente, mas já de um passado, só mesmo a esplanada, que não desilude.
E que bem me soube, este café, Delta, tomado numa chávena VA, no interior do Café Magestic.
Afinal nem tudo acabou!
Confesso que Vivi
Hoje com este post de PRD, passei a ter menos uma dúvida. Eu não queria ser, mas temia sê-lo, mas não, não sou saudosista!
Sim porque eu não quero lá voltar, mas e ainda PRD:
"Mas às vezes lembro-me de coisas e falo disso"
sábado, 15 de agosto de 2009
Porto (Re)visitado, Praça da Liberdade
Lá continua ele encostado ao marco do correio. 'Olha a Bola'; 'Olha o Notícias'. Não, não apregoava nenhum deles. Quem o fazia, o verdadeiro, há muito que deixou de andar por ali.
Este não é mais que um recordar do verdadeiro. Agora é mais quiosques!
O verdadeiro andava por ali agora a vender o jornal a quem esperava pelo sete para a Ponte da Pedra ou pelo três para a Boavista. Eram os autocarros da praça que ainda lá param, mas com outros números. Não vi quais, não quis saber.

De tudo isso restou a águia imperial, símbolo do Café Imperial. No sítio onde se lia Imperial, lê-se agora McDonalds, numas letras douradas nada condizentes com ela e sua época..

Em vez de cimbalinos, galões, torradas, finos e taças de vinho, são agora vendidos McMenus, menus infantis, coca colas, sundaes. Em vez dos empregados de camisa imaculadamente branca, ora a fazer os pedidos ao balcão, ora a atender os clientes, há um grupo de teenagers, que emoldurados pelo vitral vendem os Mc.
Turistas,de máquina fotográfica em punho, movimentam-se entre as mesas, mas a fotografar o que resta de outrora.
Definitivamente a Praça da Liberdade mudou, mudou e não devia ter mudado, porque mudou para pior!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Porto (Re)visitado, a Viagem
O comboio chegou com um atraso de 15 minutos, o que deu para constatar que o software de gestão da monitorização dos horários tem um bug!
O comboio devia sair às 8h30 e depois de ser anunciado que o comboio estava com onze minutos de atraso, a mesma vos, sintetizada, às 8h30, manda os passageiros para a linha, pois o comboio estava de partida!
Umas velhotas começaram a resmungar e a dizer que 'a mulher' estava bêbeda. Para elas ainda é uma mulher que está algures na estação a dar estas informações...
Deu para (sor)rir.
O comboio é muito confortável. Tem ar condicionado, informações de tempo, de estações e, dizem, que tem Wifi, mas se tem estava off ontem. Tanto queria ter feito um post dentro do comboio em 'real time'! Fica para a próxima. Sim porque haverá e para breve...
Poucas foram as pessoas que fizeram a viagem Braga-Porto. Em todas as estações entrava e saia imensa gente.
Na Trofa entrou um grupo de quatro rapazes e uma rapariga. Pela conversa entre eles iam para a praia de Espinho. Estavam a aproveitar a 'borla'. A linguagem deles era fantástica entre o calão e os palavrões. Nas frases aproveitavam-se os artigos, por serem palavras correctas, pois nem sempre eram aplicados correctamente.
Quando chegamos a S. Bento, tudo na mesma: muita gente na estação, muito barulho e os ´residentes' do costume. Novidade mesmo só a presença de polícia e de seguranças.
´Querem ir para onde?'-pergunta de um 'residente'. Em vez da resposta apertei mais a carteira contra mim e saí da estação de São Bento.
Olhei para a minha direita e a primeira coisa que vi foi a Igreja dos Congregados.
Logo comecei a 'ver', ora o meu Pai no meio de uma multidão, durante a visita de Humberto Delgado ao Porto, pendurado nas grades do banco que fica ao lado. Ora o meu Avô a sair da igreja num Sábado ao fim da tarde.
Os pedintes fazem parte do cenário. Sempre conheci aquela, aliás grande parte das igrejas do Porto, com pedinte à porta. A diferença é que antigamente ou eram velhinhos ou pessoas ainda jovens, que tinham sido vítimas de doenças ou acidentes e tinham ficado incapacitados para trabalhar.
Calor
34ºC não é temperatura que se apresente para uma cidade que não foi brindada com o mar, nem tão pouco com um rio ( o rio Este não conta!)!
RR

Há muitos, muitos anos, andava eu na escola primária e o 'passeio da escola' foi a Barcelos.
Mas como eu tinha uma professora que primava pela diferença, não nos levou à feira, levou-nos sim a visitar a Rosa Ramalho!
Quando lá chegamos, estava uma senhora muito velhinha, a moldar barro. Tratava o barro por 'tu' e fazia dele o queria. Tinha umas mãos grossa, mas muito ágeis, que sem meiguice fazia do barro o que queria. Durante o tempo que lá estivemos saíram das mãos dela uns poucos de Cristos. Parecia tão fácil!
Lembro-me que quis comprar um. Custava 12$50. Contei o dinheiro que tinha no porta-moedas e 'já não chega!'- disse eu à senhora que estava a vender as peças, a neta. A minha cara devia espelhar tanta desilusão, que a senhora perguntou: 'E quanto tens?'. '11$00'-respondi.
Foi então que a senhora foi junto da barrista, que sem tirar os olhos do barro e depois de algumas palavras da neta, acenou de forma afirmativa com a cabeça.
A neta voltou então para junto de mim e disse: 'Está bem, leva o Cristo, fica com 1$00, podes precisar até casa.'
Que feliz eu vim!
Até ali eu não sabia quem era Rosa Ramalho. Para mim tínhamos ido ver como se modelava o barro e nada mais.
Mais tarde é que percebi quem era Rosa Ramalho.
O Cristo ainda existe...
Felizmente a neta Júlia Ramalho, a senhora que me vendeu o Cristo, seguiu as suas pegadas.
Obrigado Alberto por ao assinalar o aniversário do nascimento da Rosa Ramalho me ter feito ir ao baú buscar este dia...