Num passado muito recente, mas que parece tão longínquo dada a velocidade com que a tecnologia tem vindo a evoluir; quando só havia jornais, rádios e televisões, e não havia blogosfera; quando alguém enviava um comentário para um desses orgãos de comunicação... era cá um orgulho ver a nossa carta publicada e comentada! Era uma sensação de ter sido 'ouvido'!
Agora, com a blogosfera, dos meus passeios, apercebo-me exactamente do contrário: as pessoas lêem e comentar, nada!
Raros são os posts que ultrapassam os 10 comentários, muito poucos são os que tem menos de cinco e 'sem comentários' são a sua maioria!
Mesmo os blogues mais conhecidos, é o caso do da Laurinda Alves, que tem visitas na ordem das 1000 visitas diárias, a percentagem de comentários é pequeníssima: 10/15 comentários... há casos pontuais em que tem 30/40... já vi 100, mas raramente.
Uma outra coisa de que me apercebi, é que os blogues de mulheres e visitados por mulheres, onde são relatadas as preocupações da mulher mãe, mulher esposa, mulher dona de casa, são os que atingem maior percentagem de comentários! Aí sim, já vi posts com cento e muitos comentários e em curto espaço de tempo!
É uma pena que as pessoas não aproveitem mais para 'dialogar' na blogosfera. Seria muito mais interessante, para além de estarem a perder a oportunidade que dantes não existia!
... e afinal termos com quem falar também precisa-se às vezes... não é só para quem falar...
... ou os Bloguistas são solitários?.. ou a Blogosfera é um muro de lamentações?
Contra mim falo, pois, tal como digo quando me apresento 'Como tenho mais para dizer do que os outros tem tempo para ouvir... aqui digo tudo que me apetece para quem souber ouvir!'
1 comentário:
O problema é ter tempo para comentar nos blogs todos que visito. Se o fizesse, não teria tempo para mais nada. Por isso só de vez em quando comento. Como hoje.
Pessoalmente, não me queixo. Já tive tempos em que atingia facilmente os 40 comentários, mas depois deixei de ter tempo para responder a todos e muitas pessoas deixaram de comentar, embora me continuem a visitar.
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