Sei sim, que esta frase me ficou ma memória, porque fiquei a saber que havia uma árvore que se chamava 'mangueira', que eram muito maleável e que por isso dificilmente partia, só vergava. Lembro-me de ter criado no meu imaginário a imagem de uma árvore enorme, com os galhos a vergarem até ao chão e a não partirem...
Eu sou assim, partirem-me é difícil. Vergo até aos limites e acabo por sobreviver.
Hoje foi um desse dias, verguei até ao limite. Já me começaram a puxar pelos galhos há muito, mas eu não tinha ainda sentido. Hoje exageraram. Levaram -me aos limites....
Deixando a linguagem metafórica, puseram em causa o que eu mais prezo no campo profissional, o brio. Aconteceu na sexta, resmunguei, estrebuchei, mas não trouxe desaforo para casa.
Hoje foi mais grave, eu também estava mais fragilizada. Não estava recomposta de sexta, reagi, mal, muito mal. Para remediar os estragos de outros, que me foram imputados, tive de mover montanhas, movi-as, venci, convenci!
Pus os meus galhos no sítio, já não batem no chão! Estão feridos, tão feridos, que acabou com uma sessão de choro de alguns minutos ( sou mulher, tá?), chorar de raiva!
Está resolvido! Esclarecido! Espero que tenham percebido que é melhor nos próximos tempos não puxar os meus galhos. Estão frágeis e pode ser perigoso!
Sabem, nos últimos dias, como tenho vindo a contar aqui, as coisas até nem tem corrido nada mal, têm nascido muitos frutos. Não estão maduros, mas estão saudáveis. Nasceram sem adubos...
Sem comentários:
Enviar um comentário