domingo, 9 de agosto de 2009

Enfim!

Há pessoas para as quais ainda não foram inventados objectivos para as classificar, de tão estúpidas, burras, broncas e más que são!

Ontem no casamento eu tinha o carro mesmo junto à saída do parque da igreja, onde grande parte dos convidados haviam estacionado.
A estrada é bastante inclinada e de um paralelo muito irregular. Lembro-me de ter lá estado no Inverno e os senhores da Pousada recomendarem cuidado tanto na condução como na forma como deixávamos o carro travado.
Os convidados que tinha o carro no parque não estavam a conseguir sair porque um carro se tinha atravessado na entrada. O Senhor estava lá dentro, mas nada fazia. As pessoas esperavam e nada.
Entretanto veio um outro carro a subir dá sinal de querer entrar no parque. Começo a ver as luzes da marcha atrás acenderem, o carro a descer em vez de subir e a acabar em travagem.
Conclui que o condutor, um homem estava em apuros. Toda a gente se deve ter apercebido, menos o estupor do homem que queria entrar para o parque que não parava de chamar o homem de azelha e afins...

Pensei em ir ajudar, mas enquanto pensava se iria ou não.
Nestas coisas penso sempre duas vezes, pois a oferta de ajuda de um senhora a um cavalheiro numa situação destas, ainda está mal resolvida nos genes deles.
MAs pronto, eu até ia, só que enquanto eu tirava o cinto, o outro cromo resmungava, um amigo meu saiu do carro e foi ajudar o homem.

Para avaliar o desespero dele, o homem saiu do carro, deixou lá ficar tudo que era dele ( máquinas fotográficas e foi encostar-se ao muro.
O Pedro, o meu amigo tirou o carro, o palerma ao ver o Pedro sair do carro, deve ter-se sentido desconfortável com o tamanho dele e foi estacionar mais acima, onde tinha lugares para a produção de uma manhã na Citroen de carros iguais a dele!

Depois do carro estacionado, na descida, mas sem nada à frente, o Pedro ainda teve de ir procurar o dono do carro para lhe dizer onde o tinha estacionado, pois o homem nem quis saber... estava completamente desorientado! Coitado!

E o outro palerma não teve a (in)feliz ideia de vir ter connosco, para bem dele... só levava uma corrida até ao carro!

Sociedade mesquinha esta!

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