quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Podes Vir...

Pronto, já pode vir... o 2009.

Já tenho os camarões tigre a marinar para grelhar, o o Dom Perignon bruto já está a refrescar, a mesa está posta a rigor e o vestido de seda na cruzeta para vestir depois de um banho... o último do ano!

Acreditaram!?

Nada disso!
Há camarões, sim, para grelhar, mas são daqueles... da promoção do Modelo... bem bons!
Champanhe? Nada disso... espumante Murganheira bruto, o bruto é que não dispenso, detesto espumante doce... para isso bebo coca cola... ou água!
A mesa, essa, está sempre a rigor. Se há coisas que não suporto é mesas mal arranjadas! A minha vai estar de verde e vermelho, vai ter umas velinhas e essa sim vai estar um bocadinho mais requintada que o habitual... mais porque há tempo para o fazer... e vontade!
O vestido? Esse está no armário e por lá fica até ser preciso, o que não é agora... agora vais ser tomar um banho, sim o último do ano e vestir um fato de treino quentinho e confortável para poder sentar-me em frente à lareira a comer as doze passas ( a única tradição de fim de ano que cumpro) na companhia dos meus focinhos, leia-se Tigra e Bono.

Estou a prepara uma noite como eu quero que seja, confortável, calma e acima de tudo sem ter de sair de casa... afinal não são todos que podem, por muito simples que desejem que seja, como é o meu caso, ter a noite de fim de ano que querem!

Desejos para 2009

Quando queremos mudar algo nas nossas vidas, arranjamos sempre um marco: 'A partir de Segunda feira vou deixar de fumar'. Claro que aproveitamos o fim de semana para fumar todos os cigarros do dia, do fim de semana e da semana seguinte. Realmente na segunda não fumamos, na terça também e até nos aguentamos até sexta, quando temos um jantar de amigos e vamos beber um copo a seguir... aí, damos uma 'passa', depois optamos por fumar só um... é um dia especial e 'O vício já passou. Aguento bem... amanhã volta ao mesmo.'. Bom quando acaba a noite já fumamos dois ou três cigarros convencidos de que controlamos a situação e que no dia seguinte tudo volta ao normal!
O passo seguinte para o 'regresso' é comprar um maço para trazer na carteira... 'Gosto de ter sempre...'
Bom, passadas duas semanas está a fumar novamente!
E, na minha opinião, isto acontece com tudo aquilo que nós achamos que devemos não fazer, mas que não conseguimos deixar de fazer: marcar datas para parar!
Então com a mudança de ano, é só decisões: deixar de fumar, fazer dieta, ter um filho, mudar de emprego... enfim... intenções!
Por isso, vou fazer como o meu Pai, que quando quer mudar algo, muda no imediato, nem espera pela hora certa, nem pelo dia seguinte... no mesmo instante!
Lembro-me, e falando ainda do hábito, não chamemos vício, pode ferir susceptibilidades.. comer chocolate pode ser vício, fumar... ninguém é viciado. Bom, o meu pai um belo dia depois de fazer uma micro radiografia, apercebeu-se que os seus pulmões estavam um bocado afectados pelos 25 anos de fumador, parte dos quais de dois maços diários!
Foi falar com o médico e saiu de lá com a decisão: deixar de fumar! Meu dito, meu feito, até hoje não pegou mais num cigarro!
Isso sim, é querer... as outras é gostar de... como se não dependesse de nós... como ganhar o euro milhões... e isto foi só um exemplo...

Por estas e outras como esta, este ano o meu desejo será só um: venha o que tiver de vir e que eu consiga gerir da melhor forma.

Aproveito para desejar um Bom 2009.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Há Sempre Uma Luz Branca

Ao ler no Blogue da Laurinda sobre todos os acontecimentos da vida da família dela nos últimos dias e a forma positiva como ela encara a situação, aliás, como deve ser encarada; lembrei-me de uma cena que se passou comigo há um bom par de anos, aliás... de décadas:
A partir do 10º passei a frequentar uma escola secundária longe de casa. Eu morava em S. Mamede de Infesta e a escola, a Secundária do Infante D. Henrique fica zona da Boavista, Av. Cinco de Outubro.
Para ir para a escola tinha de apanhar um autocarro, o 86, que dava uma volta enorme... demorava cerca de uma hora a chegar à escola. Tinha sempre a alternativa de ir em dois, que usando o caminho mais curto, mesmo sendo dois, demoravam menos tempo... corria era o risco de ter de esperar muito tempo pela ligação e aí não compensava!
Mas pronto, naquela idade o tempo é mais barato e por isso era sem stresse que eu ia naquele autocarro, até porque encontrava os meus antigos colegas, que apesar de andarem em escolas diferentes, como o autocarro dava uma volta grande, passava por quase todas as escolas...
Um belo dia, íamos a passar em frente ao Hospital de S. João, em plana Circunvalação, hora de ponta e... uma senhora atravessa a Circunvalação a correr, tropeça e cai em plena faixa de rodagem a 10 metros do autocarro. Os carros tiveram tempo de a contornar, a senhora levantou-se e continuou, parando depois no passeio para se recompor do susto, claro está!
Era hora de ponta, o autocarro também ia cheio, e no autocarro em unissono ouviu-se um 'Ahh!'. Eu nesse dia ia com um amigo meu, o Patarata, e saiu-me a seguinte frase, bem alto: 'Que sorte!' Todos olharam para mim, como dizendo em unissono: 'Que sorte!???' O Patarata olhou para mim e perguntou exactamente isso: 'Que sorte?! Estás tola?'
'Não, não estou tola. Ela só caiu... já viste se era atropelada. À velocidade que os carros passam a esta hora estava num bolo!'
O Patarata, que era um rapaz muito divertido, começou a rir-se às gargalhadas e disse: 'Só tu!'
As pessoas do autocarro, que continuavam a olhar para mim, umas encolheram os ombros, como a dizer 'É tolinha', outras acenaram com a cabeça, como dizendo:'Vistas as coisas assim, até tens razão!'
Esta cena, a da senhora a cair em plena via rápida, o que não desejo a ninguém, e a das pessoas dentro do autocarro a olharem para mim, não hei-de esquecer, mas também me recordo dela com orgulho em mim, pois a minha reacção deu provas da forma positiva como vejo as coisas... como elas devem ser vistas: ' Na escuridão há sempre uma nesguinha de luz... às vezes temos de procurar bem, mas que há, há!

E a Laurinda está a ir por este caminho, está a seguir a luz branca... sim Senhora!

Recordar Paul Newman


Segundo notícia avançada pela RTP, 'A Cinemateca Portuguesa vai lembrar ao longo de 2009 o actor Paul Newman'.
Boa notícia esta, pois Paul Newman não foi só uma figura bonita do cinema, foi também um grande actor que protagonizou e realizou grandes filmes que ficam para a história do cinema.

Bom, mas que era bonito era... digam lá se não era!



domingo, 28 de dezembro de 2008

O Sexo e a Cidade

Eu sei, que já todos viram, mas eu só vi agora... foi quando pude, que foi ontem à noite...
Sim, as meninas estão mais velhinhas... nota-se a diferença para 2004, mas nos também estamos!
Apesar de tudo, são quarentonas ( palavra feia!) todas enxutas e continuam em forma... as personagens e as actrizes!
Ah... e a Carrie, casou... e a Charlotte teve um bebé, uma menina... depois de ter adoptar uma menina asiática!
O mais fantástico, nestas quatro mulheres, é que apesar de casarem, namorarem, descasarem, engravidarem, ou seja fazerem tudo que é possível fazer... continuam a reservar lugar na vida delas para a amizade que as une...
É ficção, sim senhora, mas esta ficção, por vezes, a maior parte das vezes, não é tornada realidade porque não queremos, fechamo-nos demasiado nas relações e nas ralações!
Não faz mal nenhum um jantar de amigas (esta parte também não e fácil, não) de vez em quando... é tão fácil como querer um programa do tipo: jantar, cinema... ou melhor: começar pelo cinema, que nunca começa antes da 21h e depois vê-se...
O filme, este, O Sexo e a Cidade, é um filme light, na minha opinião, bem feito, com um argumento razoável, no seguimento da série, nesse aspecto acho que não tirou mérito à série, mesmo assim podemos tirar algumas 'lições' e a máis importante é não deixarmos de ser nós próprias, não nos deixarmos ensombrar com desculpas sobre os outros!

Está Bom É Para Isto...

... sentado em frente à lareira ( neste caso recuperador) a ler e a não fazer nada...


... consigo estar imenso tempo em frente à lareira a 'jogar ao sério' com o fogo!
Nem dou pelo tempo passar... os meu pensamentos levam-me para tão longe...e às vezes o regresso é tão brusco que quase entro em estado de choque!

Quando É que Esta Gente Vai Aprender?

Alguém me explica o que se está a passar?
Estamos em crise... Portugal a entrar em recessão... essa parte já percebi, ou antes, já ouvi muitas vezes!
Agora o que eu não percebo, é, perante o cenário de crise, como é que se compra tanto, como é que as pessoas se atropelam nas lojas... para comprar coisas que não são de primeira necessidade... ou será que roupa passou a ser bem de primeira necessidade ?!
Será que não aprenderam com os acontecimentos dos últimos meses?
Ah, já sei! A Euribor baixou, logo vão passar a pagar menos pelo crédito à habitação. A gasolina também está barata... já podem circular mais!
Bom, sendo assim, já podem gastar mais em extras... só é pena os bancos não estarem a conceder créditos para obras... senão era uma boa altura... pedia-se um crédito, trocava-se de carro... afinal já se estava a fazer o sacrifício quando a Euribor estava alta... continuava-se a pagar o mesmo...

Esta gente não aprende mesmo!

sábado, 27 de dezembro de 2008

Como Se Fosse Hoje!

Lembro-me como se fosse hoje!
As aulas já tinham começado em Outubro, mas eu decidira ir só nos primeiros dias de Novembro,.
Era segunda feira e a primeira aula do dia era Análise Matemática às 14h!
Cheguei já tarde e, como como ainda perdi tempo à procura da sala, quando a encontrei, a aula já tinha começado!
Bati à porta, e depois de ouvir um 'entre!' vindo de dentro, abri-a.
Assim como abri a porta, senti que tudo parou lá dentro! Vinte e poucos rapazes mais o professor por momentos ficaram a olhar para mim como se em choque estivessem!
Não, não é que eu fosse uma brasa, nem de longe, mas é que um mistério acabava de se desvendar: a única rapariga da turma tinha aparecido!
E logo na aula de análise, onde o professor tinha uma predilecção por meninas, tendo inclusive a fama de as beneficiar nas notas: nunca nenhuma rapariga tinha chumbado com ele!
Se é verdade ou não, não sei...eu passei, mas Matemática não era problema para mim, qualquer que fosse o professor!
As coisa voltaram ao normal, eu sentei-me num lugar que estava livre na ponta de uma fila e, ali fiquei atá ao final da aula!
E assim foi até ao final das aulas daquele dia. Entretanto fui 'metendo' conversa com os colegas, pedindo apontamentos e ambientando-me!
No final da tarde, saí das aulas, tomei o caminho a pé até à paragem do autocarro. Quando o autocarro para minha casa chegou, o sete, entrei! Parecia cheio, olhei para o fundo do autocarro à procura de um lugar...nada de lugares, mas ao fundo vi alguém que reconheci! Um rapaz magro, alto. Vestia uma gabardina azul e tinha uma mochila vermelha e preta. Sorriu para mim...mas quem era? Pois era um dos rapazes da minha turma, um dos vinte e tais, um dos muitos que não tinham falado comigo...ainda!
Consegui chegar junto dele, disse-lhe olá e perguntei-lhe:
-Moras em S. Mamede?
-Não, moro na Ponte da Pedra. Sou do Alentejo e estou a viver em casa de uns tios, respondeu-me ele,
-Pois é que eu não te conheço de S. Mamede!

Depois disso teremos trocado mais algumas palavras antes da minha saída. Mas muitas trocamos nos dias, nas semanas, nos meses e nos anos seguinte e...muitas mais haveremos de trocar nos dias, nas semanas, nos meses e nos anos que vierem!

Esta é a história verdadeira de uma verdadeira amizade. Escrevi-o a primeira vez há uns meses atrás num outro blogue e voltei a escrevê-lo em 15 de Setembro, data de aniversário do emu Amigo.

Agora volto a publicá-lo para a
Fábrica de Histórias

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Apagão

É sempre assim, o que põe a maioria das pessoas alegres, felizes... a mim deprime-me!
O Natal é um caso. Por mais que tente, até porque não tenho o direito de 'estragar' a festa às pessoas de quem gosto, não consigo!
Hoje, aqui estou eu, a queimar o último dia da minha primeira semana de férias, a vegetar pela casa! De manhã ainda saí, mas pouco andei por fora.. acordei com uma daquelas dores de cabeça... gripe? Fígado? ...sei lá, só sei que já tive de recorrer à caixa da Aspirina e, como não passava, daí eu a achar que é fígado ou vesícula, tomei um Guroson... aí sim melhorei consideravelmente... mas tenho andado o dia a sopa e chá... para eu não tomar café, vejam só como me sinto!
O pior é que nem comi nada de especial! Não gosto de rabanadas, não gosto de queijo... logo gorduras e fritos não comi... chocolates também não, o que é de admirar!
Bom, já está a melhorar, mais uns dias a chá e sopa e isto vai ao normal!
Tudo isto para vos dizer que a vontade de cá vir é pouca! E tanto queria escrever a história para a Fábrica de Histórias!
P.S.: Não comecem, como a minha mãezinha, a pensar outras coisas, tá? Não é nada disso, de certezinha absoluta!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


Blogues Temáticos

Olá
O L. é uma apaixonado por Filatelia e Numismática. Há cerca de dois meses criou um blogue dedicado aos selos da Ilhas Faroe. Desta vez foi Macau. Os posts estão e Português e inglês e, para além de selos, há referências a usos e costumes relacionados com os países dos selos. Promete para breve um de Numismática, onde será possível fazer troca, também de moedas de euro... nem imaginam os milhares de moedas de euros circulam em trocas e vendas!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Coisas de Natal: 24 de Dezembro é Dia de 'Banano' e Banana no Bananeiro


Já se tornou tradição, este hábito que os Bracarenses adquiriram, há mais de quatro décadas: no dia 24 de Dezembro, por volta das 17h00, reunirem-se no número 26 da Rua do Souto, na Casa das Bananas, para beber 'um banano' e comer uma banana da Madeira.
Tudo deve ter começado (ninguém me deu certezas), há quatro décadas, pela reunião de um grupo de amigos, neste estabelecimento, para beber um copo de Moscatel de Setúbal, o 'banano' e comer uma banana da Madeira.
Isto numa época em que bananas e moscatel eram luxo e não era para todos os dias!
Palavra puxa palavra e, hoje em dia, todos os anos no dia 24 de Dezembro a partir da 17h00 torna-se impossível circular naquela artéria da cidade de Braga!
Aqui fica uma foto de um dia normal, esta manhã, deste estabelecimento... amanhã nada será assim!

Para Todos FeLiZ nAtAl

Pedi aquele Senhor gorducho que veste vermelho e se faz transportar num trenó puxado por renas, a quem chamamos Pai Natal, que deixasse nos vossos corações uma mão cheia de PAZ e outra de SAÚDE.
*
***
****
*******
***********
***************
*****************
********************
************************
*******FeLiZ nAtAl*******
******************************
||
||
||||


(para quem tem de fazer viagens nesta época, votos de uma boa viagem)

Fica aqui também um presente do DESVIOS para todos vós.

(Podem passar para os vossos blogues, é o meu presente de Natal)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Os Carteiros Gulosos

Esta notícia dá o guião perfeito para um filme americano... daqueles com que nos entretemos ao Domingo à tarde na SIC e na TVI!
O início seria os carteiros na central de distribuição a olhar, com um ar guloso, para o bolo. É então que tem a genial ideia de colocar a morada do destinatário do bolo numa outra encomenda, que por acaso, e só por acaso, é um DVD que tem de ser entregue num banco da Europa. Esse DVD, que tem informação altamente confidencial....
Como o DVD não chega, o banco põe FBI de alerta, ao mesmo tempo que os destinatários do bolo, fazem queixa à polícia do roubo do bolo!
...querem melhor?
Ah, e o titulo: Os Carteiros Gulosos

Sol, Animação e... Um Sorriso



O Sol presenteou-nos com a sua presença, as autoridades com animação de rua... e quem passava retribuia com um sorriso.
Parecia tudo tão mais fácil, naquele Sábado...e com tão pouco!

Coisas de Natal:Consoada (Antecipada)

No Sábado, foi o primeiro Jantar de Natal de Família, ou antes, Noite de Consoada, aquela parte de Família que a vida nos oferece e que é tão boa!
Pois fui jantar a casa dos meus compadres. Todos os anos o fazemos uns dias antes do NAtal... este ano até fizemos dois: um primeiro cá em casa a que chamamos pré-Natal, este, e o de Sábado em que houve troca de prendas.
Ambos correram muito bem. O primeiro acabou a ver o filme Polar Express e o segundo a trocar prendinhas, para alegria da miudagem!
O meu compadre, que anda todo entusiasmado com a blogosfera e com as máquinas de fazer pão, decidiu fazer a reportagem do jantar e publicar no blogue do pão , do qual somos membros.
Está tão bem feita a reportagem e como o que está feito não é preciso voltar a fazer, aqui está o relato de uma verdadeira Noite de Consoada, nas palavras do Montélio:

Este ano foi diferente: teve reportagem apurada. Aqui vos deixamos reflexos dessa noite.


Verifiquem na primeira foto os elementos pão e vinho. O primeiro trata-se de um exemplar eléctrico já muito famoso e sempre gostoso (é devido a este que me permitem publicar aqui "ceninhas"). O segundo elemento é o vinho de Colares. Para quem não se situa, Colares fica pertinho de Sintra. É lindo de se ver e também de se beber com prazer. Foi colhido precisamente lá, na Adega Regional de Colares, para onde vão todas as uvas daquela pequena região demarcada. A foto seguinte foi tirada mais de perto da garrafa.


Vou-vos transcrever o que dizia no rótulo traseiro da mesma:

Demarcada em 1908, a região de Colares ainda hoje produz as suas uvas sem recorrer aos porta-enxertos americanos. Em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais, nas manchas de areia de duna, entre a Serra de Sintra e o Oceano Atlântico, encontram-se as pequenas vinhas trabalhadas artesanalmente. A casta predominante neste admirável vinho é a 'Malvasia de Colares', a qual, juntamente com o tipo de solo e o sistema de condução das videiras, origina um produto exclusivo desta Região Demarcada. Deve ser servido fresco e acompanhar preferencialmente pratos de peixe. Foram produzidos 4800 garrafas, cabendo esta o n.º 1296.

Ora precisamente, que melhor peixe que um riquíssimo bacalhau com todos para acompanhar com tão distinta pinga! Podem verificar na foto seguinte o que acabo de escrever.
O Bacalhau trouxe um amigo: o polvo. Simpático... e regado com molho quente, feito com azeite de Moura e alhos de Mondim de Basto.

Acabadas as tertúlias do bacalhau vieram os doces. Ora vejam...


Em primeiro plano está um pudim de laranja que quem o come nunca mais o esquece.

E por fim, um café à maneira, de balão (deu-se folga à Nespresso), acompanhado de uma fatia de bolo rei da padaria de Dume ou de uma telha (ver a foto seguinte, ao lado da máquina do café), da pastelaria VilaVerdense (experimentem... já são famosas em Évora).


Para a reportagem ficar completa falta dizer que foram utilizados instrumentos da casa CARDONA da Covilhã. Boas recordações...

A todos umas Boas Festas. E, acrescento eu agora, que tenham uma Noite de Natal tão bonita, tão harmoniosa, tão tudo de boa...no mínimo, como foram estas duas noites, que foram PERFEITAS!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Coisas de Natal: Presépio, O do Convento de Santa Marinha


Na Pousada de Santa Marinha, respirava-se Natal por todo o lado.
Uma das Árvores já publiquei aqui, agora apreciem o Presépio... tradicional, simples e lindo... como deve ser.


A Pousada de Santa Marinha fica em Guimarães faz parte das Pousadas Históricas e... vou dedicar o mês de Janeiro às Pousadas de Portugal que conheço. Será a minha opinião e as minhas fotos.

Férias, Google Holiday Doodle


Estou de férias! Duas semanas sem pensar no trabalho, sem ter de aturar Checos, Alemães, Alemães, Alemães, e certas e determinadas pessoas, sobre as quais é melhor não ser muito explicito, pois este blogue está-se a tornar conhecido e convém alguma discrição, ? Não é que a verdade não seja para dizer, mas pronto, não vamos dar importância ao que não interessa... 'Preocupa-te com quem gostas, fala de quem gostas e luta pelo que gostas. De quem não gostas e do que não gostas, ignora, não percas tempo... ele, o tempo, é pouco para a outra parte!'


Vou aproveitar par NÃO FAZER NADA! Fazer nada não será bem, mas fazer SÓ SE ME APETECER E QUANDO ME APETECER!


E nem de propósito, fui ao Google para arranjar uma foto para o post e não é que encontrei o logo do Google do Happy Hollydays?
Perfeito!

A Mensagem

Que dia!
Pedro tinha passado o dia com a Avó e a prima Rafaela, com os preparativos de Natal.
Ir ao sótão buscar as coisa, limpar o pó, ir ao monte com o Pai buscar musgo, sim porque, como dizia o Pai, Presépio, que é Presépio tem que ter musgo natural!

Estava mesmo exausto! Tinha sido uma verdadeira aventura, até porque, apesar dos seus dez anos, nunca tinha visto nem uma árvore de Natal, nem um Presépio na casa da Avó!

A mãe explicara-lhe que desde a morte da tia Gertrudes, a Avó nunca mais tinha tido disposição para as decorações de Natal!
A tia Gertrudes era a irmã mais nova da Avó, que sempre vivera com ela. Mesmo quando a Avó casou, ela foi viver com ela. Acompanhou a Avó em todos os momentos, bons e maus: o casamento dos avós, o nascimento do Pai, de quem era madrinha, o nascimento dos tios e … na doença do Avô que o prendeu a uma cama durante quase cinco anos!

Num dia de Dezembro, há precisamente onze anos, vésperas de Natal, estava a tia Gertrudes sentada no seu cadeirão junto à lareira, quando foi atacada por uma forte dor de cabeça. A Avó só a ouviu gritar e, quando a encontrou já estava desmaiada! Deste estado nunca mais recuperou, foi para o hospital, onde ficou em coma, vindo a falecer duas semanas mais tarde!

Naquele ano não houve Natal naquela casa. Ainda para mais, a tia Gertrudes era a alma do Natal naquela casa: era ela quem preparava a árvore, o presépio e, na Noite de Natal, quando o pai e os tios eram pequenos, era ela quem distraía a miudagem, para que a Avó pudesse colocar os presentes na lareira! Sim, porque naquela época quem trazia os presentes era o 'Menino Jesus' e tinha-se que pôr o sapatinho na lareira!

No ano seguinte, com o nascimento de Pedro, as tensões ficaram um bocado mais aliviadas. A atenção e os cuidados que se tem de dispensar a uma criança de meses desvia os pensamentos das coisas más...

Mesmo assim naquele ano não houve decoração de Natal. No ano seguinte, quando Pedro já dava uns passos e nasceu Rafaela, também não… só mesmo agora, uma década depois e só mesmo Pedro e Rafaela para convencerem a Avó!

'Agora sim, ao fim de mais de dez anos, há Natal!', comentou o tio Alfredo, ao chegar a casa e deparar-se com toda a azafama à volta da árvore e do Presépio!

Quando foi ao sótão buscar as coisas de Natal, encontrou um baú cheio de livros, livros antigos, que tinham sido dos avós, do pai e dos tios. Um deles chamou-lhe particularmente a atenção: 'Fantasmas de Natal'

Com o consentimento da Avó, levou o livro para baixo e guardou-o no quarto para o ler mais tarde... 'Logo, antes de adormecer,vou lê-lo'- pensou.

Assim foi, estava para se deitar e ao passar junto à cómoda pegou no livro e colocou-o em cima da mesinha de cabeceira. Enfiou-se na cama, apagou a luz do tecto e acendeu a da mesinha. Colocou mais uma almofada nas costas para ficar mais confortável, puxou a roupa da cama um pouco para cima, para não apanhar frio, e pegou no livro.

Era um livro muito antigo. Tinha ar de ter sido lido muitas vezes... A capa era de couro e a lombada de tecido verde escuro, que começara a assemelhar-se a preto de tanto pó que tinha.

Na lombada e na capa tinha escrito a ouro :'Fantasmas de Natal'. O nome do autor, pouco visível estava só na capa. Numa tentativa de o perceber, Pedro passou a mão por cima dele e, no momento em que esfrega a capa, um vulto luminoso sai do seu interior, a movimentar-se como se fosse uma nuvem de...luz.

Pedro, assustado, arregalou os olhos, fincou as costas na cabeceira da cama e abriu a boca para gritar... mas o grito não saiu! O susto deixou-o sem voz! A sombra, dirigiu-se para os pés da cama, sentou-se e sorriu-lhe. Não tinha braços, não tinha cabelo... só olhos e boca e...era branco, luminoso...era um fantasma! Ele tinha na frente dele um fantasma e não conseguia gritar e não tinha por onde fugir! Continuava sem conseguir gritar.Gritar! Nem pestanejar conseguia, quanto mais gritar! Tinha um Fantasma no quarto! Um Fantasma!

O Fantasma sorriu-lhe e disse-lhe: 'Olá, Pedro'- 'O Fantasma fala! O Fantasma sabe o meu nome!' -Pensou Pedro, encostando-se ainda mais, como se fosse possível, à cabeceira da cama e arregalando ainda mais os olhos. 'Não tenhas medo'.-contimuou.-'Eu não te vou fazer mal, eu sou o Fantas.

Finalmente Pedro conseguiu pestanejar e articular: 'Como sabes o meu nome?!

-Eu sei tudo, respondeu Fantas.

-Mas como?

- Eu já vivo nesta casa há muitos séculos. Era amigo do teu avô, do teu pai e dos teus tios e agora estava à tua espera...

-À minha espera para quê!?-perguntou Pedro, agora mais calmo...

-Para te contar histórias, histórias fantásticas de Natal. Histórias de meninos do mundo inteiro, que tem Natais diferentes do teu.

-Mas para que quero eu saber isso?-perguntou-lhe Pedro, agora ligeiramente irritado.

-Para saberes que há outras realidades, que há um Mundo para além do teu. Que há meninos que não tem prendas no Natal, porque não têm dinheiro e que há meninos que têm tudo e não sabem dar valor a nada. A minha missão nesta família é a de ensinar as crianças da família a dar o devido valor ao que têm, quer seja pouco, quer seja muito. A nunca valorizarem mais o que não têm, menosprezando o que têm, quando, por muito pouco que seja, há sempre alguém que ainda tem muito menos e suspira pelo vosso pouco!

-Também vais contar essas histórias à Rafa?

-Sim, vou. Tu vais ter a missão de passar a livro para a tua prima para que ela possa ouvir, também, as minhas histórias!

-E quando me vais contar essas histórias?

-Sempre que quiseres. Basta pegares no livro, passar a mão sobre o título e eu apareço para te contar uma história...

-E não me vais fazer mal?

-Claro que não! Pelo contrário, só bem. Vou ensinar-te a dar valor ao que tens e a quem és!

-Pedro, filho, deita-te. Estás aí todo torcido- Era a Mãe, que viera ver como ele estava e tentava fazer com que ele se deitasse direito na cama, ao mesmo tempo que lhe tirava uma das almofadas das costas.

-Mãe, és tu?

-Claro que sou eu, quem querias que fosse? Está aí todo torcido, enfiado nas almofadas agarrado ao livro. Estás tão cansado que nem o abriste! Dorme. Amanhã lês o livro...

Enquanto a mãe lhe tirava o livro das mão, Pedro perguntou:

-Mãe, é verdade que há meninos que não têm prendas no Natal?

-Há sim, Pedro, há meninos que não têm prendas no Natal, mas agora dorme...

-Mas Mãe, então não têm Natal!

-Pois não filho, não têm Natal...agora dorme, que é tarde...

-Mãe...

A Mãe já tinha saído do quarto...

Pedro aconchegou a roupa e com as palavras de Fantas a martelar-lhe na mente adormeceu:

...há meninos que não têm nada, há meninos que não têm nada...


História escrita para a Fábrica de Histórias

Nota: Este post foi 'assombrado' por algo inexplicável que pôs o texto às cores e eu não consigo corrigir...


sábado, 20 de dezembro de 2008

Pensar Alto: E Depois Não querem que Eu Reclame!


Tenho hoje o primeiro jantar oficial de Natal em Família (aquela que a vida nos oferece, não a de sangue, as melhores, a maior parte das vezes!).
Como ainda me faltavam algumas prendas, resolvi ir ao centro comercial comprá-las. Eram duas e nas duas lojas onde fui, a postura das empregadas foi a mesma... Comecei por entrar na Zara kids, e quando precisei de uma empregada para me informar sobre a existência de um tamanho... uma estava a receber na caixa e outra, que era outro, estava ao telefone! A loja cheia e este o preparo!
Perguntei à da caixa quem me podia ajudar.
A resposta:' A minha colega que anda por aí... é loira e tem cabelo aos caracóis'.
Bom , lá vou eu procurar no meio daquela gente toda... nem foi difícil, porque uma loira de cabelos aos caracóis vinha a sair de um sítio suposto ser o armazém.

Dirigi-me a ela com a peça na mão e, antes de abrir a boca, veio logo a resposta:' Só temos o que está exposto!'
Eficiência... assim uma empregada é realmente suficiente! Lá fui escolher outra coisa... não fosse o em cima da hora, eu dizia-lhe, mas também é bem feito para quem deixa para a última... tive o mês inteiro!
Escolhi, então, outra peça e fui para a caixa. Uma fila enorme e o colega continuava ao telefone... sem stress, é Sábado e a maior parte das pessoas entrou ontem de férias, ´tásse´bem! Esperei na fila e quando chegou a minha vez, passei-me! Disse que era para oferta.
A resposta foi. 'Tá bem, eu coloco-lhe o papel do embrulho junto'. 'Não vai embrulhar?'-perguntei. 'Não, estamos a fazê-lo, estamos a dar os sacos e depois as pessoas embrulham em casa!'. 'Pelo menos ao talão de troca, sem preço, tenho direito?'-perguntei já com ar de troça. 'Ah, sim, já estou a emitir!'
E pronto, lá vim eu com a prenda e o embrulho para fazer em casa... e foi se quis!
Da segunda prenda, foi a mesma coisa, com a agravante de o saco plástico onde meteram a prenda e o embrulho, ser pequeníssimo, a prenda estar toda amarrotada e ainda ter de a passar a ferro antes de a embrulhar!

Agora pergunto eu: Que raio de sociedade é esta? Onde está o brio profissional destas empregadas? E o respeito pelo cliente?

Uma época que deveria ser de mais atenção para com os outros, carinho, é o quê? O que é isto?!!!!!!!!!!!!!
Sabem que mais? Vou passar a prenda a ferro, embrulhá-las, tomar um
banhito e preparar-me para ir jantar com a família! É ou não uma época em que o consumismo é a palavra de ordem?

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Precisa-se Com Urgência



Só queria ter uma poção mágica que me pusesse a dormir na Terça feira e me acordasse no Sábado. Alguém conhece? Please!!!!!!!!!!! Precisa-se com urgência!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Tal e Qual Assim!

Esta mensagem recebi de um colega e mostra na perfeição o que está a acontecer neste momento com o mercado financeiro...

Uma vez, num pequeno e distante vilarejo, apareceu um homem anunciando que compraria burros por 10€ cada. Como havia muitos burros na região, os aldeões iniciaram a caçada. O homem comprou centenas de burros a 10 € e como os aldeões diminuíram o esforço na caça, o homem anunciou que pagaria 20€ por cada burro.

Os aldeões foram novamente à caça, mas logo os burros foram escasseando e os aldeões desistiram da busca. A oferta aumentou então para 25€ e a quantidade de burros ficou tão pequena que já não havia mais interesse em caçá-los. O homem então anunciou que compraria cada burro por 50€! Como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos burros.
Na ausência do homem, seu assistente propôs aos aldeões:
- "Sabem os burros que o homem comprou de vocês? Eu posso vendê-los a vocês a 35 cada. Quando o homem voltar da cidade, vocês vendem a ele pelos 50 que ele oferece, e ganham uma boa bolada".
Os aldeões pegaram suas economias e compraram todos os burros do assistente.
Os dias passaram, e eles nunca mais viram nem o homem, nem o seu assistente, somente burros por todos os lados.

Entendeu agora como funciona o mercado de ações?

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Coisas de Natal: Presépio, O Meu



O meu Presépio é um bocadinho diferente do habitual.
Tudo começou pela compra das figuras em barro, numa loja de santos, na Rua de Santa Catarina, no Porto.
Era, e é, um presépio muito simples, constituído pela Nossa Senhora, pelo São José, o Menino Jesus, a vaca e o burro.
No ano seguinte resolvi voltar à mesma loja para comprar os Reis Magos...Gaspar, Baltazar e Belchior. Havia, em barro, como o que eu já tinha, mas numa escala maior!
E agora, que fazer? Ainda por cima era suposto os Reis estarem num plano que parecesse mais distante!
Como há sempre uma solução para (quase) tudo... aqui está ela, na versão de 2004. A de 2008 ainda não foi fotografada.

A solução foi muito simples. Mandei fazer uma caixa de madeira, envernizei-a com verniz com tonalidade de cerejeira e pronto!
Posso assim dar-lhe a decoração que quero. Este ano, no de 2004, forrei o fundo da caixa com musgo, natural, e as paredes com um papel com estrelinhas ( que usei mais uns anos!) e heras.


Um Postal de Paris


O que há uns anos atrás só desta forma seria possível:
-Então querida, como foi o fim-de-semana?
-Foi fantástico, mas estou cansadérrima, veja lá que fui a Paris... às compras.

Hoje em dia também o é assim:
-Então pá, que tal o fim de semana?
-Foi porreiro, fui até Paris.

Pois hoje em dia, graças às Low Cost, estas duas versões de diálogo são realidade:
Um colega meu, esteve no fim de semana em Paris e mandou-me um bocadinho daquela cidade maravilhosa, neste postal
Vivam as Low Cost... viajar é um direito que nos assiste a todos!




Ai que saudades de Paris!
Je t' aime, Paris!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

As Cozinheiras de Livros... Ganhei-o!


Há uns dias atrás, o Blogue 'Os Livros' lançou este desafio:

E se, um dia, os livros acabassem e não houvesse nada de novo para ler?

As cinco melhores respostas valiam um livro: As Cozinheiras de Livros

A minha resposta foi:

Ninguém ia saber, porque antes de acabarem os livro, já tinham acabado as pessoas que os lêem... afinal são elas quem os escrevem! Tipo ovo ou galinha: quem nasceu primeiro...


Hoje, quando regressei, tinha este email:

Obrigado por ter participado e pela sua resposta.

Por ter sido um dos cinco participantes mais criativos irá receberá, em sua casa, um exemplar de As Cozinheiras de Livros, de Margarida Botelho, oferecido pela Editorial Presença.

Peço, por isso, que me envie a sua identificação e morada, para procedermos ao envio da obra.

Mais uma vez parabéns!

O Crítico, Blog Os Livros


Com esta não contava eu, se bem que quando concorremos a algo é para ganhar, mas...

...o Natal chegou mais cedo. Obrigada.