Depois de ter sido este o fim-de-semana mais desejado dos últimos tempos.
Não porque houvesse eleições ou algum outro acontecimento especai, mas porque o cansaço era muito.
E ontem, sexta-feira, repeti várias vezes à roda do dia: 'ainda bem que é sexta-feira!'.
Instalou-se como que de repente um nervoso miudinho naquele departamento que se não houve uma explosão... podemos estar descansados quanto a isso, pois nunca a teremos!
Começou tudo com a armadura da entrada, que está junto ao relógio de ponto, quase cair em cima da nossa secretário. Não ouvisse ela algo a ranger, olhado para cima e afastado-se... e ia passar o fim de semana ao hotel de São Marcos.
Logo ficou reconfortada, tanto que até chorou, de emoção, claro está; depois de o chefe , com um ar muito sentido ter-se saído com esta: 'Já viste se era com visitas aqui?'. Sim porque as visitas levarem com uma armadura de alumínio no lombo seria uma grande tragédia, principalmente quando são calmeirões de 2 m e pesos a roças os 3 dígitos... agora o metro de sessenta e os cinquenta quilos mal pesados da secretária aguentariam bem com a armadura!
A este começo tão emocionante, seguiram-se discussões, amuos, imposições, mais choros; que deixaram no ar um ambiente muito pesado, como se não fosse só uma armadura a cair, mas sim todo o tecto falso e as restantes lâmpadas!
Mas era sexta-feira, a perspectiva do fim-de-semana à porta amenizou os ânimos e no final do dia já se brincou, riu e todos saímos de lá com boa disposição. Uns a falar de futebol, outros do programa do Gato Fedorento , uns outros a combinar idas à praia e nem faltou o assunto 'eleições'.
Mesmo assim, ainda bem que é Sábado, se bem que acordei mais cansada do que me deitei. Como se , em vez de ter dormido a noite toda, tivesse andado a vindimar e ter carregado com os cestos da uvas até ao lagar...
E agora, mais um desafio me espera: Levar o Se Bono ao veterinário. Ele até que se porta bem, o pior são os outros cães que eventualmente lá estejam e a sua recusa de sempre em se colocar em cima da balança!
Não o censuro por isso. É coisa que dispenso. Passo anos e anos sem me pesar e das vezes que o faço é obrigada!
Bom, se tem que ser, que seja. Colocar a grade no carro, colocar-lhe a coleira e lá vamos nós!
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