Crise, estamos em crise. Esta mensagem já chegou a todos. Talvez a palavra mais dita dos últimos tempos.
Passou a ser a desculpa que muitos estavam à espera para outras muitas decisões: despedimentos, não cumprimento de obrigações, denunciar de situações, enfim, não bastasse a palavra ser feia, ainda está pela rua da amargura!
E, afinal, de quem é a culpa? Sim porque, ela não é uma visita, má neste caso, que um dia chega à nossa porta e diz: cheguei!
Já todos sabíamos, ou se não sabíamos, tínhamos recebido mensagens, de que ela mais dia menos dia chegava... bastava olhar para os hábitos (maus) que tínhamos (temos) vindo a adquirir!
Tenho como exemplo, o de os meus pais, que compraram uma casa no início da década de 80 e do enorme sacrifício que foi ! Juro alto, crédito limitado, só duas entidades o concediam, na época, início da década de 80. Férias nos anos seguintes ficaram esquecidas no passado, carro teve de se aguentar mais um cinco anitos... enfim, não se passou fome, nem nada que se parecesse... o frigorífico continuou igual por dentro e por fora, mas coisas houve que tiveram de ser adiadas, como as que falei antes e outras, como jantar fora, roupas e sapatos, tiveram de ser racionadas!
A vida continuou, continuamos a ser felizes e os meus pais sempre dormiram bem!
Há uns anos atrás, quando casei e me propus a comprar um apartamento, fui ao banco, ainda com aquela imagem, da época em que os meus pais contrairam o empréstimo, e perguntei se tinha direito ao crédito. A resposta foi: 'Claro, mas só quer isso? Pode sempre pedir mais algum para as mobílias e electrodomésticos. É só...' E lá veio a explicação de como fazer e como justificar... enfim tudo facilidades!
Eu optei por pedir o que precisava mesmo e pagar o mais rapidamente possível mas... a carne é fraca, e o que fez a maior parte das pessoas a quem foram feitas estas propostas? Pediu mais, comprou um carro novo, mobílias novas... 'afinal o juro está tão baixo!', pensavam elas. ... Ainda foram de férias e jantaradas, roupas... do bom e do melhor!
Que aconteceu quando a taxa de juro começou a subir? O padrão de vida adoptado a não ser sustentável, a vergonha de assumir a falta de capacidade para responder a todos os compromissos, cartões de crédito esgotados, créditos pessoais para pagar mensalidades... enfim... uma história sem fim.... rematada com a crise!
Ufa, que alívio, agora já posso não ir de férias, tenho a crise para justificar! Já não preciso de dizer que vendi um carro porque não precisava dele...
Sim , a crise veio travar o enrolar do novelo, em que a vida de muitos se transformou!
Aprendam, e aproveitem o natal para voltar ao antigamente e dar presentes simbólicos, fazerem as vossas próprias decorações de natal (vejam aqui , por exemplo, boas sugestões) e usem o que já tem... olha que dourado com prateado até fica bem... é só juntar um lacinho vermelho e já está!
Em casa dos meus pais, e não só, pois na dos meus amiguinhos era igual, só se compravam coisas novas de natal, porque as antigas se partiam, as bolas, e se fundiam, as séries de lâmpadas... não era porque este anos usa-se... outra cor!
Passou a ser a desculpa que muitos estavam à espera para outras muitas decisões: despedimentos, não cumprimento de obrigações, denunciar de situações, enfim, não bastasse a palavra ser feia, ainda está pela rua da amargura!
E, afinal, de quem é a culpa? Sim porque, ela não é uma visita, má neste caso, que um dia chega à nossa porta e diz: cheguei!
Já todos sabíamos, ou se não sabíamos, tínhamos recebido mensagens, de que ela mais dia menos dia chegava... bastava olhar para os hábitos (maus) que tínhamos (temos) vindo a adquirir!
Tenho como exemplo, o de os meus pais, que compraram uma casa no início da década de 80 e do enorme sacrifício que foi ! Juro alto, crédito limitado, só duas entidades o concediam, na época, início da década de 80. Férias nos anos seguintes ficaram esquecidas no passado, carro teve de se aguentar mais um cinco anitos... enfim, não se passou fome, nem nada que se parecesse... o frigorífico continuou igual por dentro e por fora, mas coisas houve que tiveram de ser adiadas, como as que falei antes e outras, como jantar fora, roupas e sapatos, tiveram de ser racionadas!
A vida continuou, continuamos a ser felizes e os meus pais sempre dormiram bem!
Há uns anos atrás, quando casei e me propus a comprar um apartamento, fui ao banco, ainda com aquela imagem, da época em que os meus pais contrairam o empréstimo, e perguntei se tinha direito ao crédito. A resposta foi: 'Claro, mas só quer isso? Pode sempre pedir mais algum para as mobílias e electrodomésticos. É só...' E lá veio a explicação de como fazer e como justificar... enfim tudo facilidades!
Eu optei por pedir o que precisava mesmo e pagar o mais rapidamente possível mas... a carne é fraca, e o que fez a maior parte das pessoas a quem foram feitas estas propostas? Pediu mais, comprou um carro novo, mobílias novas... 'afinal o juro está tão baixo!', pensavam elas. ... Ainda foram de férias e jantaradas, roupas... do bom e do melhor!
Que aconteceu quando a taxa de juro começou a subir? O padrão de vida adoptado a não ser sustentável, a vergonha de assumir a falta de capacidade para responder a todos os compromissos, cartões de crédito esgotados, créditos pessoais para pagar mensalidades... enfim... uma história sem fim.... rematada com a crise!
Ufa, que alívio, agora já posso não ir de férias, tenho a crise para justificar! Já não preciso de dizer que vendi um carro porque não precisava dele...
Sim , a crise veio travar o enrolar do novelo, em que a vida de muitos se transformou!
Aprendam, e aproveitem o natal para voltar ao antigamente e dar presentes simbólicos, fazerem as vossas próprias decorações de natal (vejam aqui , por exemplo, boas sugestões) e usem o que já tem... olha que dourado com prateado até fica bem... é só juntar um lacinho vermelho e já está!
Em casa dos meus pais, e não só, pois na dos meus amiguinhos era igual, só se compravam coisas novas de natal, porque as antigas se partiam, as bolas, e se fundiam, as séries de lâmpadas... não era porque este anos usa-se... outra cor!
Sem comentários:
Enviar um comentário