sexta-feira, 7 de maio de 2010

LIvro de Reclamações

Ultimamente tenho vindo a trazer ao de cima a minha veia de reclamona (existe a palavra?).
Em poucos dias tive diferentes experiências em lojas, todas elas do grupo Zara.

A primeira foi por causa de umas calças de ganga que descoseram. Fui reclamar e depois da história:'Não tem talão, mas devia ter!' (como se as calças não tivessem lá escarrapachada a marca e elas não soubessem de quando era aquele lote!); veio a solução: 'Vamos mandar para a costureira e na próxima terça-feira estão prontas.'.
Na terça-feira estavam pronta e quando me estavam a entregar as calças tiveram a lata de me pedir 2, 60 € pelo conserto!
'Estão a brincar comigo! Umas calças compradas há meia dúzia de das, descosem-se e ainda tenho que pagar, quando devia ter umas novas?!'
Veio a gerente. Pediu desculpa. Entregou-me as calças e lá vim feliz e contente (mais ou menos) da vida.

Depois foi a bolsa que a cada passo apitava nas lojas. As senhoras das lojas, simpaticamente desactivavam o alarme, mas, quando a história estava esquecida, lá vou eu descansadamente a entrar numa loja e o alarme a berrar.
Pois a ultima loja era mesmo em frente ao sítio onde tinha comprado a bolsa e zás, foi só entrar lá e reclamar.
Reclamação feita. Reclamação mal aceite. Bolsa em lugar incerto durante três semanas ou meses... a ver vamos!

Ecomo não há duas sem três, hoje foi por causa de uns chinelos que compre antes de ir para Barcelona. Não é que os chinelos rasgaram?
Fui reclamar. Enquanto me dirigia para a loja, o L., em tom de gozo , só dizia:' Vais ter cá um sorte! Nem tens o talão!'
Pois ele engoliu o que disse e eu ainda estou de boca aberta!
Mostrei os chinelos, disse que os comprei há duas semanas e que tinha rasgado. A empregada chamou outra, que olhou para eles, viu o número, foi à prateleira, pegou noutros, meteu-os numa saca nova, pediu desculpa pelo sucedido e ainda disse:'Estes parecem mais bem cosidos, mas se tiver problemas, é só ter o trabalho de cá vir...'
Três minutos. O L. ainda não tinha saído da loja e ainda com a empregadas a ouvirem (quase de certeza) e só dizia: 'A minha ala está parva!'

E pronto a mesma empresa com três pesos e três medidas!

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