Acabei de ler e comentar, o post do Pedro Rolo Duarte sobre a sua 'saga' com a PT A Zon está Zoff. Enquanto escrevia o post ia-me lembrando do que é uma ida ao centro da cidade num sábado de manhã!
Se não meter o carro no parque, começa pelo arrumador, que, sempre que começa: 'Venha, venha, ...alto!', me faz lembrara uma telenovela brasileira de há muitos anos, que era a D. Xepa. Nessa telenovela havia um arrumador, que normalmente mandava os carros avançar até bater. A desculpa era sempre: 'Ô cara, me desculpa, mas eu ouço melhô qu'o que vêjo!'. Desde aí nunca consegui confiar nas indicações deles. Pois problema meu, se não as segui é porque não quis...eles deram-nas! Mal saio do carro, é logo: 'Bom dia Dona, uma moedinha!'. 'Quando voltar dou', respondo. 'Mas ó Dona, eu posso estar ali ao fundo e a Dona não me vê!'. Algumas vezes até me convencem. Uns pelo cansaço, outros porque são autenticas caricaturas e lhes acho graça! Das outras vezes, quando se tornam chatos acabo por dizer: 'Só quando eu voltar, está dito! E ai de ti se o carro tem alguma coisa quando eu voltar!', digo eu cheia de peito!
A 'excursão' pela cidade, que nós mulheres tanto gostamos, quer queiramos ou não. É a cigana que está a vender óculos de sol à porta da Zara: 'Ó Dona, não quer os óculos da moda? ... e a carteira?' Então se passamos mais rente ao estaminé e olhamos duas vezes para um par de óculos, para além de nos tentar impingir uns óculos ainda corremos o risco de ver os nossos, verdadeiros da silva, misturados lá no meio e irrecuperáveis! São meninas para dizer que aqueles não eram os nossos, que os nossos eram uns outros... enfim uma confusão desgraçada que eles armaram com uma pessoa minha conhecida, que acabou por sair de lá sem os dela, uns verdadeiros Versace, e insultada!
Não há grande superfície, tipo Zara, e C&A que não tenha uma romena com um bebé dentro de um carrinho a pedir com um papel na mão! Confesso que não tenho paciência e a única palavra que consigo dizer é ´Não', com diferentes tons de voz e expressões faciais, que vão mudando à medida que ela vai insistindo e eu me vou irritando!
Há o homem que está sentado à porta de uma instituição bancária no início da rua, a mostrar uma perna toda vermelha e a falta da outra, tendo ainda a seu lado uma prótese e um boné com meia duzia de moedas! O homem está sentado e não sai do sítio, mas o rodar da sua cabeça persegue-nos até perder de vista!
O homem da flauta, de joelhos com uma caixa de cartão em frente a si, a tocar sempre o mesmo: o Bolero de Ravel. Pelo menos eu unca ouvi outra coisa. De todos, este é o único a quem ainda de vez em quando ponho 2 euros na caixa. A razão é simples: não está a pedir nada, não nos 'melga'... oferece-nos o que sabe fazer: tocar o Bolero de Ravel! Eu valorizo essa atitude, pois não se limita a estar sentado na esquina a pedir...
Estes são os fixos, depois há as campanhas sazonais, para as quais eu contribuo, conforme o seu objectivo, a minha disponibilidade e disposição!
Quando chego ao carro, ainda corro o risco de já lá estar o 'colega' do arrumador de quando cheguei, que me volta a pedir uma moeda e, se lha nego diz: ' mas ó Dona, o meu colega saiu logo que a Dona chegou, eu é que tomei conta do carro!' Têm cá uma lábia!
Há ainda um outro cenário: os semáforos. Há sempre a mulher com a criança ao colo a pedir ou o drogado ou ex drogado, a mostrar o braço todo deformado das seringas, a pedir!
Bom, nada contra ciganos, romenos, drogados, ex drogados... a vida é deles, se se prejudicam, ou prejudicaram... problema deles! Agora melgar, não!
São autenticos emplastros!
Chegar a casa é o objectivo principal. Estamos a salvo! Engano! Toca o telefone. Zon, Meo, viagens...enfim, nem aqui estamos a salvo!
Se não meter o carro no parque, começa pelo arrumador, que, sempre que começa: 'Venha, venha, ...alto!', me faz lembrara uma telenovela brasileira de há muitos anos, que era a D. Xepa. Nessa telenovela havia um arrumador, que normalmente mandava os carros avançar até bater. A desculpa era sempre: 'Ô cara, me desculpa, mas eu ouço melhô qu'o que vêjo!'. Desde aí nunca consegui confiar nas indicações deles. Pois problema meu, se não as segui é porque não quis...eles deram-nas! Mal saio do carro, é logo: 'Bom dia Dona, uma moedinha!'. 'Quando voltar dou', respondo. 'Mas ó Dona, eu posso estar ali ao fundo e a Dona não me vê!'. Algumas vezes até me convencem. Uns pelo cansaço, outros porque são autenticas caricaturas e lhes acho graça! Das outras vezes, quando se tornam chatos acabo por dizer: 'Só quando eu voltar, está dito! E ai de ti se o carro tem alguma coisa quando eu voltar!', digo eu cheia de peito!
A 'excursão' pela cidade, que nós mulheres tanto gostamos, quer queiramos ou não. É a cigana que está a vender óculos de sol à porta da Zara: 'Ó Dona, não quer os óculos da moda? ... e a carteira?' Então se passamos mais rente ao estaminé e olhamos duas vezes para um par de óculos, para além de nos tentar impingir uns óculos ainda corremos o risco de ver os nossos, verdadeiros da silva, misturados lá no meio e irrecuperáveis! São meninas para dizer que aqueles não eram os nossos, que os nossos eram uns outros... enfim uma confusão desgraçada que eles armaram com uma pessoa minha conhecida, que acabou por sair de lá sem os dela, uns verdadeiros Versace, e insultada!
Não há grande superfície, tipo Zara, e C&A que não tenha uma romena com um bebé dentro de um carrinho a pedir com um papel na mão! Confesso que não tenho paciência e a única palavra que consigo dizer é ´Não', com diferentes tons de voz e expressões faciais, que vão mudando à medida que ela vai insistindo e eu me vou irritando!
Há o homem que está sentado à porta de uma instituição bancária no início da rua, a mostrar uma perna toda vermelha e a falta da outra, tendo ainda a seu lado uma prótese e um boné com meia duzia de moedas! O homem está sentado e não sai do sítio, mas o rodar da sua cabeça persegue-nos até perder de vista!
O homem da flauta, de joelhos com uma caixa de cartão em frente a si, a tocar sempre o mesmo: o Bolero de Ravel. Pelo menos eu unca ouvi outra coisa. De todos, este é o único a quem ainda de vez em quando ponho 2 euros na caixa. A razão é simples: não está a pedir nada, não nos 'melga'... oferece-nos o que sabe fazer: tocar o Bolero de Ravel! Eu valorizo essa atitude, pois não se limita a estar sentado na esquina a pedir...
Estes são os fixos, depois há as campanhas sazonais, para as quais eu contribuo, conforme o seu objectivo, a minha disponibilidade e disposição!
Quando chego ao carro, ainda corro o risco de já lá estar o 'colega' do arrumador de quando cheguei, que me volta a pedir uma moeda e, se lha nego diz: ' mas ó Dona, o meu colega saiu logo que a Dona chegou, eu é que tomei conta do carro!' Têm cá uma lábia!
Há ainda um outro cenário: os semáforos. Há sempre a mulher com a criança ao colo a pedir ou o drogado ou ex drogado, a mostrar o braço todo deformado das seringas, a pedir!
Bom, nada contra ciganos, romenos, drogados, ex drogados... a vida é deles, se se prejudicam, ou prejudicaram... problema deles! Agora melgar, não!
São autenticos emplastros!
Chegar a casa é o objectivo principal. Estamos a salvo! Engano! Toca o telefone. Zon, Meo, viagens...enfim, nem aqui estamos a salvo!
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